domingo, 30 de outubro de 2011

Homenagem a Gilad Shalit! Uma criança como tantas outras!

homenagem a Gilad Shalit - Em Liberdade


Homenagem a Gilad Shalit

Video em homenagem a Gilad Shalit e uma crítica ao mundo por encobrir o Hamas ou não pressionar o Hamas para libertar Shalit. Gilad Shalit foi sequestrado em território israelense há mais de 5 anos, nunca teve direito a visitas de nenhuma instituição, nem mesmo a Cruz Vermelha. Não se sabe de suas condições de saúde. É um vídeo voltado aos DIREITOS HUMANOS deste jovem, antes de qualquer coisa.

Um Vestido Novo Para Um Ódio Antigo




Por Pilar Rahola
Segunda-feira à noite, em Barcelona. No restaurante, uma centena de advogados e juizes. Eles se encontraram para ouvir minhas opiniões sobre o conflito do Oriente Médio. Eles sabem que eu sou um barco heterodoxo, no naufrágio do pensamento único, que reina em meu país, sobre Israel. Eles querem me escutar. Alguém razoável como eu, dizem, por que se arrisca a perder a credibilidade, defendendo os maus, os culpados? Eu lhes falo que a verdade é um espelho quebrado, e que todos nós temos algum fragmento. E eu provoco sua reação: "todos vocês se sentem especialistas em política internacional, quando se fala de Israel, mas na realidade não sabem nada. Será que se atreveriam a falar do conflito de Ruanda, da Caxemira, da Chechenia?".


Não. São juristas, sua área de atuação não é a geopolítica. Mas com Israel se atrevem a dar opiniões. Todo mundo se atreve. Por quê? Porque Israel está sob a lupa midiática permanente e sua imagem distorcida contamina os cérebros do mundo. E, porque faz parte da coisa politicamente correta, porque parece solidariedade humana, porque é grátis falar contra Israel. E, deste modo, pessoas cultas, quando lêem sobre Israel estão dispostas a acreditar que os judeus têm seis braços, como na Idade Média, elas acreditavam em todo tipo de barbaridades. Sobre os judeus do passado e os israelenses de hoje, vale tudo.


A primeira pergunta é, portanto, por que tanta gente inteligente, quando fala sobre Israel, se torna idiota. O problema que temos, nós que não demonizamos Israel, é que não existe debate sobre o conflito, existe rótulo; não se troca ideias, adere-se a slogans; não desfrutamos de informações sérias, nós sofremos de jornalismo tipo hambúrguer, fast food, cheio de preconceitos, propaganda e simplismo.


O pensamento intelectual e o jornalismo internacional renunciaram a Israel. Não existem. É por isso que, quando se tenta ir mais além do pensamento único, passa-se a ser o suspeito, o não solidário e o reacionário, e o imediatamente segregado. Por quê? Eu tento responder a esta pergunta há anos: por quê? Por que de todos os conflitos do mundo, só este interessa? Por que se criminaliza um pequeno país, que luta por sua sobrevivência? Por que triunfa a mentira e a manipulação informativa, com tanta facilidade? Por que tudo é reduzido a uma simples massa de imperialistas assassinos? Por que as razões de Israel nunca existem? Por que as culpas palestinas nunca existem? Por que Arafat é um herói e Sharon um monstro? Em definitivo, por que, sendo o único país do mundo ameaçado com a destruição é o único que ninguém considera como vítima?


Eu não acredito que exista uma única resposta a estas perguntas. Da mesma forma que é impossível explicar a maldade histórica do antissemitismo completamente, também não é possível explicar a imbecilidade atual do preconceito anti-Israel. Ambos bebem das fontes da intolerância, da mentira e do preconceito. Se, além disso, nós aceitarmos que ser anti-Israel é a nova forma de ser antissemita, concluímos que mudaram as circunstâncias, mas se mantiveram intactos os mitos mais profundos, tanto do antissemitismo cristão medieval, como do antissemitismo político moderno. E esses mitos desembocam no que se fala sobre Israel. Por exemplo, o judeu medieval que matava as crianças cristãs para beber seu sangue, se conecta diretamente com o judeu israelense que mata as crianças palestinas para ficar com suas terras. Sempre são crianças inocentes e judeus de intenções obscuras.


Por exemplo, a ideia de que os banqueiros judeus queriam dominar o mundo através dos bancos europeus, de acordo com o mito dos Protocolos (dos Sábios de Sião), conecta-se diretamente com a ideia de que os judeus de Wall Street dominam o mundo através da Casa Branca. O domínio da imprensa, o domínio das finanças, a conspiração universal, tudo aquilo que se configurou no ódio histórico aos judeus, desemboca hoje no ódio aos israelenses. No subconsciente, portanto, fala o DNA antissemita ocidental, que cria um eficaz caldo de cultura. Mas, o que fala o consciente? Por que hoje surge com tanta virulência uma intolerância renovada, agora centrada, não no povo judeu, mas no estado judeu? Do meu ponto de vista, há motivos históricos e geopolíticos, entre eles o sangrento papel soviético durante décadas, os interesses árabes, o antiamericanismo europeu, a dependência energética do Ocidente e o crescente fenômeno islâmico.


Mas também surge de um conjunto de derrotas que nós sofremos como sociedades livres e que desemboca em um forte relativismo ético. Derrota moral da esquerda. Durante décadas, a esquerda ergueu a bandeira da liberdade, onde houvesse injustiça, e foi a depositária das esperanças utópicas da sociedade. Foi a grande construtora do futuro. Apesar da maldade assassina do stalinismo ter afundado essas utopias e ter deixado a esquerda como o rei que estava nu, despojado de trajes, ela conservou intacta sua auréola de lutadora, e ainda dita as regras do que é bom e ruim no mundo. Até mesmo aqueles que nunca votariam em posições de esquerda, concedem um grande prestígio aos intelectuais de esquerda, e permitem que sejam eles os que monopolizam o conceito de solidariedade. Como fizeram sempre. Deste modo, os que lutavam contra Pinochet, eram os lutadores pela liberdade, mas as vítimas de Castro são expulsas do paraíso dos heróis e transformadas em agentes da CIA, ou em fascistas disfarçados.


