segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Festa Democrática



O presidente de Israel, Shimon Peres, deposita o seu voto na eleição parlamentar desta terça, em JerusalémO premiê israelense, Binyamin Netanyahu, deposita seu voto ao lado da mulher, Sara, e dos filhos, em centro de votação de Jerusalém
O dia das eleições em Israel foi um dia de festa democrática. Tradicionalmente, e apesar do voto não ser obrigatório, os israelenses votaram em massa. Durante muitos anos, o nível de votação foi quase80%. Embora esse nível tenha baixado um pouco na ultima década, a expectativa para esta eleição foi que este valor subisse novamente.

O sistema político israelense é um sistema de democracia parlamentar e as eleições são para eleger, entre listas partidárias, os 120 novos membros do parlamento chamado Knesset. Baseado nessa composição do novo Knesset, será formado o novo governo de Israel composto pela maioria de assentos no parlamento. Desde sua criação, o Estado de Israel nunca teve um só partido com a maioria própria de assentos necessários para formar um governo, mas sim coalizões formadas entre partidos a fim de atingir o mínimo imprescindível de 61 assentos. Desta vez não é exceção.



Nesta eleição, a atenção do público israelense e dos pesquisadores não esteve concentrada exclusivamente no número de assentos que os partidos iriam conseguir, mas sim no número de parlamentares de cada bloco político e distinguir os que são de direita e os que são de esquerda.
As eleições são tradicionalmente acaloradas dado que o debate político é feito em volta da questão de sobrevivência e a segurança do nosso país. Os Israelenses são conhecidos pelo seu interesse e envolvimento no debate político e nestas eleições observamos o mesmo acontecer. Durante os meses de campanha, os assuntos debatidos estavam relacionados a questões de interesse nacional e internacional. Questões essas que tinham como foco, o processo de paz entre Israel e os palestinos, a atual situação nos países árabes em redor do nosso país, a ameaça de um Irã nuclear, como também que rumo deve tomar a economia e o grau de assistência social esperada do novo governo.
Muitos estão especulando sobre que o que vai acontecer agora depois das eleições no que diz respeito ao processo de paz entre Israel e os palestinos. Na minha visão, a retomada das negociações depende, neste momento, muito mais dos palestinos do que de Israel. Os palestinos ainda impõem pré-condições às negociações e encontram-se divididos entre o Hamas na Fixa de Gaza e a Autoridade da Palestina liderada por Mahmoud Abbas.
Estas eleições resultaram em um empate, o que pode complicar um pouco a formação de uma coalizão. No novo Knesset vamos ter quase 50 novos deputados, 11 deputados árabes, e um número significativo de mulheres.
A política israelense sempre foi caracterizada por 4 blocos: um bloco de centro direita, um de centro esquerda, um dos partidos religiosos e um dos partidos árabes. Esperamos que o processo de formação do novo governo seja breve, pois os desafios que o esperam, tanto no campo político como nos campos econômico e social são imensos.
De todos os modos, a democracia israelense encontra-se firme e estável dentro do Oriente Médio, que lamentavelmente e até agora, não tem feito a democracia sua maneira de governar e sua cultura política.
Espero que Israel saia deste processo mais fortalecido e revigorado para que o próximo governo conduza finalmente o nosso país a um acordo de paz com o povo palestino e que assente bases ainda mais firmes para a nossa democracia e o nosso bem estar social.


Embaixador de Israel no Brasil

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"Dia em Memória das Vítimas do Holocausto"



- A presidenta Dilma Rouseff estará dia 30/1 na OAB de Brasília, quando será lembrado o "Dia em Memória das Vítimas do Holocausto", instituído pela ONU e promovido pela CONIB no Brasil. A cerimônia homenageará Souza Dantas, embaixador brasileiro na França, e Aracy Guimarães Rosa, funcionária do consulado em Hamburgo, que salvaram a vida de centenas de judeus europeus nos anos 30 e 40, por meio da concessão de vistos para o Brasil, contrariando ordens superiores. Ambos já receberam do Museu do Holocausto, em Jerusalém, o título de "Justos entre as Nações".

