sábado, 5 de novembro de 2011

Saudita oferece recompensa de US$ 1 milhão por sequestro de algum soldado israelense


O saudita Aid Al Qarni afirmou que o Facebook apagou uma mensagem sua em que oferecia uma recompensa de US$ 100 mil para quem sequestrasse um soldado israelense - oferta que o príncipe saudita Khaled Bin Talal aumentou depois para US$ 1 milhão. Em sua conta na rede social, Qarni escreveu que “os ladrões sionistas e seus ajudantes” apagaram suas palavras depois que a administração do Facebook desativou sua página durante horas e informou por e-mail que seus comentários poderiam pôr em risco a vida de outras pessoas.
FONTE: 

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

AVRAHAM FRIED e LIPA SCHMELTZER



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SHABAT SAHALOM

TRABALHO E FAMÍLIA


Talvez não estejamos passando tempo suficiente com a família nem em nossas buscas espirituais. Estamos tão ocupados com as obrigações profissionais que não encontramos um momento livre para essas coisas.


Um turista chegou certa vez a um hotel onde havia um aviso: “Não há vagas.” Pediu um quarto e foi informado que não havia nenhum disponível.


“Há mais de 300 quartos nesse hotel”, disse ele. “Deve haver algum quarto vago.”


“Desculpe, senhor, mas todos os quartos estão ocupados”, disse o funcionário.



“Não me diga que se o Presidente chegasse aqui hoje vocês não encontrariam um quarto para ele”, disse o homem.


“Bem, para o Presidente teríamos de encontrar uma acomodação.”


“Pois então!” disse o homem. “O Presidente não está vindo. Você pode dar-me o quarto dele.”


Você não tem tempo para a família porque está ocupado com seu trabalho. O que aconteceria se, D’us não o permita, você tivesse um infarto e não pudesse mais trabalhar tantas horas? Teria que trabalhar menos, certo?


Graças a D’us você não teve um infarto. Reduza as horas de trabalho e passe mais tempo com a família. Você tem tempo, apenas não sabe disso.


Reserve o quarto do Presidente.


FONTE:

Dando Nome ao Bebê


Por Aron Moss
 
Pergunta:
Minha mulher entrou no sétimo mês de gravidez, e começamos a discutir nomes para nosso bebê. Ela deseja algo tradicional, mas eu quero que meu filho seja um indivíduo e estou pensando em algo mais exótico. O que diz o Judaísmo sobre dar nome a um filho?

Resposta:
Escolher um nome não é tarefa fácil. O nome da pessoa não é uma mera etiqueta, pois expressa a essência do portador. As letras que formam seu nome, seu som e seu significado são descrições de sua alma. Somente um profeta tem a visão e a perspicácia para saber que nome combina com a alma de seu filho.
Você é este profeta.

A Cabalá ensina que os pais recebem uma profecia temporária para escolher o nome certo para o filho, Este lampejo de perspicácia pode chegar a qualquer hora, mas quando vem, você sabe que escolheu o nome certo. Um determinado nome começa a aparecer na sua cabeça e gradualmente o influencia. É uma inspiração Divina, levando-o a dar o nome que realmente pertence ao seu filho.

Para uma alma judia, o nome da alma está em hebraico. O hebraico é o idioma original, sagrado, o idioma que D’us usou para criar o mundo. Os nomes hebraicos têm significados elevados, têm múltiplas camadas, há tantas pessoas com o mesmo nome mas mesmo assim cada qual é única, dependendo de qual camada de significado sua alma expressa. Ser chamado pelo seu nome hebraico desperta a alma para ser mais manifesta em sua vida diária.

Examine os nomes dos grandes personagens da História Judaica, ou nomes de avós falecidos. Se algum desses nomes “saltar” para você, isso pode indicar que a criança tem uma centelha da alma daquela pessoa, e vai imitar os traços positivos daquela pessoa. A alma tende a continuar na mesma família, e uma criança que recebe o nome de um ente querido que se foi continuará a carregar aquela chama.

