quinta-feira, 26 de abril de 2012

O legado dos sobreviventes do Holocausto


O povo brasileiro - de qualquer religião, etnia, grupo político ou social - tem sob a sua responsabilidade a preservação de um importante patrimônio histórico: as histórias de vida daqueles que testemunharam as ações genocidas praticadas pela Alemanha nazista e países colaboracionistas. O ato de registrar as narrativas dos sobreviventes do Holocausto radicados no Brasil, deve ser considerado como fundamental para o estabelecimento da verdade histórica e da construção da memória coletiva. Estes registros ajudam a romper os silêncios impostos pelo trauma daqueles que “não querem lembrar” ou que deixaram de contar suas histórias tentando abafar seu sofrimento. No entanto, a inércia, a indiferença e o silêncio acabaram por abrir espaço para a circulação de versões que negam o Holocausto. Faço aqui uma chamada pública para o registro (urgente) destes testemunhos: vamos assumir, no coletivo, a postura de guardiões destas histórias de vida, a começar por aqueles que são filhos (as) ou netos(s) de sobreviventes. O Arqshoah - Arquivo Virtual sobre Holocausto e Antissemitismo – abre seu portal para receber estas narrativas e divulgá-las enquanto parte da história da humanidade, da história do Brasil contemporâneo e da história do povo judeu na diáspora. Estes testemunhos têm o poder de nos transportar para um passado não muito distante, permeado por imagens que nos colocam em constante estado de alerta: alerta para o presente, lembrando que a intolerância, as guerras e os genocídios ainda persistem colocando em risco valores que nos são tão caros: justiça, dignidade e respeito às diferenças.
Devemos regar as palavras dos sobreviventes do Holocausto como se fossem sementes de amor e de tolerância, inspirados pelo desejo de assegurar a dignidade e os direitos humanos para as futuras gerações. Através destes testemunhos adentramos aos tempos sombrios do nazismo onde a morte não escolheu primaveras para semear o ódio. Incentivando os sobreviventes a vasculhar lembranças no seu “armazém da memória” estaremos ajudando-os a escrever a história de um mundo marcado pela violência e pelo ódio. e, também, estaremos retirando do anonimato atos incríveis de solidariedade e de amor praticados por aqueles que salvaram uma ou mais vidas. Ao nomear os personagens que fazem parte da sua história, o sobrevivente aponta para os grupos dos perpetradores e das vítimas, cumprindo com a sua missão de continuar sendo uma testemunha ocular embebida de lembranças que nos induzem a reflexão e a ação. Muitas vezes, a fala de um sobrevivente da Shoah se concentra no drama vivenciado pelos judeus perseguidos pelo nazismo; em outras, sua linguagem nos remete aos escombros da intolerância que atingiram também os ciganos, as testemunhas de Jeová, os homossexuais, os deficientes físicos, os comunistas e outros tantos párias nomeados pela ideologia do terror institucionalizado. Algumas passagens apresentam-se como pesadelos indescritíveis que obrigam o narrador a buscar forças para continuar. Cada frase se apresenta como um constante despertar para a natureza humana. Enfim, cada testemunho é um estado de espírito, uma “janela d’alma”, usando aqui uma expressão de Lasar Segall.
Cito aqui alguns livros de memórias recentemente publicados com o incentivo do Arqshoah e que merecem ser lembrados como exemplos de uma geração que assumiu seu papel de guardiã da história de seus pais: Primaveras Perdidas...! Algunas Memórias, de Hermine Kirchhausen ou “Mimi” (Perú, 2011), mãe de Leslie Marko, coordenadora das Oficinas Interativas de Teatro do Arqshoah; Nos Campos da Memória. a História de Kiwa Kozuchowicz. Prisioneiro b513-Sobrevivente do Holocausto (Humanitas, 2012), narrativa recuperada por sea filha Rosana Kozuchowicz Meches; As Catorze Vidas de David: O Menino que tinha nome de Rei, que nos conta a trajetória de David Lorber Rolnik e reedita os poemas de Malka Lorber Rolnik, sua esposa, ambos sobreviventes da Shoah. Este testemunho foi recuperado por seus filhos Szyja, José e Blima Rajzla Lorber e encontra-se no prelo pela Editora Sefer. Alguns comentários sobre estes testemunhos já publicados: em Primaveras Perdidas, nossa querida “Mimi” desperta para o mundo ensolarado e florido da sua “velha” Viena reconhecida pelos sons das valsas e pelos perfumes, expressões de uma felicidade perdida: perdida a partir do momento em que os nazistas, com suas botas grosseiras, marcharam sobre a Áustria em 1938. Ao descrever este momento de ruptura/fratura histórica, a autora assume sua condição de testemunha ocular de um dos períodos mais violentos da história da civilização ocidental. Sob a forma de uma crônica anual, reconstitui os mecanismos de opressão sustentados pelo estado alemão que, instigado pelo antissemitismo sem limites, planejou a morte de milhões de judeus, ciganos, testemunhas de Jeová e dissidentes políticos. Por sua vivência traumática, Mimi concentra-se na sua condição de menina e mulher judia. Algumas passagens de sua narrativa devem ser lidas como estilhaços da memória cujos contornos são indefinidos, apagados pelo esquecimento. Seus relatos nos colocam diante da história da bestialidade humana, expressão assumida pela autora que não esconde sua revolta diante do mundo dividido em seres “normais”e “anormais”, “arianos” e “raças impuras”, sadios” e “leprosos’. O violento massacre da Kristallnacht, a “Noite dos Cristais Quebrados” é descrito como uma noite de perdas e desaparecimentos.
A partir do ano de 1938, as palavras de Mimi são de dor, tristeza e choro pelas primaveras perdidas, metáfora que anuncia os ventos da guerra e do Holocausto. A sensação de desespero e terror surge em meio ao labirinto de fatos por ela testemunhados: a busca por um visto da salvação, a estrela amarela costurada nas vestes dos judeus, os espaços da exclusão, enfim: as marcas que delineavam o “mundo dos felizes” e o “mundo dos párias”. ao recuperar suas lembranças do terror nazista, a autora reconstitui seus tristes e sombrios dias passados na Bélgica, rota de fuga para muitos judeus expatriados que, sem documentos, não tinham para onde ir. Infelizmente, nem todos tiveram a sorte de sobreviver à deportação e ao extermínio. A narrativa do livro Nos Campos da Memória é construída em círculos temporais que garantem ao leitor acompanhar a trajetória de Kiwa Kozuchowicz, pelos guetos, campos de concentração e de trabalho, espaços da exclusão impostos pelos nazistas aos indesejáveis por sua “raça” ou credo político. Coube a Rosana, sua filha (e colaboradora do Arqshoah), lidar com as lembranças dos traumas, comuns aos sobreviventes de uma tragédia. Com paciência e sabedoria, Rosana foi abrindo as janelas d’alma de seu pai, em busca de vestígios de um passado que, durante anos, ele preferiu esquecer. Consciente da importância do registro, Rosana incentivou Kiwa a contar suas histórias, pequenos “casos”, que foram sendo amarrados pelos fios da memória. Como ouvinte das histórias narradas por Kiwa, Rosana garantiu o registro dos detalhes que, enquanto indícios de uma trajetória, foram enriquecidos com documentos pesquisados em arquivos europeus e em obras de referência. Tal iniciativa deve ser interpretada como um exemplo para as gerações da Shoah.
Cenários e personagens foram reconstituídos tendo como roteiro as lembranças de Kiwa que, entre 1939 e 1945, testemunhou a violência sem limites praticada pelos nazistas e colaboracionistas. A voz de Kiwa vai, ao longo do livro, sendo enriquecida pela “voz” de Rosana que, através de notas de rodapé, compõe um duo com seu pai como se fosse o baixo continuum de uma orquestra. Árdua tarefa para ambos que carregam o fardo da memória, cada qual delineado enquanto testemunhos de épocas distintas. Kiwa desponta enquanto personagem e sobrevivente do Holocausto; Rosana, enquanto filha, assume a sua missão de herdeira da história de seu pai. Em várias passagens, Kiwa demonstra que chegou a perder a possibilidade de ação, mas sem perder as esperanças. De cabeça erguida, lutou por dois pratos de comida e por mais um pedaço de pão, pensando sempre em compartilhar com um companheiro. Enfim, este homem foi testemunha de um genocídio único na história da humanidade e como tal deve ser lembrado. Prestigiem o lançamento do seu livro hoje (dia 25 de abril), na Livraria da Vila, Shopping Higienópolis, das 18:30h às 21:30h. Através deste pequeno ensaio, introdutório a futura coleção Vozes do Holocausto rendo as mais sinceras homenagens aos sobreviventes do Holocausto e ativistas que lutam contra a intolerância. Que o ato de lembrar seja endossado por outros tantos sobreviventes; que outros tantos filhos e netos de sobreviventes venham a assumir o legado do pertencimento que envolve as gerações da Shoah.