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Tu Bishvat - 15 de Shevat – 8 de fevereiro de 2012



Tu Bishvat, o 15 de Shevat no calendário judaico, é o dia que assinala o início de um "Ano Novo das Árvores." Essa é a estação na qual os primeiros brotos das árvores na Terra Santa emergem de seu sono invernal, e começam um novo ciclo de produção frutífera.

Legalmente, o "Ano Novo das Árvores" está relacionado aos vários dízimos que devem ser separados da produção cultivada na Terra Santa. Estes dízimos diferem de ano para ano no ciclo Shemitá de sete anos; o ponto no qual o rebento de fruta é considerado como pertencendo ao próximo ano do ciclo é 15 de Shevat.

Celebramos o dia de Tu Bishvat comendo frutas, especialmente "Os Sete Tipos" que são destacados na Torá em seu louvor à fartura da Terra Santa: trigo, cevada, uvas, figos, romãs, azeitonas e tâmaras. Neste dia, lembramos que o "Homem é uma árvore do campo" (Devarim 20:19), e refletimos sobre as lições que podemos extrair de nossa análoga botânica.

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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Sartre do Hamas - Texto: Diogo Mainardi, colunista da revista "Veja"


"Hamas, Hamas, os judeus na câmara de gás". O bordão foi entoado na Holanda, durante uma passeata organizada por grupos de esquerda para protestar contra a batalha de Gaza. Dois parlamentares do Partido Socialista participaram da passeata. O antissemitismo? Foi tomado pela esquerda. Gadi Luzzato Voghera é autor de um ensaio sobre o assunto, "Antissemitismo à esquerda", da editora Einaudi. Professor da universidade de Veneza, judeu e esquerdista, ele comparou a cumplicidade da esquerda europeia com o Hamas à cumplicidade da esquerda européia com o stalinismo. Assim como os intelectuais de esquerda, no passado, se recusaram a condenar o totalitarismo de Stalin e o caráter assassino de seu regime, os intelectuais de esquerda, atualmente, acobertam o totalitarismo do Hamas e o caráter terrorista de seu regime - são os "Jean-Paul Sartre" do Hamas. O antissemitismo de esquerda é camuflado como antissionismo. Para poder colaborar abertamente com os assassinos do Hamas, os antissemitas de esquerda falsificaram a história, associando os terroristas palestinos aos grupos anticolonialistas do século passado ou ao movimento contra o apartheid na África do Sul, como se Israel fosse um império colonial ou um regime segregacionista. Pior: eles igualaram Gaza ao Gueto de Varsóvia, como se Israel fosse a monstruosidade nazista. Em nome do antissionismo, a esquerda acolheu alegremente o despotismo do Hamas, o fundamentalismo religioso, a opressão das mulheres e a retórica genocida contra os judeus.
De setembro para cá, o antissemitismo de esquerda ganhou o impulso da crise financeira internacional. De acordo com uma pesquisa realizada em sete países europeus, 31% dos entrevistados culparam os judeus pelos desastres da economia mundial. É o retorno em grande escala daquele arraigado preconceito antissemita do judeu agiota, do judeu conspirador, do judeu inescrupuloso, do judeu golpista. Agora é a vez do judeu do "subprime", do judeu dos ativos tóxicos, do judeu capitalista. Os novos "Protocolos dos Sábios do Sião" afirmam que o neoliberalismo é obra de judeus apátridas, como Bernard Madoff, e que só a esquerda pode extirpá-lo, com um vigoroso "Pogrom keynesiano" de investimentos estatais. A esquerda nem sempre foi assim. Eu, como Tristram Shandy, relato o que aconteceu antes de meu nascimento, quando ainda estava acomodado no útero materno. Passei a gravidez em um kibutz, em Israel. O kibutz Ashdot Iaakov, pertinho do mar da Galiléia, aos pés das colinas de Golan. Data: 1962. Lá estou eu, boiando no líquido amniótico. Lá está ela, minha mãe, aos 27 anos, grávida de mim, trabalhando na creche do kibutz. Lá está ele, meu pai, colhendo uvas no vale do Jordão. E lá está ele, meu irmão, aprendendo Hebraico na escola. Nenhum deles era - ou é - judeu. O que faziam em um kibutz? Experimentavam a vida comunitária, aquele ideal socializante de irmandade e de partilha dos bens. O ideal socializante, agora, é outro: "Hamas, Hamas, os judeus na câmara de gás".