Da mesma forma que é impossível explicar a maldade histórica do antissemitismo completamente, também não é possível explicar a imbecilidade atual do preconceito anti-Israel. Ambos bebem das fontes da intolerância, da mentira e do preconceito.Eu me lembro, perfeitamente, como, quando era jovem, na Universidade combativa da Espanha de Franco, ler Solzhenitsyn era um horror! E deste modo, o homem que começou a gritar contra o buraco negro do Gulag stalinista, não pôde ser lido pelos lutadores antifranquistas, porque não existiam as ditaduras de esquerda, nem as vítimas que as combatiam.


Essa traição histórica da liberdade se reproduz no momento atual, com precisão matemática. Também hoje, como ontem, essa esquerda perdoa ideologias totalitárias, se apaixona por ditadores e, em sua ofensiva contra Israel, ignora a destruição de direitos fundamentais. Odeia os rabinos, mas se apaixona pelos imãs; grita contra o Tzahal (Exército israelense), mas aplaude os terroristas do Hamas; chora pelas vítimas palestinas, mas rejeita as vítimas judias; e, quando se comove pelas crianças palestinas, só o faz se puder acusar os israelenses. Nunca denunciará a cultura do ódio, ou sua preparação para a morte, ou a escravidão que suas mães sofrem. E enquanto iça a bandeira da Palestina, queima a bandeira de Israel.


Um ano atrás, eu fiz as seguintes perguntas no Congresso do AIPAC (Comitê de Assuntos Públicos EUA-Israel) em Washington: "Que profundas patologias alijam a esquerda de seu compromisso moral? Por que nós não vemos manifestações em Paris, ou em Barcelona, contra as ditaduras islâmicas? Por que não há manifestações contra a escravidão de milhões de mulheres muçulmanas? Por que eles não se manifestam contra o uso de crianças-bomba, nos conflitos onde o Islã está envolvido? Por que a esquerda só está obcecada em lutar contra duas das democracias mais sólidas do planeta, e as que sofreram os ataques mais sangrentos, os Estados Unidos e Israel?”


Porque a esquerda, que sonhou utopias, parou de sonhar, quebrada no muro de Berlim do seu próprio fracasso. Já não tem ideias, e sim slogans. Já não defende direitos, mas preconceitos. E o preconceito maior de todos é o que tem contra Israel. Eu acuso, portanto, de forma clara: a principal responsabilidade pelo novo ódio antissemita, disfarçada de posições anti-Israel, provém desses que deveriam defender a liberdade, a solidariedade e o progresso. Longe disto, eles defendem os déspotas, esquecem suas vítimas e permanecem calados perante as ideologias medievais que querem destruir a civilização. A traição da esquerda é uma autêntica traição à modernidade.


Derrota do jornalismo. Temos um mundo mais informado do que nunca, mas nós não temos um mundo melhor informado. Pelo contrário, os caminhos da informação mundial nos conectam com qualquer ponto do planeta, mas eles não nos conectam nem com a verdade, nem com os fatos. Os jornalistas atuais não precisam de mapas, porque têm o Google Earth, eles não precisam saber história, porque têm a Wikipedia. Os jornalistas históricos que conheciam as raízes de um conflito, ainda existem, mas são espécies em extinção, devorados por este jornalismo tipo hambúrguer, que oferece fast food de notícias, para leitores que querem fast food de informação.


Israel é o lugar mais vigiado do mundo e, ainda assim, o lugar menos compreendido do mundo. Claro que, também influencia a pressão dos grandes lobbys dos petrodólares, cuja influência no jornalismo é sutil, mas profunda. Qualquer mídia sabe que se falar contra Israel não terá problemas. Mas, o que acontecerá se criticar um país islâmico? Sem dúvida, então, sua vida ficará complicada. Não nos confundamos. Parte da imprensa, que escreve contra Israel, se veria refletida na frase afiada de Goethe: "Ninguém é mais escravo do que aquele que se acha livre, sem sê-lo". Ou também em outra, mais cínica de Mark Twain: "Conheça primeiro os fatos e logo os distorça quanto quiser".


Derrota do pensamento crítico. A tudo isto, é necessário somar o relativismo ético, que define o momento atual, e que é baseado, não na negação dos valores da civilização, mas na sua banalização. O que é a modernidade?


Pessoalmente a explico com este pequeno relato: se eu me perdesse em uma ilha deserta, e quisesse voltar a fundar uma sociedade democrática, só necessitaria de três livros: as Tábuas da Lei, que estabeleceram o primeiro código de comportamento da modernidade. "O não matarás, não roubarás", fundou a civilização moderna. O código penal romano. E a Declaração dos Direitos Humanos. E com estes três textos, começaríamos novamente. Estes princípios que nos endossam como sociedade, são relativizados, até mesmo por aqueles que dizem defendê-los. "Não matarás", depende de quem seja o objeto, pensam aqueles que, por exemplo, em Barcelona, se manifestam aos gritos a favor do Hamas.
"Vivam os direitos humanos", depende de a quem se aplica, e por isso milhões de mulheres escravas não preocupam. "Não mentirás", depende se a informação for uma arma de guerra a favor de uma causa. A massa crítica social se afinou e, ao mesmo tempo, o dogmatismo ideológico engordou. Nesta dupla mudança de direção, os fortes valores da modernidade foram substituídos por um pensamento fraco, vulnerável à manipulação e ao maniqueísmo.