Publicado pela B'nai B'rith do Brasil

terça-feira, 24 de abril de 2012

Artigo "Israel, ameaça ao mundo ?"

HAIFA-ISRAEL


Autor: Paulinho Rosenbaum

Concordo plenamente.

Israel e o povo judeu tem moral, amor pela vida, repulsa pela injustiça e preconiza o direito de cada cidadão de viver de acordo com sua consciência.
Israel preza o respeito ao próximo e o acesso à informação a todos os seus cidadãos, até mesmo àqueles que desejam o seu mal.
Israel estendeu e ainda estende a mão a todos os povos e até aos seus piores inimigos, pedindo a paz.
Israel oferece ajuda humanitária para salvar pessoas de terremotos e outras calamidades de qualquer país e em qualquer lugar do planeta!
Israel transformou a areia em mel, o deserto em lindas pastagens, a vida sofrida e árida da região em uma terra próspera e abundante.
Israel promove democracia e justiça social desde os seus primórdios e nunca deixou de ser um país livre, mesmo sob pressão.
Israel tem portas abertas a gente de todos os povos e credos. Os lugares sagrados a todos são bem cuidados e abertos à visitação.
Israel é o único lugar onde o povo judeu pode reagir às ameaças, ao ódio gratuito e aos ataques que os rondam há quase dois mil anos.
Israel é um lugar para onde todo e qualquer judeu pode acorrer estando ou não em perigo e isto deixa alguns anti-semitas desempregados.
Israel é talvez o único país que não devolve na mesma intensidade todo o mal que lhe fazem, prosseguindo sempre no caminho do bem!
É óbvio que um país assim seja uma ameaça às ditaduras, aos governos hipócritas e a governantes corruptos e sem remorso, como o nosso molusco nonadáctilo. Tenho orgulho de fazer parte desta “ameaça” e jamais quero me apartar dela. Quem bom que Israel é assim! Vamos continuar sim, ameaçando a tirania, a injustiça social, a impunidade e a falta de caráter!

Fonte:

Iom Zikaron Data Hebraica: 4 de Iyar de 5772 Data: 26 / Abril / 2012


Na véspera de celebração da Independência de Israel recorda-se dos mortos nas guerras que permitiram que o Estado de Israel sobrevivesse e se mantivesse. Recorda-se também das vítimas dos atentados terroristas mortos nos últimos anos.

Seu portal Judaico na Intern

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Cerca de 40% dos israelenses temem que o Holocausto possa se repetir

Este é o resultado de uma pesquisa realizada pelo Departamento de Psicologia do Colégio Acadêmico de Tel-Hai. Cerca de 17% dos entrevistados afirmaram que o risco de recorrência do Holocausto é muito grande, enquanto 23% consideram possível uma repetição da tragédia. O professor Shaul Kimhi, que liderou o estudo, explica: “Mais de um terço dos israelenses acreditam que o Holocausto pode acontecer de novo. Isto é um número muito alto, e demonstra que o nosso medo do Holocausto é inato. Ele pode nem sempre ser racional, mas faz parte da nossa cultura judaica e israelense”. 

Fonte:

Alarmante: 89% dos brasileiros nunca ouviram falar no Holocausto

De Albert Einstein: “O mundo é um lugar perigoso de se viver,
não apenas por causa daqueles que fazem o mal, mas,
sobretudo, por causa daqueles que deixam o mal acontecer”.

Em sua palestra durante o “I Seminário de Comunicação Pública do Governo de Rondônia”, Jorge Duarte, diretor do Núcleo de Comunicação Pública da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, abordou o tema “A verdade como mídia”, quando citou números curiosos revelados por pesquisas, como o fato de 89% dos brasileiros nunca ter ouvido falar no Holocausto.

Fonte:

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Iom HaShoá

Iom HaShoá

Data Hebraica: 26 de Nissan de 5772 
Data: 18 / Abril / 2012 

Dia de Memória do Holocauto, decretado pelo governo de Israel na data em que aconteceu o Levante do Gueto de Varsóvia, para lembrar e homenagear as 6 milhões de vítimas do Holocausto nazista durante a 2a Guerra Mundial.