A originalidade não deveria ser um fator decidivo na escolha de um nome. Tentar ser diferente de todo mundo significa basear sua escolha em todo mundo. Isso não pode ser chamado de individualidade. Porém dar ao seu filho um nome hebraico com o qual tanto você quanto sua mulher concordam, significa dar um nome que é verdadeito para a alma única de seu filho.

Lembre-se você não está apenas dando nome a um bebê. Está também dando nome a um adolescente, um adulto e um cidadão idoso. Os nomes da moda de hoje estarão ultrapassados quando seu bebê estiver ganhando os dentinhos. Os nomes hebraicos têm permanecido em voga por 4000 anos. Use sua chance de ser profeta por um dia, e escolha um nome que descreva a alma de seu filho.

Fonte:

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Brit Milá: Trauma ou alegria?


(In)Decisão
Nenhum outro costume, hábito ou ritual tem atravessado tantas eras e vencido tantas perseguições. A circuncisão seja na paz ou na guerra, tem sobrevivido, de Avraham Avinu até os dias de hoje.
Atualmente, no entanto, muitos judeus têm deixado de realizar a mistvá de Brit Milá em seus bebês, um dos mais antigos preceitos ordenados por D'us na Torá. Alegam as mais diversas razões para isto, indo desde trauma psicológico, diminuição da tolerância à dor até a diminuição do desejo sexual.
Sem base científica, ou fatos que apontem para qualquer uma destas conclusões, o resultado tem sido desastroso. Estes mitos e medos transformam-se em desafios onde a única lógica na decisão a tomar é a proteção natural que pais desejam garantir ao futuro e ao bem estar de seus filhos.
"Porque eu deveria fazer o brit milá em meu filho? É cruel. Não posso fazer algo tão bárbaro que o marcaria psicologicamente para o resto da vida!"
"Por que o faria sem dar-lhe o direito de escolha?"
"Este procedimento é arcaico, fora de moda e arriscado."
"Não sou religioso e nem acredito nisto. Estaria sendo hipócrita!"
Mas porque, antes de tomar qualquer iniciativa ou decisão, não escutam o outro lado da questão? Afinal, deve haver prós, senão, nenhum judeu, e felizmente ainda há muitos, arriscariam a vida emocional de seus filhos submetendo-os ao Brit Milá.
Então, que tal dar uma chance?
Do ponto de vista médico
Um estudo no New England Journal of Medicine (1990) registrou uma taxa de complicação por volta de 0,19% quando a circuncisão é realizada por um médico. Quando é feita por um mohel, a taxa cai para 0,13%, aproximadamente 1 em 1.000. Quando ocorre uma complicação, geralmente trata-se de sangramento excessivo, que é facilmente contornável. Nenhum outro procedimento cirúrgico chega a tais índices de operações livres de complicações. Um estudo mostrou que em torno do oitavo dia, os níveis de protombina atingem 110 por cento do normal.
Uma razão pela qual há tão poucas complicações envolvendo o sangramento deve-se aos agentes coaguladores mais importantes, a protombina e a vitamina K, quando não atingem os níveis máximos no sangue até o oitavo dia de vida. Os níveis de protombina são normais ao nascer, caem a níveis muito baixos nos dias seguintes, e voltam ao normal no fim da primeira semana. Um estudo demonstrou que por volta do oitavo dia, os níveis de protombina atingem 110% do normal. Nas palavras do Dr. J. Quick, autor de diversas obras sobre controle de hemorragia, "Não parece acidental que o ritual da circuncisão fosse adiado até o oitavo dia pela Lei Judaica." Além disso, a circuncisão é conhecida por oferecer proteção praticamente completa contra o câncer peniano.
Segundo um recente artigo no New England Journal of Medicine, nenhum dos mais de 1.600 homens com este tipo de câncer no estudo tinham sido circuncidados na infância. Nas palavras dos pesquisadores Cochen e McCurdy, a incidência de câncer peniano nos Estados Unidos é "praticamente zero" entre homens circuncidados.
Diversos estudos relataram que meninos circuncidados tinham de 10 a 39 vezes menos probabilidade de desenvolver infecções do trato urinário durante a infância que meninos não circuncidados. Além disso, a circuncisão protege contra bactérias, fungos e infecções parasitárias, além de uma série de outros problemas relacionados com a higiene. A taxa extremamente baixa de câncer cervical em mulheres judias (de 9 a 22 vezes menor que entre mulheres não-judias) é atribuída à prática da circuncisão.