Derrota da ONU. E com ela, uma firme derrota dos organismos internacionais, que deveriam cuidar dos direitos humanos, e que se tornaram bonecos destroçados nas mãos de déspotas. A ONU só serve para que islamofascistas, como Ahmadinejad, ou demagogos perigosos, como Hugo Chávez, tenham um palco planetário de onde cuspir seu ódio. E, claro, para atacar Israel sistematicamente. A ONU, também, vive melhor contra Israel.


Finalmente, derrota do Islã. O Islã das luzes sofre hoje o ataque violento de um vírus totalitário, que tenta frear seu desenvolvimento ético. Este vírus usa o nome de D'us para perpetrar os horrores mais inimagináveis: apedrejar mulheres escravizá-las, usar grávidas e jovens com atraso mental como bombas humanas, educar para o ódio, e declarar guerra à liberdade. Não esqueçamos, por exemplo, que nos matam com celulares conectados, via satélite, com a Idade Média. Se o stalinismo destruiu a esquerda, e o nazismo destruiu a Europa, o fundamentalismo islâmico está destruindo o Islã. E também tem, como as outras ideologias totalitárias, um DNA antissemita. Talvez o antissemitismo islâmico seja o fenômeno intolerante mais sério da atualidade, e não em vão afeta mais de 1,3 bilhões de pessoas educadas, maciçamente, no ódio ao judeu.


Na encruzilhada destas derrotas, se encontra Israel. Órfão de uma esquerda razoável, órfão de um jornalismo sério e de uma ONU digna, e órfão de um Islã tolerante, o Estado de Israel sofre com o paradigma violento do século XXI: a falta de compromisso sólido com os valores da liberdade. Nada é estranho. A cultura judaica encarna, como nenhuma outra, a metáfora de um conceito de civilização que hoje sofre ataques por todos os flancos. Vocês são o termômetro da saúde do mundo. Sempre que o mundo teve febre totalitária, vocês sofreram. Na Idade Média fascismo europeu, no fundamentalismo islâmico. Sempre, o primeiro inimigo do e confusão social, Israel encarna, na própria carne, o judeu de sempre.


Um pária de nação entre as nações, para um povo pária entre os povos. É por isso que o antissemitismo do século XXI foi vestido com o disfarce efetivo da crítica anti-Israel. Toda crítica contra Israel é antissemita? Não. Mas, todo o antissemitismo atual transformou-se no preconceito e na demonização contra o Estado Judeu. Um vestido novo para um ódio antigo.


Benjamim Franklin disse: "Onde mora a liberdade, lá é a minha pátria". E Albert Einstein acrescentou: "A vida é muito perigosa. Não pelas pessoas que fazem o mal, mas por aquelas que ficam sentadas vendo isso acontecer".


Este é o duplo compromisso aqui e hoje: nunca se sentar vendo o mal passar e defender sempre as pátrias da liberdade.

Pilar Rahola I. Martínez Nasceu em 21/10/1958 é jornalista e escritora catalã, com formação política e MP. Estudou Espanhol e Filosofia Catalã na Universidade de Barcelona. Possui vários livros e artigos publicados, palestrante internacional requisitada pela mídia e universidades, é colunista do La Vanguardia, na Espanha; La Nacion, na Argentina e do Diário da América, nos Estados Unidos. De 1987 a 1990 Rahola cobriu a Guerra na Etiópia, Guerra dos Balkans, Guerra do Golfo e a Queda do Muro de Berlim como diretora da publicação Pòrtic. Suas áreas de atuação incluem Direito das Mulheres, Direito Humano Internacional, e Defesa dos Animais. Nos últimos anos tem exposto seu ponto de vista sobre Israel e o Sionismo.


Entre diversos prêmios recebidos: Doutor Causa Honoris na Universidade de Artes e Ciência da Comunicação, em Santiago do Chile (2004), pela sua luta em favor dos direitos humanos; Prêmio Javer Shalom, pela comunidade judaica chilena pela sua luta contra o antisemitismo; Cicla Price (2005), pelo mesmo motivo; Membro de Honra da Universidade de Tel Aviv (2006); Golden Menora entregue pela Bnai Brith francesa (2006); Laureada com o priemio Scopus pela Universidade Hebraica de Jerusalém (2007); participou como convidada de honra em diversas ocasiões, entre elas no AIPAC de Conferência Política (2008); em 2009 recebeu prêmio da Federação das Comunidades Judias da Espanha, Senador Angel Pulido e Prêmio Mídia de Massa pelo Comitê Judaico Americano pela luta pelos Direitos Humanos; A Liga Anti Difamação lhe concedeu o prêmio Daniel Pearl “pela sua dedicação e comprometimento a um jornalismo honesto e responsável baseado em um código de ética e por falar honestamente ao público”; recebeu o prêmio Morris Abram entregue pela UN pela sua defesa aos Direitos Humanos, Genebra, 2011, entre outros.


FONTE:

Pesquisadores israelenses desenvolvem cérebro artificial



Pesquisadores da Universidade de Tel-Aviv estão desenvolvendo um cérebro artificial, denominado "RoboRat". Trata-se de um chip que imita a coordenação do cerebelo para os movimentos do corpo. A equipe do prof. Matti Mintz implantou um chip com segmentos de cerebelo artificial no crânio de um roedor com cerebelo danificado, permitindo com isso que o rato desenvolvesse atividades normais. O cerebelo é o responsável por coordenar e cronometrar todos os movimentos do corpo. Os cientistas queriam saber se o cerebelo sintético poderia receber e interpretar informação sensorial a partir do tronco cerebral, analisá-la como um cerebelo normal é capaz de fazê-lo, e transmitir essa informação de volta.
Para testar essa interface robótica entre o corpo e o cérebro, eles ensinaram um rato de laboratório a piscar sempre que ele ouvisse um determinado som. Depois de danificar seu cerebelo, constataram que o rato não tinha mais a resposta condicionada. Instalado o chip em seu cérebro, o roedor voltou a piscar ao ouvir o som. Embora as pesquisas ainda estejam em fase inicial, os pesquisadores acreditam que no futuro será possível substituir tecidos danificados do cérebro humano por implantes sintéticos. Isso seria um grande avanço para pessoas que sofrem danos cerebrais devidos a AVCs, por exemplo.