Fonte:Últimas

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

IMPERDÍVEL : HUMOR JUDAICO NA INTERNET

Na árvore genealógica de Kate Middleton, esposa do Principe William, a mãe de Kate é Carol Middleton, filha de Ronald Goldsmith e Dorothy Harrison ( ambos judeus).
Os pais de Dorothy Harrison são Robert Harrison e Elizabeth Temple , ela uma descendente da família Myer, judeus ingleses do século IXX.
Logo, a Princesa Kate é judia pelo seu ramo matriarcal.
O possível futuro Rei da Inglaterra, segundo a Lei e a tradição judaica, será um judeu.
Assista abaixo o casamento de Kate e William realizado no mais puro estilo  judaico do “klezmer”.



Fonte:

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Críticas e condolências




ARTIGO NA PÁGINA DE OPINIÃO DO JORNAL O GLOBO DE 11/01/2013
Críticas e condolências
Osias Wurman
Foram 22 resoluções da Assembléia Geral da ONU criticando Israel este ano, e apenas quatro criticando outros países, além de um escandaloso revisionista admitido no seu Conselho de Direitos Humanos.
Até a sessão da sexta-feira (21/12), a Assembléia Geral das Nações Unidas no ano de 2012 adotou 22 resoluções específicas condenatórias, cujo país alvo é Israel, e apenas quatro sobre o resto do mundo combinado, sendo uma para a Síria, outra para o Irã, para a Coréia do Norte e a Birmânia.
Apenas na terça-feira (18/12), a Assembléia Geral da ONU aprovou nove resoluções sobre "os direitos dos palestinos e sobre as colinas do Golan", criticando duramente Israel, sem fazer qualquer menção sobre o ataque do domingo anterior (16/12), realizado pelo governo sírio contra refugiados palestinos, que foram alvo de aviões de guerra sírios disparando mísseis contra uma mesquita num campo de refugiados perto de Damasco, matando 25 refugiados e ferindo dezenas de civis.
O ataque desproporcional da ONU contra o Estado Judeu mina totalmente a credibilidade do que seria um órgão imparcial e respeitado internacionalmente.
Com milhares de mortos na Síria, e milhões de refugiados sírios desabrigados, que sofrem agora com o frio do inverno, o que deveria chocar a consciência da humanidade, a ONU dedicou mais de 80 por cento das resoluções de uma sessão contra Israel, e apenas uma única resolução para condenar a Síria.
Agora, a ONU está ratificando todas as resoluções e decisões em 2012 da sua entidade subsidiária, o Conselho de Direitos Humanos, composto por 47 nações. Entre elas está a nomeação, em março, de Alfred de Zayas para o conselho como um "perito independente para a promoção de uma ordem internacional democrática e justa."
De Zayas tem escrito extensivamente sobre a Segunda Guerra Mundial, invertendo a história, e colocando os aliados no campo do terror ao tornar-se um apologista dos crimes nazistas. Seus escritos o tornaram querido dos muitos negadores do Holocausto.
Dentre as declarações insultuosas de Zayas incluem-se: "Moisés teve um tempo tão áspero trazendo o povo judeu pelo Mar Vermelho, porque metade deles estava ocupada pegando conchas bonitas." e "Israel emergiu do terrorismo contra uma população nativa" e aos seus representantes deve ser negada a credencial das Nações Unidas.
Recentemente, o líder máximo do Hamas, Khaled Meshaal, foi entrevistado por Christiane Amanpour na CNN.
Meshaal falou em alto e bom som que o futuro Estado Palestino irá do Rio Jordão ao Mar Mediterrâneo, ou seja, inexistindo o Estado de Israel.
Na ONU, não mereceu qualquer debate mais aprofundado o fato de o líder dos palestinos de Gaza pregar abertamente a destruição de um Estado membro.
Na década de 70, a então primeiro-ministro de Israel, Golda Meir, dizia que “preferia receber críticas a condolências”.
Estava certa !
Osias Wurman- é cônsul honorário de Israel no Rio.