Como resultado de estudos como esses, diversas organizações médicas de prestígio reconheceram os benefícios da circuncisão, e a Associação Médica da Califórnia tem endossado a circuncisão como uma "efetiva medida de saúde pública."
No entanto, não é por nenhuma destas razões que realizamos a mitsvá de Brit Milá.
Uma conexão espiritual
A circuncisão tem sido praticada em judeus do sexo masculino há quase 4.000 anos, desde que Avraham assim foi ordenado por D'us. A verdade é que não há argumento "lógico" para cortar um pedaço de carne de um bebê indefeso.
Em lugar algum a pessoa tem mais potencial para expressar comportamento "bárbaro" que no desejo sexual. É por isso que o Brit é feito neste órgão específico. Se trouxermos santidade em nossa vida ali, tornaremos fácil a tarefa de trazer santidade em todas as outras partes de nosso ser. O judaísmo nos direciona a sermos os verdadeiros donos de nossos impulsos e emoções e a controlar nossos desejos mais primitivos direcionando-os a buscas espirituais.
Em termos cabalísticos, o prepúcio simboliza uma barreira que impede o crescimento. Quando a Torá fala sobre aproximarmo-nos de D'us, nos conclama a "remover a Orlah, (o invólucro) de seu coração" (Devarim 10:16).
Quando Avraham fez sua própria circuncisão aos 99 anos, D'us adicionou a letra "heh" ao seu nome. "Heh" é parte do próprio nome de D'us, significando que por meio do Brit Milá, o ser humano acrescenta uma dimensão de espiritualidade ao corpo físico.
Médico ou mohel?
A escolha não é tão difícil se você conhecer os argumentos. Os métodos são diferentes, as circunstâncias são diferentes, e os resultados são diferentes.
A circuncisão feita no hospital, longe da mãe da criança, é realizada com tenazes dolorosas e pode demorar até 15 minutos. Em contraste, o trabalho de um mohel é completado em segundos.
No hospital, é uma prática cirúrgica: luzes, ambiente frio, uma equipe de estranhos "homens de branco" debruçados, mãos e pezinhos do bebê amarrados numa mesa impessoal cirúrgica, ao passo que num Brit ele repousa no colo tranquilo de um vovô carinhoso, em um ambiente aquecido e familiar.
Estas e outras diferenças foram registradas em 1997 pela Associated Press, que relatou serem as "circuncisões judaicas mais suaves" que aquelas realizadas em ambientes seculares, e que os "mohels, hábeis praticantes do antigo ritual judaico da circuncisão, parecem infligir menos dor nos recém-nascidos que a maioria dos médicos."
Cicatrizes psicológicas, anestesia, barbarismo e crueldade - tudo isso fala da circuncisão ao estilo do hospital. Nas palavras de um mohel da Califórnia, "Se eu tivesse de fazer um brit usando a técnica hospitalar, não desejaria ser um mohel."
Uma livre escolha?
"E quanto à livre escolha de nossos filhos, podemos nos impor sobre este direito?"
Como pais, é nossa obrigação nos impor a nossos filhos. E na verdade, é isso que fazemos. Escolhemos seu quarto (antes mesmo de nascerem!) suas roupas, babás e escolas. Os vacinamos pontualmente para que não estejam expostos a riscos e contraiam doenças. O que estamos fazendo? Impomos nossos padrões de comportamento! Como pais responsáveis nos sentimos no dever de incutir em nossos filhos valores, na esperança de que quando eles crescerem, também os adotarem. Não deveríamos fazer o mesmo com a identidade e valores judaicos? Se o brit é o símbolo do Judaísmo da pessoa, por que não podemos "impô-lo," com tudo aquilo que representa, ao nosso filho recém-nascido?
Alguém poderia argumentar: "Mas a circuncisão é diferente, porque possui caráter permanente."
Certo, mas as impressões feitas na mente e no coração de uma criança também são permanentes. Tudo na verdade que os pais fazem afeta profundamente os filhos. Se para os pais o Judaísmo ocupa um significativo espaço em suas vidas, então a responsabilidade de introduzi-lo e torná-lo desde cedo familiar a seus filhos passa a ser fundamental. O Brit é apenas o primeiro passo na direção destes valores. Do contrário, jamais poderão reivindicar uma posição judaica no futuro.
Fomos o povo instruído a utilizar nosso corpo e toda a matéria existente a fim de elevá-los a níveis espirituais. Não sabemos até aonde estes níveis são capazes de nos conduzir, mas com certeza, ao conduzir nosso filho em nossos braços e entregá-lo por segundos nas mãos hábeis de um mohel pode ser justamente este o único gesto que garantirá nossa identidade mais íntima como judeus e nossa mais profunda e eterna relação com D'us.