Fonte:

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

FÉ E CIÊNCIA



Desenhar pode ser um trabalho um tanto demorado, mas imprimir ou carimbar são métodos instantâneos, suficientes para resultar numa imagem pronta.

QUAL É A IDADE DO MUNDO?

Os bilhões de anos defendidos por cientistas chocam-se com os meros 5763 anos contados pela Torá!
Um dos mais antigos pomos da discórdia entre cientistas (leia-se: a cultura ocidental) e rabinos consiste na discussão sobre a idade do universo em que vivemos. Pedras, mares, florestas, continentes. Nem plásticas nem bisturis foram utilizados para maquiar os efeitos do tempo. Enquanto as rugas não aparecem no rosto desta biodiversidade surpreendente, sua idade permanece sendo fruto de muita especulação.
Onde as contas entram em conflito?
Imaginemos um encontro entre Michelangelo — um dos maiores artistas que o mundo já conheceu — e um bem sucedido empresário no campo da informática. Passado o choque da primeira impressão (Michelangelo espanta-se com um misterioso aparelhinho preto que não pára de tocar no bolso do empresário), começam a falar de negócios. Os tempos mudaram, mas as obras primas, diz Michelangelo, têm valor vitalício.
E então, ambos observam uma bela gravura, na qual a clássica casinha de telhado vermelho é rodeada por vastos campos verdes, sob um céu límpido e um sol brilhante. Como estamos na era do "fast.....", discutem o tempo mínimo necessário para reproduzir a mesma imagem. "Um artista ligeiro, de boa mão, consegue fazê-lo em três horas" — diz Michelangelo. Nosso companheiro do século XXI discorda — é capaz de repetir a gravura em 10 segundos!
E você, o que acha?
Bem, quando começamos a raciocinar, calculamos o tempo para fazer o esboço, misturar as tintas, preencher a pintura e ainda dar um toque final. Dez segundos parecem um prazo ridículo!
Mas não é, pois trata-se do tempo da impressão a laser... Desenhar pode ser um trabalho um tanto demorado, mas imprimir ou carimbar são métodos instantâneos, suficientes para resultar numa imagem pronta.
Ao tratar da idade do universo, naturalmente pensamos em termos de evolução. Partículas que se unem, formando uma substância que se agrupa, transformando-se em elementos naturais, e assim por diante... Mas o mundo foi criado de um momento para o outro. Bastou uma palavra de D'us para que surgisse uma montanha. Sem começo, meio e fim. Como uma impressora de alta resolução, as maravilhosas paisagens do universo surgiram num piscar de olhos. A antiga discórdia nunca existiu. Tanto rabinos quanto cientistas estão certos.
Como?
Certa vez, dois judeu visitaram um rabino com um dilema. Cada qual dizia que o outro lhe devia 100 rublos. O primeiro defendeu-se, e trouxe todas as provas para inocentar-se, e ainda lucrar com a história. Depois de refletir, o rabino expôs sua opinião:
"É, você está com a razão!".
"Mas como?"- gritou o outro — "Eu lhe emprestei dinheiro, esperei tanto tempo pela devolução, e nunca recebi o empréstimo de volta, e.....".
Depois de ouvir uma série de desculpas, o rabino exclamou:
"O senhor tem razão!".
Um dos presentes na discussão não conteve a curiosidade, e, perplexo, perguntou ao rabino:
"Rebe, como é possível? O senhor disse que os dois lados opostos estão corretos!".
O Rebe pensou um pouco, e replicou:
"Pois é, meu caro. Você também tem razão!".
É claro que para o mundo formar-se por si mesmo, bilhões de anos seriam um prazo razoável. Se pensarmos nas densas florestas, enfeitadas por plantas de todo tipo e cor, na diversidade de animais, grandes e pequenos, com estampas que nenhum designer é capaz de inventar... O olho humano! De quanto tempo precisariam as milhares de partículas para se combinaram de maneira tão exata, capaz de captar a infinidade de cores e formas?
Os rabinos concordam: se formado por um processo de evolução, o mundo teria bilhões de anos. Não há o que discutir, pois a Torá trata de um método totalmente diferente, instantâneo. Como Michelangelo e o empresário: fala-se de dois diferentes processos. O primeiro requer tempo e preparo. O segundo aparece de um momento para o outro.
Adam, o primeiro homem, é transferido para um laboratório, imediatamente após sua criação. Todos os médicos concordam: tanto em sua aparência física, quanto na análise das células, este homem existe há pelo menos vinte anos. Mas na realidade, Adam surgiu há dez minutos!
Quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha?
(Dica: Nossas mentes funcionam no modo "evolução" — algo surge de outro algo. Tente convertê-la para o modo "criação".)
E então, já matou a charada?

FONTE:


Presidente Shimon Peres lança biografia de David Ben Gurion



Foi lançada, nos EUA, uma biografia sobre David Ben-Gurion, um dos fundadores de Israel, escrita por Shimon Peres, atual presidente do Estado Judeu. A identificação do autor com o líder sionista vem desde a sua origem: ambos emigraram da Polônia para a Palestina, a fim de construir o novo Estado. “Ben-Gurion: a political life” (“Ben-Gurion: uma vida política”) combina recordações pessoais com fatos históricos, expondo uma imagem pragmática e racional do líder judeu. Apesar de não ser um livro de memórias, a obra transmite um olhar íntimo: Peres inevitavelmente se refere a Ben-Gurion como este era conhecido entre os mais próximos: “o velho”. O autor contou com a colaboração de David Landau, editor-chefe do jornal Haaretz. Acesse este link para assistir a um vídeo promocional, produzido pela editora Nextbook Press (Fonte: Conib).
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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Liberdade nos desafia a pensar o valor da Vida


Ehud Barak (ministro da Defesa) Benjamin Netanyahu (primeiro ministro), Gilad Shalit (soldado libertado) e Noam Shalit (o pai de Gilad).

BUENOS AIRES (CJL) - O Congresso Judaico Americano (CJL) afirmou que a libertação de Gilad Shalit e seu retorno a Israel é profundamente comovente e cheio de alegria para toda a comunidade. Após mais de cinco anos de cativeiro, dor e incerteza, o jovem soldado israelense, foi libertado por seus captores, a organização terrorista Hamas. A este respeito, o presidente da CJL, Jack Terpins, disse que "a troca de um israelense sequestrado por Hamas mais de um mil palestinos, muitos dos quais são condenados por terríveis atos terroristas, lembra o ensinamento da tradição judaica:. "Quem salva uma vida, é como se ele salvou o mundo inteiro 'On este princípio é suportado como significativa Estado de Israel em fazer a decisão de trazer Gilad Shalit de volta para casa mesmo que isso significasse a libertação de centenas de criminosos. " "Tal como tem acontecido ao longo da história judaica, há uma celebração em plena felicidade. Cada celebração tem uma quota de decepções. salvando vidas há mais de 1.000 terroristas foram libertados com sangue nas mãos ", disse ele. Terpins disse que a troca reúne muitos aspectos diferentes do que significa liberdade ", nos leva a refletir sobre o valor vida:.. A Vida para 1027 presos, preso por ter matado centenas de israelenses Por outro lado, uma vida 1027 "heróis", glorificado por ter as mãos manchadas de sangue e semearam o terror em Israel valorização O dissimilar da vida humana, mais uma vez tornou-se evidente. "
FONTE:CJL

terça-feira, 25 de outubro de 2011

MENSAGEM CIRCULANDO NA INTERNET...

"Como a imprensa está noticiando o caso Gilad Shalit ? Desde quando ele foi solto, a mídia brasileira tem noticiado bastante o fato, porém errado na escolha das palavras. O Hamas não é um movimento islâmico, e sim um grupo terrorista. Não existem militantes libertados e sim terroristas assassinos. O soldado Gilad Shalit não foi capturado e sim seqüestrado, ele não foi prisioneiro de guerra, mas sim um refém, de acordo com as leis internacionais. Ele foi sequestrado em uma incursão terrorista do Hamas em território israelense, e não durante uma guerra. Foi sequestrado por um grupo terrorista dentro de seu próprio país e, finalmente, trocado por mais de 1.000 presos, que estavam cumprindo pena, pois já haviam sido julgados e condenados com base em uma constituição de um Estado de Direito".

FONTE:

domingo, 23 de outubro de 2011

O paradoxo do acordo de Shalit

Gilad Shalit = 1.027 prisioneiros palestinos
(sendo 279 condenados à prisão perpétua).



Publicado no Word of Life Israel

"Este é um dia de grande celebração. Este é um dia de grande tristeza". O acordo de irá trocar 1027 prisioneiros árabes palestinos, todos terroristas ou pessoas suspeitas de terrorismo, e aguardando a sua sentença, pelo soldado israelense Shalit foi finalizado na quinta-feira da semana passada e foi aprovado pelo governo na noite de terça-feira com uma maioria de vinte e seis contra três. Netanyahu, que já escreveu livros dizendo que acordos como este só cedem ao terrorismo e só levarão a mais terrorismo, pressionou para o acordo. Os três ministros que votaram contra foram Avigdor Lieberman, Uzi Landau, e Moshe Ya'alon. Landau disse que “o acordo é uma grande vitória para o terrorismo e fere a dissuasão e segurança de Israel”. Em defesa do acordo, Netanyahu disse: “Há uma tensão inerente entre o desejo de trazer de volta um soldado sequestrado, ou cidadão, e a necessidade de manter a segurança dos cidadãos de Israel. Esta é a minha dupla responsabilidade como primeiro-ministro... não quero esconder a verdade de vocês – é uma decisão muito difícil. Eu sinto pelas famílias das vítimas do terror".
As negociações foram feitas no Cairo e, possivelmente, em Berlim, sob o patrocínio egípcio e alemão. Os últimos detalhes foram finalizados em uma conversa telefônica entre Netanyahu e o chefe da agência de inteligência egípcia. Yoram Cohen, chefe da agência de inteligência interna de Israel, o Shin Bet, aprovou o acordo. Seu antecessor, Meir Dagan, opôs-se firmemente a um acordo durante o seu período, mas, de acordo com relatórios, o Hamas suavizou suas exigências durante as últimas negociações. Como parte do acordo, 40 dos 1027 terroristas serão enviados para o exterior enquanto o resto vai ser enviado ou para Gaza ou para a Judeia e Samaria (Cisjordânia). Seis árabes israelenses voltarão a Jerusalém Oriental. A libertação ocorrerá em duas etapas, com Shalit e 450 terroristas sendo liberados na primeira fase. Já que famílias de vítimas do terrorismo provavelmente irão recorrer à Suprema Corte contra a libertação dos terroristas, o procedimento legal vai atrasar o processo em alguns dias. Comentário: este é um dia de grande celebração – e é um dia de grande tristeza. A seguinte observação explica o paradoxo: um ato israelense causa celebração entre terroristas; um ato israelense faz os inimigos e assassinos de Israel se alegrarem. Isto dá motivo para alguma séria reflexão.
Após o anúncio do acordo, os membros do Hamas saíram pelas ruas de Gaza e dispararam para o ar. Agora eles estão organizando grandes festas de celebração. O líder do Hamas em Damasco, Khaled Mashaal, prometeu que as pessoas libertadas irão “retornar à luta” – eufemismo dele para “terrorismo”. Seu comparsa na Faixa de Gaza, Ismail Haniyeh, disse que “este é um momento histórico de grande vitória". Então, a quem eles estão celebrando? Eles estão celebrando Ibrahim Hamed, ex-chefe de operações de terror do Hamas na Judeia e Samaria. Hamed é responsável por planejar o assassinato de noventa israelenses, incluindo o atentado a bomba ao Coffe Moment em março de 2002, matando onze pessoas; o atentado a bomba na Universidade Hebraica, em julho daquele ano, matando nove pessoas; os atentados na Praça Sião em Jerusalém, em 2001, matando onze, e outros tantos ataques. Eles estão celebrando Ahlam Tamimi, que levou o homem-bomba que atacou a pizzaria Sbarro na Rua Jaffa, em agosto de 2001, matando quinze. Eles estão celebrando Amna Muna, a jovem que atraiu Rachum Ophir, de 16 anos, a Ramallah, onde dois dos amigos dela mataram o jovem com 28 tiros. Estes são os heróis do Hamas.
No total, os terroristas prestes a serem libertados são responsáveis por 599 assassinatos e milhares de pessoas mutiladas e feridas, muitas delas para a vida toda. Duzentos e oitenta dos terroristas são assassinos; 450 estiveram envolvidos em ataques sérios, enquanto os outros foram envolvidos em ataques que Israel caracteriza como menos graves, como por exemplo, lançamento de pedras. Duas semanas atrás, esses lançamentos de pedras “menos graves” levaram à morte de Asher Palmer e de seu filho de dois anos de idade, Jonathan. Com base nisso, é desanimador registrar a facilidade com que as agências de imprensa em todo o mundo relatam o acordo. A BBC, como é de sua política indefensável, se recusa a chamar essas pessoas de “terroristas” e fala em “militantes palestinos”. A Associated Press diz que eles têm sido “acusados de atividade militante”. Em nenhum lugar há uma discussão sobre o trauma profundo que Israel está passando na libertação desses assassinos. Se o mundo segue seu curso normal, a mídia internacional irá, em poucos dias, relatar as cenas alegres e comoventes de quando essas pessoas voltarem para suas famílias – e nenhuma palavra vai ser dita sobre o dia em que eles partiram; o dia em que eles foram para a sua missão assassina.
Tão preocupante quanto isso, é que em nenhuma parte da mídia internacional há uma discussão sobre o problemático enfraquecimento do sistema judicial que tal libertação causa. Esses terroristas foram condenados de acordo com o devido processo legal. Provas foram feitas contra eles provando sua atividade criminosa. Agora, eles são libertados, e, nisto, pontos de interrogação são colocados no princípio de punição legal. Motivações de Israel para fazer isso são claras, mas por que o mundo silenciosamente encoraja isso? Tudo isso poderia não ter sido necessário se a comunidade internacional tivesse agido decisivamente em um estágio anterior. Mas quando nação após nação começa a se envolver com o Hamas e dar legitimidade a essa organização terrorista, enquanto atos da organização – para não dizer sua própria essência, são inegáveis violações do direito internacional, por que eles deveriam mudar os métodos? Quando a ONU se recusa a usar os músculos para forçar o Hamas a respeitar o direito internacional e as organizações de direitos humanos como a Human Rights Watch e a Anistia Internacional mais ou menos ignoram a questão, como podemos esperar resultados? Na falta de apoio internacional, Netanyahu fez o que ele sentia que tinha que fazer. O mundo não é perfeito e às vezes transigências precisam ser implementadas – mas isso não é uma vitória para o mundo democrático!
A maioria dos comentaristas concorda que este acordo vai fortalecer o Hamas e enfraquecer o Fatah. E eles provavelmente estão certos. A popularidade do Hamas nas ruas vai ser incentivada e sua rede terrorista reforçada. Mas em longo prazo isso importa pouco para Israel. Tanto o Hamas quanto o Fatah têm um objetivo declarado de destruir o Estado judeu – é apenas uma questão de métodos. A primeira escolha do Hamas é o terror, e a primeira escolha do Fatah no momento é a diplomacia. Israel está aprendendo a lidar com ambos. Os israelenses deveriam se unir na comemoração com a família Shalit. Apesar do trauma de liberar assassinos e o que isso pode levar no futuro, o acordo revela o quanto a sociedade estima a vida de um soldado. Agora, os olhos devem se concentrar sobre o futuro. Usando uma máxima do vocabulário de Ben Gurion, Israel deve combater o terrorismo como se não houvesse nenhum acordo e implementar o acordo como se não houvesse nenhum terrorismo. Haverá, e com razão, opiniões divididas sobre esta questão. Mas o mais importante é olhar em frente e ver o que pode ser feito na frente legal, na frente diplomática, com a inteligência, pelos militares, e com outros meios disponíveis para impedir o Hamas de cumprir sua promessa de sequestrar mais israelenses.

FONTE:

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

BEN GURION E A CRIAÇÃO DO ESTADO JUDEU

Logo após a criação do Estado Judeu, várias nações na região nos atacaram, mas Israel conseguiu deter aqueles que queriam a nossa destruição. Todah Elohim! (Graças a Deus!)


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Simchat Torá




Simcha Torah com o rabino Chaim Broner




Fonte:

FIERJ TV 1.260 - Comunidade na TV - Mitzva

Simchat Torá



União e igualdade de direitos são temas-chave de Shemini Atsêret e Simchat Torá, datas nas quais nos alegramos com a Torá.
A melhor maneira de celebrar Simchat Torá seria dedicar os dois dias à leitura da Torá. Mas é justamente o contrário que ocorre. Todos os judeus, sem exceção, pegam a Torá fechada e dançam com ela nos braços.
O ato encerra uma grande lição: se os festejos fossem realizados com a Torá aberta, com sua leitura, haveria distinções entre um judeu e outro, pois a compreensão e o conhecimento de cada um são diferentes. Com a Torá fechada, mostramos a união e a igualdade de todos os judeus, unidos pela mesma alegria. O texto não é lido, mas todos sabem que é algo precioso e, por isso, dançam juntos e em total alegria.

Le
is e Costumes: 

Hacafot
O alegre clima de Simchat Torá são as hakafot, danças em círculos (lit. círculos), durante as quais dançamos e cantamos segurando os Rolos da Torá.1 Nas palavras de um mestre chassídico: “Em Simchat Torá os Rolos de Torá querem dançar, portanto nos tornamos seus pés.”

As hacafot são memoráveis, certamente um dos pontos altos do Calendário Judaico. É um evento apropriado também para crianças; elas não devem ser deixadas em casa! E você vai querer ‘estacionar’ aqueles sapatos formais desconfortáveis ao participar desta festa; os calçados confortáveis (embora devam ser elegantes em honra à festa) são mais adequados para esta ocasião.

Os mestres chassídicos explicam que as Torot são enroladas fechadas e envoltas nos mantos de veludo durante as hakafot. Não celebramos nos sentando e estudando as palavras sagradas da Torá. Isso porque a celebração abrange cada judeu, não importa seu nível de erudição ou capacidade para compreender e interpretar as palavras da Torá. A Torá é o legado de todo judeu – o bebê de um dia é tão conectado com a Torá como o venerado sábio – e todo judeu tem o mesmo direito de celebrar este dia tão alegre e especial.

Passo a passo

As hakafot são celebradas na véspera de Simchat Torá e novamente na manhã seguinte. Nas comunidades chassídicas, hakafot são também conduzidas na véspera de Shemini Atseret.2 As hakafot da noite seguem a amidá das preces da noite festiva; e as da manhã precedem imediatamente a leitura da parashá final da Torá.

Antes de começar a dança, um conjunto de dezessete versículos, chamado Atá Há’raita, é cantado três vezes. Tradicionalmente, membros da congregação são homenageados liderando a congregação na recitação desses versículos; em sinagogas onde há muito mais congregantes que versículos, é costume “leiloar” as homenagens, com a renda sendo destinada para tsedacá, caridade.

Após o término da Atá Há’raita, é costume Chabad, instituído pelo Rebe, cantar o seguinte versículo (Bereshit 28:14): “E tua semente será como o pó da terra, e ganharás força a oeste e leste, a norte e a sul; e através de ti serão abençoadas todas as famílias da terra e através da tua semente.”3

Todos os Rolos de Torá são então retirados da Arca.4 Segundo o Zohar, as coroas da Torá não devem ser retiradas, mas sim permanecer nos rolos durante toda a dança. Membros da congregação são homenageados com o direito de segurar os rolos (um Rolo de Torá deve ser sempre segurado sobre o ombro direito), e o líder leva a procissão ao redor da bimá (mesa de leitura da Torá), enquanto entoa preces breves implorando sucesso e liberdade a D'us, com a congregação respondendo de acordo. Isso é seguido por cantos e danças, com os Rolos da Torá geralmente sendo passados de pessoa em pessoa, permitindo que todos tenham a chance de ser “os pés da Torá”. As crianças, também, tomam parte nesta alegria, tradicionalmente dançando com bandeiras especiais de Simchat Torá, e com frequência recebem o privilégio de assistir às danças sentadas nos ombros de seu pai.

Este procedimento é seguido sete vezes – sete hakafot. Após cada hakafá (termo no singular) o gabai da sinagoga anuncia: “Ad kan hakafá…” (“Chegamos à conclusão da hakafá número x”); os Rolos de Torá então são devolvidos à Arca, e começa a próxima hakafá (geralmente com um grupo diferente de pessoas segurando as Torot, e com uma nova pessoa líderando o grupo).

O procedimento para as hakafot na manhã de Simchat Torá é ligeiramente diferente. Segundo o costume Chabad, são feitos três circuitos e meio ao redor da bimá, com as preces para cada hakafá sendo recitadas no decorrer da metade de um circuito. Todas as sete hakafot são realizadas em sucessão sem ser interrompidas (o gabai não anuncia “Ad kan…”), e então são seguidos por uma sessão prolongada de cantos e danças com a Torá.

Notas

1 – Embora o ideal seja que as hakafot sejam realizadas com um minyan (quorum de dez homens adultos), este não é um pré-requisito necessário; todas as hakafot podem ser realizadas mesmo na ausência de um minyan.

2 – Em algumas comunidades chassídicas, também são realizadas hakafot no dia de Shemini Atseret. Este, porém, é um costume relativamente incomum.

3 – Em Simchat Torá de um Ano Hakhel, é costume cantar o seguinte versículo (Yirmiyahu 31:7): “Vejam, eu os trarei da terra do norte e os reunirei dos cantos mais longínquos da terra, os cegos e os mancos dentre eles, as mulheres grávidas e aquela que deu à luz todos juntos; uma grande congregação retornará aqui.”

4 – Em algumas comunidades, é costume colocar uma vela acesa na Arca aberta durante as hakafot. Este, no entanto, não é o costume Chabad.
Leitura da Torá:Em Simchat Torá ("Júbilo da Torá") concluímos, e recomeçamos o ciclo anual de leitura da Torá. O evento é marcado com muita alegria, e "hacafot", feita na véspera e na manhã de Simchat Torá, na qual dançamos com os Rolos de Torá ao redor da bimá. Durante a leitura de hoje da Torá, todos, incluindo crianças abaixo da idade de bar-mitsvá, são chamados à Torá; assim a leitura é feita inúmeras vezes, para que todos recitem a bênção sobre a Torá neste dia.
Vzot Haberachah (Deut. 33-34)
Três rolos são tirados da Arca para leitura. No primeiro, a última porção da Torá - Vezot Haberachá - é lida e relida muitas vezes, até que todos tenham sido chamados à Torá. Então meninos que ainda não tem Bar-mitsvá (não completaram treze anos) são chamados à Torá juntamente com um membro destacado da sinagoga. Em seguida a bênção "Hamalach hagoel" (O Anjo que redime) com a qual Yaacov (Jacó), abençoou os filhos de Yossef (José), é pronunciada em nome dos meninos.
Para a porção de encerramento chama-se alguém de destaque que recebe a denominação de "Noivo da Torá". Outro membro é então convocado para a primeira porção de Bereshit, que é lida no segundo Rolo da Torá e é denominado "Noivo de Bereshit".
Finalmente o Maftir, trecho dos profetas que acompanha a leitura da Torá, é lido no terceiro Rolo da Torá. Dessa maneira, a leitura da Torá prossegue porção por porção durante o ano todo, durante todas as épocas, em um eterno ciclo que quando parece se encerrar, logo depois recomeça ininterruptamente.
Isto mostra que não há fim na Torá, que deve ser lida e estudada constantemente, mais e mais, pois a Torá, como o próprio D'us que a deu para nós, é imorredoura. Cumprindo-a, nosso povo forma o terceiro elo na eterna união entre D'us, a Torá e Israel.


FONTE:


F

terça-feira, 18 de outubro de 2011

"Espero que este acordo leve à paz entre palestinos e israelenses e que isso ajude na cooperação entre os dois lados"

De Gilad Shalit em entrevista
concedida à televisão oficial do Egito



Depois de 5 anos e 4 meses como refém do Hamas, Gilad Shalitse encontrou com sua família em Israel. Nas primeiras imagens,divulgadas pela BBC, o israelense aparece usando roupas civis:está de boné, camiseta pólo e sem barba. De acordo com
as autoridades israelenses, ele está “bem e saudável”.
Gilad e seu pai, Noam Shalit
Na entrevista concedida à televisão oficial do Egito,
Shalit afirmou que foi bem tratado e que foi informado
sobre a libertação há uma semana. Veja o vídeo.
Gilad Shalit já com o uniforme do Exército de Israel.
Oficiais das Forças de Defesa de Israel se emocionaram
durante transmissão da libertação de Gilad Shalit.


Gilad Shalit = 1.027 prisioneiros palestinos
(sendo 279 condenados à prisão perpétua).
O Benjamim Netanyahu, primeiro-ministro de Israel (na foto
com Gilad Shalit), fez duas exigências para que o acordo fosse
fechado: que as lideranças do Hamas permanecessem na prisão e
que a maioria dos prisioneiros não ficasse na Cisjordânia. Ele afirmou:

“Aqui em Israel nós não estamos celebrando a volta de
assassinos condenados. Apesar do alto preço pago pela
libertação de Shalit, sua volta é uma bênção para Israel”.
Você considera que a decisão do governo israelense foi:
1) Justa 2) Acertada 3) Racional 4) Emotiva 5) Desproporcional
6) Todas as alternativas anteriores

7) Não havia outra opção melhor...

8) Arriscada (aumentará o número de novos atentados/sequestros)

fonte:

sábado, 15 de outubro de 2011

Shenini Atsêret - 20 de outubro, 2011 – 22 de Tishrei


Em conexão com a festa de Shemini Atsêret (o Oitavo Dia de Assembléia), nossos Sábios nos contam uma bela parábola:
Um rei certa vez promoveu uma grande festa e convidou príncipes e princesas a quem apreciava muito para seu palácio. Tendo passado vários dias juntos, os hóspedes prepararam-se para ir embora. Porém o rei lhes disse: "Peço-lhe, fiquem mais um dia comigo, é difícil ficar longe de vocês!"
Assim acontece conosco, nossos Sábios concluem a parábola. Passamos muitos dias felizes na sinagoga. D'us deseja nos ver por mais um dia na sinagoga, e por isso Ele nos concede uma festa adicional - Shemini Atsêret.
Em algumas congregações é costume fazer Hacafot (danças com a Torá) na noite de Shemini Atsêret, assim como na noite de Simchat Torá.
Ainda fazemos nossas refeições na sucá em Shemini Atsêret, embora sem a bênção Leshev Basucá.
Sucot é a Festa da Colheita quando a produção dos campos era colhida e o dízimo era separado, de acordo com o mandamento da Torá, e dado aos levitas e aos pobres. A leitura da Torá no Serviço Matinal de Shemini Atsêret fala do mandamento de dar o dízimo.
O serviço de Mussaf, Prece Adicional, é assinalado pela prece especial com pedidos para que haja chuva.
Leis e Costumes:
É a prática em muitas comunidades zir "hacafot" e dança com os – e este é o costume Chabad – condu Rolos de Torá também na véspera de Shemini Atsêret.Na prece de Mussaf começamos a inserir a frase "mashiv haruach umorid hageshem" ("quem faz o vento soprar e traz a chuva") nas nossas preces diárias (como continuaremos a fazer durante o inverno, até o 1º dia de Pêssach).
Hinos especiais sobre a chuva e a água são acrescentados à Mussaf em honra da ocasião.
Yizcor é recitado hoje após a leitura da Torá.
Hacafot
Após Arvit, Prece Noturna, e o kidush, prece sobre o vinho, faz-se as Hacafot (danças com a Torá), recitando-se preces especiais e tirando-se da Arca todos os Rolos da Torá, que então passam a ser carregados ao redor da Bimá (mesa onde é colocada a Torá para a leitura) em sete voltas.
Todos recebem a honra de carregar a Torá. As crianças juntam-se também à celebração e diversão, e acompanham a "coreografia" ao redor da Bimá carregando bandeirolas de Simchat Torá.
As Hacafot são repetidas novamente durante o Serviço Matinal, com o mesmo grau de alegria.
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Fonte: