Este dia marca o início das três semanas de luto pela queda de Jerusalém e pela perda de nosso Templo Sagrado.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
O amanhecer dourado
Acabo de receber de meus contatos na França, a última notícia de antijudaísmo explícito ocorrido em terras de Hollande.
Após o massacre de Toulouse, quando se imaginava que as autoridades francesas iriam tomar um rumo mais adequado quanto aos ataques que os judeus vem sofrendo no país, eis que acontece algo formidável que a imprensa do mundo não teve interesse em divulgar. Outra vez, judeus são atacados por muçulmanos e agora com martelos que quebraram costelas e a cabeça de uma das vítimas. Não há notícias de que qualquer pena exemplar foi até agora sentenciada para punir os criminosos assassinos.
A Grécia, outro dos países que compõem o Mercado Comum Europeu também possui os seus antijudeus.
Amanhecer Dourado, partido grego de extrema direita tem no seu comandante um dos mais ferrenhos negadores do Holocausto. Mikos Mihaloliakos, não cansado de bater calcanhares e adorar a cruz de Hitler, encontra forças para negar o Holocausto e para perguntar através dos meios de comunicação: Você esteve no Holocausto? Nem eu! Pergunta e responde. Quem já esteve em Auschwitz? Eu não! Com a maior cara de pau, Mihaloliakos tenta demonstrar que o Holocausto não passa de uma estória engendrada que nada tem a ver com história.
Em seu país, a Grécia, mais de oitenta e cinco por cento dos judeus foram vitimados pelo Holocausto que o jovem revisionista tenta negar.
Áustria, Holanda, Lituânia e Hungria também estão às voltas com seus novos nazis e convocam os democratas para através de marchas nas ruas, demonstrarem ao povo como um todo, seu descontentamento com o crescimento da extrema direita em seus países.
A verdade é que os judeus de hoje, ao menos daqueles países que visitamos que não são poucos - mais de 40 -, inclusive os brasileiros, ainda não entenderam, talvez por não terem se informado corretamente a respeito do Holocausto e da ascensão dos nazistas na Alemanha de 1933 que as ruas foram e continuam sendo o grande palco onde se desenrolam as batalhas preliminares que terminam com a vitória de quem levou a sério este dever de casa e se preparou para as escaramuças partidárias de esquina em esquina, mesmo que violentas.
Na França, fica claro que os judeus estão perdendo as batalhas do dia-a-dia na medida que fizeram a opção de chorarem o leite derramado ao invés de se posicionarem. Este é um assunto que precisa ser tratando e resolvido nas ruas, na base do "Olho por olho, dente por dente". É fundamental que os dirigentes judeus entendam a necessidade de mudança de comportamento. O povo do livro precisa acumular à sua cultura, a força da bigorna.
Não se passaram dez dias do aviso do atentado que iria acontecer na América Latina. Ainda não ocorreu qualquer violência por aqui. Esperamos que não aconteça.
E se vier a ocorrer?
Os dirigentes da Confederação Israelita do Brasil e das federações saberão, em caso de necessidade, mobilizar a população judaica para o confronto de rua? Acreditam nesta solução? Ou, caso haja problemas, vão chorar a leiteira inteira derramada no colo das polícias civis de seus estados e da federal?
Como de costume e ao contrário do que a experiência de combate determina, certamente, escolherão prantear as vítimas ao lado de algum governador, prefeito, deputado ou senador influente.
Aliás, as eleições estão aí mesmo!
Lágrimas não movem montanhas. Terras são movidas apenas por esforço físico.
Judeus, coloquem suas barbas de molho vez que a besta está solta e nós não temos quem nos lidere.
O "amanhecer dourado" que vem à luz diariamente na Grécia, está voltando a se espalhar pelo mundo com a velocidade de um protótipo de Fórmula Um, enquanto nossos dirigentes, muitos deles incompetentes, montados em suas tartarugas gigantes, caminham a passos largos para o "nada". Alguns, cavalgando suas incompetências ainda possuem o desplante de quererem continuar no comando, bisando gestões de péssimo desempenho, sob a alegação de que não há outros pretendentes. Assim, dizem, "fico mais um pouquinho".
Abram os olhos, Abraão, Isaac e Jacob! Quando suas famílias menos esperarem, Sara virá com a notícia de que a casa caiu!
Ronaldo Gomlevsky
Editor Geral - "MENORAH RAPIDINHAS"
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