FONTE:webJudaica.Com.Br 
Seu portal Judaico na Internet
18/Apr/2012
Nissan 26, 5772

O meu tempo


A natureza da obrigação de Sefirat Haômer é contar. O Talmud diz: "Ussefartem lachem" - "Vocês deverão contar por si mesmos", o que implica que cada um deve fazer sua própria contagem, individualmente. Isto significa dizer que há uma obrigação para cada pessoa de contar, de exprimir sua percepção de que outro dia de sua vida chegou, trazendo uma nova oportunidade para o crescimento espiritual. Por isso a pessoa não pode cumprir sua obrigação de contar através de ouvir a contagem feita por uma outra.

FONTE: 

terça-feira, 17 de abril de 2012

A palavra "sefirá" significa cálculo ou contagem.


Conta-se unidades de tempo até um objetivo desejado; para uma criança, poderia ser: "Quantos dias faltam para as férias?" Para um adulto: "Quantas semanas ou meses até que eu consiga meu diploma?" Ou "Quantos anos até que eu possa pedir uma promoção?"
O que está sendo contado?
Contamos os 49 dias entre Pêssach e Shavuot. Em Pêssach, o povo judeu foi redimido de um terrível período de escravidão física no Egito. Em Shavuot, que comemora D'us outorgando Seu precioso presente, a Torá, ao povo judeu no Monte Sinai, celebramos nossa passagem da escravidão espiritual à liberdade espiritual.
O objetivo da redenção física é a redenção espiritual. Sem a espiritual, a física nada significaria.
A Torá prescreve um modo de vida que eleva o ser humano acima da natureza puramente física, ao nível de um ser moral e espiritual. Isso lhe possibilita entender que a consciência dentro dele foi plantada por D'us, e que ele tem a capacidade de atingir e modelar seu comportamento até determinado ponto, como de seu Criador.
Ele ou ela vêm a perceber que a saída da escravidão aconteceu apenas para tornar-se um servo novamente, mas desta vez não para servir a um ser humano chamado de "amo", mas ao contrário, para ser um Servo de D'us, o verdadeiro Mestre do Universo.
 
Fonte:


sexta-feira, 13 de abril de 2012

“Homem-Aranha” visita Jerusalém

O ator Tobey Maguire, que interpretou o “Homem-Aranha” nos cinemas, esteve em Israel para uma visita de negócios à empresa Mobil, da qual é investidor. Ele foi acompanhado de sua esposa e seus dois filhos e aproveitou a viagem para conhecer os pontos turísticos de Jerusalém. 

Acima, uma imagem que circula de brincadeira na Internet.
Abaixo, o ator Tobey Maguire, que interpretou o "Homem aranha" 
no cinema, visitando o Muro das Lamentações, em Jerusalém



Fonte: 

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Check list de Pêssach

Este ano, 2012, Pêssach terá início sexta-feira, 6 de abril, com o acendimento das velas de Shabat e de Yom Tov.
***Lembre-se de deixar um fogo pré-aceso (vela votiva e/ou de uma chama do fogão) antes de acender as velas, pois só é permitido cozinhar, acender as velas para o segundo dia, etc.,através da transferência desta chama.
PRIMEIRA NOITE DE PÊSSACH
SEXTA-FEIRA, 6/4
• Acende-se as velas de Yom Tov no horário estabelecido: às 17h42 (SP).
• Na oração da noite, Arvit, recita-se o Halel completo.
• No kidush, acrescenta-se a bênção de shehecheyánu. O kidush encontra-se na Hagadá.
• Após o sêder, antes de dormir, recita-se somente o primeiro parágrafo do Shemá e a bênção de Hamapil. Uma vez que esta é uma noite protegida (lel shimurim), as outras preces de proteção são omitidas.
• Na conclusão da refeição, ao recitar o Bircat Hamazon (Bênção de Graças), acrescenta-se o parágrafo "Yaalê Veyavô", lembrando a festa de Pêssach.

PRIMEIRO DIA DE PÊSSACH
SÁBADO, 7/4
• A partir de Mussaf (Prece Adicional) do primeiro dia de Pêssach fala-se “morid hatal” (que faz cair o orvalho) na segunda bênção da Amidá (em vez de “mashiv haruach umorid haguêshem”).
• Antes do almoço recita-se o kidush. 
• Na conclusão da refeição, ao se recitar o Bircat Hamazon (Bênção de Graças), acrescenta-se o parágrafo “Yaalê veyavô”, lembrando a festa de Pêssach.
O acendimento das velas deverá ser feito a partir de uma chama pré-acesa antes do Yom Tov e somente após às 18h35 (SP).
• Os preparativos para o segundo sêder são iniciados somente após este horário. 
• Na oração da noite, Arvit, recita-se o Halel completo.
• Desta noite em diante inicia-se a contagem do ômer, que é feita todas as noites até a festa de Shavuot. O texto encontra-se no sidur. (Os quarenta e nove dias entre Pêssach e Shavuot são contados em antecipação ao recebimento da Torá).
• No kidush, acrescenta-se a bênção de “shehecheyánu”. O kidush encontra-se na Hagadá.

SEGUNDO DIA DE PÊSSACH
DOMINGO, 8/4
• Antes do almoço recita-se o kidush. 
• É costume acrescentar um prato especial na refeição do almoço em lembrança ao banquete que a Rainha Ester ofereceu nesse dia e que levou ao milagre de Purim.
• Na conclusão da refeição, ao se recitar o Bircat Hamazon (Bênção de Graças), acrescenta-se o parágrafo “Yaalê veyavô”.
• Término do Yom Tov: 18h34 (SP)
CHOL HAMÔED PÊSSACH – dias intermediários
DE SEGUNDA à QUINTA, 9 à 12/4
• As atividades criativas normalmente proibidas em Yom Tov são permitidas nos dias de Chol Hamôed exceto em Shabat de Chol Hamôed. Pode-se por exemplo: andar de carro, acender e apagar luz elétrica, etc. Porém, todo trabalho que exija muito esforço, muito tempo ou conserto profissional são proibidos em Chol Hamôed.
• O kidush e as bênçãos das velas não são recitados em Chol Hamôed. Não se colocam tefilin em Chol Hamôed.
• Nas orações de Arvit (noturna), Shacharit (matinal) e Minchá (da tarde), a Amidá recitada é a mesma de todo os dias; porém, acrescenta-se o parágrafo “Yaalê veyavô”, lembrando a festa de Pêssach.
• Também no Bircat Hamazon (Bênção de Graças) acrescenta-se “Yaalê veyavô”. 
• Após Shacharit (Prece Matinal), recita-se meio-Halel, uma leitura da Torá e uma Amidá adicional, a de Mussaf de Pêssach.

SÉTIMO DIA DE PÊSSACH
QUINTA-FEIRA, 12/4, o sétimo dia de Pêssach inicia-se, ao entardecer, com o acendimento das velas de Yom Tov
• Deixa-se uma vela de sete dias ou uma chama acesa antes do acendimento das velas de Yom Tov.
• Acende-se as velas de Yom Tov às 17h36 ( SP).
• Não se fala a bênção de shehecheyánu no acendimento das velas, nem no kidush.
• Antes do jantar recita-se o kidush. 
• Na conclusão da refeição, ao se recitar o Bircat Hamazon (Bênção de Graças), acrescenta-se o parágrafo “Yaalê veyavô”.
• O milagre da Divisão do Mar aconteceu ao amanhecer do sétimo dia de Pêssach. É costume permanecer acordado nesta noite, tal como os judeus antigos o fizeram. Estuda-se Torá durante toda a noite.

SEXTA-FEIRA, 13/4 
SÉTIMO DIA DE PÊSSACH
• Em Shacharit (Prece Matinal) meio-Halel é recitado.
• Há uma Leitura da Torá especial de Pêssach que é lida na sinagoga : O cântico de louvor pelo milagre da travessia do mar.
• Antes do almoço recita-se o kidush. 
• Na conclusão da refeição, ao se recitar o Bircat Hamazon (Bênção de Graças), acrescenta-se o parágrafo “Yaalê veyavô”.
Acendem-se as velas para o 8º dia de Pêssach antes do pôr-do-sol usando uma chama que esteja ardendo desde antes do pôr-do-sol de quinta-feira, 12/4 (é proibido acendê-la após o crepúsculo). Acenda as velas às 17h35 (em S. Paulo).
Não se recita a bênção de”shehecheyán”u no acendimento das velas nem no kidush.
• Antes do jantar recita-se o kidush.
• Nesta noite, mesmo quem toma cuidado para não molhar a matsá durante os outros dias de Pêssach, faz questão de comê-la molhada.
• Na conclusão da refeição, ao recitar o Bircat Hamazon (Bênção de Graças), acrescenta-se o parágrafo “Yaalê veyavô”.

OITAVO DIA DE PÊSSACH
SÁBADO, 14/4
• Em Shacharit (Prece Matinal) meio-Halel é recitado.
• De manhã, antes de Mussaf (Prece Adicional), fala-se Yizcor em memória dos entes falecidos. É importante lembrar que o principal aspecto do Yizcor é a caridade prometida e doada (após o término de Pêssach) em memória do falecido.
• Antes do almoço recita-se o kidush.
• Neste dia, mesmo quem toma cuidado para não molhar a matsá duranteos outros dias de Pêssach, faz questão de comê-la molhada.
• Na conclusão das refeições do dia, ao se recitar o Bircat Hamazon (Bênção de Graças), acrescenta-se o parágrafo “Yaalê veyavô”.
• É costume chassídico fazer uma refeição especial, com matsá e quatro copos de vinho, chamada Seudat Mashiach. Esta refeição tem a intenção de aprofundar nossa conscientização da iminência da Redenção Final. Este também é o tema da haftará do dia. 

TÉRMINO DE PÊSSACH
• Pêssach termina após o completo anoitecer de sábado (18h28, em S. Paulo).
• Espera-se mais uma hora antes de abrir os armários de chamêts (vendidos na véspera de Pêssach), para que o rabino tenha tempo de readquiri-los.
• Toma-se cuidado absoluto para não comprar de um judeu, mesmo depois da festa, qualquer produto chamêts que ele não tenha vendido na véspera de Pêssach, porque é proibido usufruir do chamêts que foi propriedade de um judeu durante Pêssach.

 
Fonte:
  


quinta-feira, 5 de abril de 2012

Pessach Sameach !!! Data Hebraica: 15 de Nissan de 5772 Data: 7 / Abril / 2012 Pessach é a festa que celebra saída dos judeus do Egito, da escravidão para a liberdade.

Pessach: festa da liberdade e da esperança. Momento de torcer para que pragas como o preconceito, o antissemitismo e o terrorismo deem passagem à pluralidade, à coexistência e à diversidade.
Momento de entender que a paz definitiva só será alcançada com o diálogo sincero e a ação concreta. E de ter a certeza de que a verdadeira liberdade apenas será alcançada quando a convivência pacífica ocupar o lugar dos ressentimentos e das hipocrisias.
Que a liberdade e a esperança não sejam apenas uma retórica histórica ou um desejo utópico, mas uma conquista real, que represente a união, a solidariedade e o respeito mútuo.
FONTE:

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Baixe o Guia para Seder de Pessach - 2012 (PDF)

Baixe o Guia para Seder de Pessach - 2012 (PDF)

Baixe o Guia para Seder de Pessach - 2012 (PDF)

REDE GLOBO EXIBE MENSAGEM DE PESSACH COM DAN STULBACH

O ator Dan Stulbach é a estrela de uma mensagem de congratulações pela festa de Pessach que será exibida nacionalmente pela Rede Globo a partir do dia 5 de abril. O vídeo é uma iniciativa do Beit Lubavitch Rio e da Federação Israelita do Rio de Janeiro, com apoio da Rede Globo e da Proview.

Pessach é a "Festa de nossa libertação". Ela celebra um evento histórico: o Êxodo do povo judeu do Egito. No entanto, nossos Sábios nos ensinam que em toda geração, e em todo e cada dia, devemos nos ver como se tivéssemos acabado de ser liberados do Egito.

A implicação é que a liberdade não foi atingida de uma vez por todas. Requer constante vigilância. Cada dia, e cada ambiente, encerra seu próprio Egito – um poder de minar nossa liberdade. Talvez a maior ameaça venha de dentro.

A convicção que determinadas realizações estão além de nós – a crença forte, confortável, de que a pessoa não nasceu para atingir o auge da vida espiritual. Acreditar nisso é colocar barras ao redor de si mesmo, deixar-se aprisionar por uma ilusão.

Pessach, assim, é um processo contínuo de auto-libertação. A festa e suas práticas são símbolos de um conflito constantemente renovado num judeu: criar a liberdade de viver seu potencial espiritual. Esta é uma das razões pelas quais somos conclamados a lembrar nossa libertação do Egito em toda geração e todos os dias. Devemos pessoalmente "sair do Egito" todos os dias.