Brit Milá - Circuncisão
  
 
O que é

O Brit Milá é um preceito positivo da Torá na qual D'us ordena realizar a circuncisão de todo menino judeu. É um dos rituais mais sagrados e como é efetuado sem a consciência da criança, significa um ato de fé acima da lógica, mantido através das gerações; é sinônimo de uma aliança viva e eterna entre o homem e D'us.
O primeiro
Brit Milá é o sinal especial que tem distinguido o judeu dentre as nações, desde quando o patriarca Avraham circuncidou a si mesmo e a todos os de sua casa, por ordem Divina, na idade de 99 anos.
Quando Yishmael, o primeiro filho de Avraham, fez o Brit milá, já possuía 13 anos, estava completamente capacitado a compreender este mandamento. Estava orgulhoso de sua decisão em submeter-se racionalmente a um preceito de D'us. Sua aceitação do Brit Milá estava limitada à razão.
Yitschac, por outro lado, nasceu um ano após ter sido ordenado a Avraham fazer o Brit e foi circuncidado com apenas oito dias, um bebê sem o desenvolvimento intelectual.
Lei Judaica
Pela Halachá, Lei Judaica, um judeu deve circuncidar seu filho no oitavo dia após o nascimento, quando sua faculdade da razão ainda não está desenvolvida. Isto significa que um judeu está ligado e comprometido com D'us o mais cedo possível, de um modo absoluto e abrangente, que transcende sua razão e percepção.
Shalom Zachor
Na primeira sexta-feira após o nascimento de um filho, é feita uma cerimônia conhecida pelo nome de Shalom Zachor, traduzido como boas vindas e agradecimento a D'us pelo nascimento do bebê. Recebe na verdade esta designação por ser no Shabat, (também conhecido como Shalom, paz), quando nos reunimos para saudar o recém-nascido (Zachor).
Costuma-se convidar amigos para celebrar a chegada do novo membro logo após a refeição de Shabat à noite, quando então servem-se alimentos e bebidas além do prato essencial desta noite: grão-de-bico, conhecido como arbis ou nahit, que simboliza luto. Por que luto em uma ocasião tão festiva?
Para lamentar o fato de que ao nascer, a criança esqueceu a Torá que estava aprendendo no útero materno. Este aprendizado inicial da Torá lhe dá, mais tarde, a capacidade de adquirir o conhecimento e a sabedoria de D'us, por si mesma.
O dia do Brit Milá
O Brit é executado no oitavo dia subsequente ao nascimento da criança. Por exemplo, se a criança nasceu no domingo (do pôr-do-sol de sábado até o pôr-do-sol de domingo) o Brit é realizado no domingo seguinte. Isto se aplica mesmo quando o oitavo dia cai num Shabat ou em algum Yom Tov (desde que o nascimento tenha sido de parto normal —caso tenha sido de cesariana, o Brit é adiado para o dia seguinte).
A circuncisão é realizada através de um "Mohel", homem temente a D'us, cumpridor dos preceitos judaicos e versado na prática da circuncisão, conforme as leis da Torá.
É o Mohel que decide se a criança está apta ou não a ser circuncidada. Se decidir que ela não está fisicamente capacitada a se submeter à circuncisão no tempo prescrito, por estar com icterícia, se encontrar abaixo do peso mínimo exigido (kg) ou algum outro problema, o Brit é adiado. Uma vez atrasada a cerimônia, ela não poderá ter lugar num Shabat ou em um Yom Tov, mas deverá ser realizada na primeira oportunidade.
Sempre que praticável, o Brit deve ser realizado pela manhã como sinal de nossa urgência em cumprir uma mitsvá, a vontade de D'us. Nunca deve ser realizado à noite.
Não se costuma convidar as pessoas para o Brit, mas simplesmente informá-las sobre a hora e o local, pois não seria apropriado que elas declinassem de um convite para um evento, no qual Eliyáhu, o profeta, estará presente.
O Profeta Eliyáhu
Na cerimônia de cada Brit Milá o Profeta Eliyáhu é uma visita ilustre que traz muita honra.
Há muito tempo, um dos reis de Israel, influenciado por maus conselheiros, aboliu a cerimônia da circuncisão. Eliyáhu, que vivia naquela época, clamou então a D'us relatando que o povo de Israel havia abandonado Sua valiosa aliança. A partir de então, D'us o instruiu a estar presente e a testemunhar todas as circuncisões. Por esta razão uma cadeira especial é designada em honra ao Profeta Eliyáhu, em cada Brit Milá.
O Mohel
Embora a Torá aponte o pai para circuncidar seu filho, o Brit é geralmente feito por um Mohel, pois a maioria dos pais não está qualificada para executar tal ato. O homem escolhido para fazer o Brit deve ser observante e temente a D'us, e estar adequadamente habilitado e treinado. A circuncisão realizada através de um cirurgião judeu, mas que não seja um Mohel, adulterará inteiramente o significado do Brit Milá, pois este ato é o elo espiritual que liga a criança a D'us.
Sandec, Kvater e outras honras
Juntamente com o Mohel, o Sandec, a pessoa que segura a criança durante a circuncisão, deve ser alguém de grande estima da família e da comunidade.
O dia do Brit Milá é visto como uma festa para o Sandec, tal como para o pai e o Mohel. Geralmente, um casal (de noivos ou casados) é escolhido para servir de Kvater (aqueles que trazem a criança para o aposento onde o Brit terá lugar).
A mulher toma a criança dos braços da mãe e por sua vez a entrega ao homem que a levará para o aposento. Ele ou ainda outro homem coloca então a criança sobre a cadeira reservada ao Profeta Eliyáhu. A tradição nos diz que ao dar a honra de ser Kvater a um casal ainda sem filhos, confere-se a este uma bênção especial para que se torne fértil e tenha seus próprios filhos.
Em seguida, o pai coloca o bebê no colo do Sandec. Depois que o Mohel executa a circuncisão, mais dois homens podem receber honras especiais: um, a de segurar a criança, enquanto o outro recita a bênção e a prece especial onde em seguida é anunciado a todos o nome judaico da criança. Na refeição que se segue é costume acender velas em honra da Simchá, porém, nenhuma bênção especial é recitada.
No Bircat Hamazon, Bênção de Graças recitada após uma seudat mitsvá, refeição festiva, vários pedidos são acrescentados para o bem-estar do nenê recém circuncidado, por seus pais, o Sandec e o Mohel.
Através do Brit Milá um menino se identifica como judeu logo no início de sua vida e permanece, por toda ela, ligado à sua Fonte.

Fonte:
  
  

Chutzpá


É algo bom ou mau?
   
 RESPOSTA:
Guy Kawasaki era o homem original do marketing de Steve Job – o sujeito que inventou o “evangelismo corporativo”. Ele começou a carreira trabalhando na indústria de vestuário em Nova York, área dominada pelos judeus. Ele definia chutzpá como “chamar suporte técnico para relatar um vírus em software pirata”. Guy acreditava que chutzpá era um elemento vital no marketing bem-sucedido, uma chave para o sucesso da Apple.

Deixando de lado o marketing, o termo “chutzpá” foi usado 231 vezes nas opiniões legais americanas. Traduções padrão incluem audácia, insolência, impudência, descaramento, ousadia, afronta, cara de pau, presunção e arrogância. Os juízes precisam ser bastante precisos em sua terminologia, para marcar a palavra como prova de que nenhuma das traduções acima poderia ser usada para descrever a atitude que esses juízes estavam procurando descrever. É uma palavra que exige algum contexto cultural.

Então, o que é chutzpá? É uma espécie de atitude não-cósmica, como se não houvesse realmente nada ali impedindo você de fazer aquilo que deseja.

É por isso que chutzpá pode ser bastante má e pode ser realmente boa. A chutzpá má é algo que todos nós conhecemos. Mas a chutzpá boa é uma das primeiras regras de comportamento citadas no Shulchan Aruch – a clássica codificação da Lei Judaica. Citando as palavras da Mishná, “Seja feroz como um leopardo”, o código nos diz que isso significa que quando você sai fazendo todas aquelas coisas que os judeus fazem, não deveria sentir o menor constrangimento perante aqueles que os ridicularizam. Você não precisa xingá-los, não tem de reagir. Apenas continue fazendo aquilo que tem de fazer como se eles não existissem.

Como eu disse, isso está bem no começo do livro. A implicação é que se você não tem chutzpá dentro de si mesmo, tudo o que vem neste livro a partir desse ponto vai ser realmente muito duvidoso.

Portanto, para ser um bom judeu, você precisa de dois opostos: um senso de vergonha que o impeça de agir com chutzpá para fazer a coisa errada, e um senso de chutzpá que o impeça de ficar envergonhado por fazer a coisa certa.

Avraham tinha bastante chutzpá. Ele argumentou com D'us sobre Seus planos de destruir Sodoma e Gomorra.

Moshê tinha muita chutzpá, Ele, também, discutiu com D'us para salvar Seu próprio povo, mesmo quando eles indubitavelmente estavam errados.

O Rei David tinha enorme chutzpá. Ele não conseguia entender como alguém podia ter medo de um guerreiro gigante que estava ridicularizando e constrangendo a nação judaica.

O Baal Shem Tov

Fundador do Movimento Chassídico, ele não tinha medo de nada nem de ninguém, exceto do próprio D'us. Aqueles que o conheciam afirmavam que se um leão pulasse em cima dele, ele nem piscaria.

Rabi Shmuel de Lubavitch

Ele definia o tipo de chutzpá que os líderes de Chabad implementaram em sua luta contra a opressão czarista, e mais tarde, contra a perseguição bolchevique anti-religiosa: “Simplesmente passe por cima disso.” Significava: não importa o que eles façam, não importa o quão ofensivo pareça, simplesmente faça seu trem seguir em frente como se não houvesse nada no caminho.

Rebe, Rabi Menachem Mendel Schneerson

Em nossa própria época, o Rebe insistiu várias vezes que precisamos daquela ferocidade do leopardo e da força da locomotiva para “seguir em frente” quando lidarmos com o mundo. Por um lado, precisamos passar por cima dos desafios que confrontam um judeu que vive seu legado num mundo secular, empurrando-nos de todos os lados para “ser como todos os outros”. Mas além disso, também precisamos de chutzpá para exigir de D'us o fim do nosso exílio e a longamente esperada era de esclarecimento, “os tempos de Mashiach”.

Sim, isso é chutzpá. Mas com tudo o que nosso povo já passou na história, é uma chutzpá a que temos direito.

Fonte:

Por que os homens religiosos usam roupas longas e pretas, até durante o verão?

Vestimentas Religiosas






RESPOSTA:
Por Yerachmiel Tilles
O preto, cientificamente, é a ausência de cor. Vestir somente preto indica falta de preocupação com a cor e outros ditames da moda, e portanto ajuda a manter firmes as prioridades. Em antigos termos sociológicos: estar voltado para o interior e não em outra direção. De qualquer forma, isso certamente elimina a pressão para decidir o que vestir a cada manhã!

Roupas longas são um sinal de respeito. Atualmente, a maioria das pessoas veste apenas vestimentas mais enfeitadas. Alguns judeus religiosos as vestem em ocasiões especiais, como Shabat e nas Festas. Outros sentem que todo momento é uma ocasião especial, porque a todo momento deve-se estar preparado para prece, estudo de Torá, etc.

Ora, se há bons motivos para usar roupas longas e pretas (pelo menos, você vai concordar, na mente daqueles que as vestem), por que o verão com as altas temperaturas faria alguma diferença? Se você fosse convidado para uma ocasião formal ou a um encontro importante usaria terno e gravata ou, se fosse no verão usaria um top e shorts?

“Ahá!” diz você. “Minha roupa de verão seria feita de material muito mais leve.” Creia-me, o tecido mais fino que você conseguirá encontrar é aquele negócio preto sobre alguns daqueles homens muito religiosos. E se você disser: “Bem, o branco seria ainda mais fresco,” minha resposta seria: “Talvez ficar fresco não seja a coisa mais importante na vida”.

Por falar nisso, nessa última parte da pergunta, sobre conforto no verão, percebo algum chauvinismo. Você procura pessoas religiosas com muitas roupas no verão e vê apenas os homens! E quanto às mulheres de mangas longas, meias e perucas?

Falando sério: aqueles longos casacos pretos que você vê nos homens é um costume. Para as mulheres, essas questões estão ligadas com as leis de tseniut (recato no vestir e no comportamento). Tradições variadas e interpretações também desempenham um papel nisso. Assim, há os diferentes “códigos de vestuário” tradicionalmente adotados por diferentes comunidades. Porém cobrir o cabelo (para mulheres casadas) e o corpo (para todas as mulheres e homens) é uma questão de lei da Torá.

Algumas mulheres usam peruca porque sentem que certamente esconde cada fio do seu próprio cabelo. Outras preferem écharpes porque acham que perucas parecem muito naturais e atraentes, o que é o exato motivo pelo qual outro grupo de mulheres prefere perucas a écharpes. Acredito que sob qualquer perspectiva, as perucas são os itens mais quentes. Por outro lado, algumas mulheres usam echarpes ou chapéus numa maneira que mostra parte do cabelo, confiando nas autoridades que permitem isso e não querendo parecer rigorosas demais.

Certa vez entreouvi uma conversa onde uma garota de shorts perguntava a uma mulher de meias longas num dia de calor infernal: “Não sente calor?” A outra respondeu: “Você não sente?”
“Sim.”

“Então, só estou com um pouco mais de calor.”

Ela não acrescentou: “Mas não me importo porque vale a pena,” mas mesmo assim dava para se entender isto.

A pessoa que mais sofre com o calor não é aquela com as roupas mais pesadas – é aquela com mais nada para pensar além do próprio conforto. Da próxima vez que você passar por uma onda de calor em Israel ou Nova York, olhe para os rostos além das roupas, e verá quem parece estar se sentindo melhor.

FONTE: