quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A estrela assassina



Hamas sobe mais um degrau na escada do terror. Neste momento a aviação comercial em geral deveria estar sob alerta. É que na sexta-feira, palestinos atacaram um avião de combate israelense com um míssil antiaéreo Strela-2 de fabricação soviética. Erraram. Este míssil é muito efetivo, guiado pelo calor do motores da aeronave, chegando a 1.800 km/h e a altitudes de 2.300 metros. É pequeno, arma operada por apenas um homem e descartável. As últimas avaliações dos serviços de inteligência são de que 1.000 destes equipamentos mortais estão ausentes dos depósitos da Líbia, após a derrubada do governo Qadafi. O serviço secreto israelense estimava que o Hamas recebeu um número não determinado de mísseis Strela-2, mas não tinha certeza. Agora tem. As aeronaves militares possuem vários sistemas para se livrar de um ataque destes, mas a aviação civil é muito vulnerável. Um terrorista afastado 3 ou 5 km de qualquer aeroporto no mundo vai derrubar o que quiser com uma arma destas. Note-se que um avião da El Al foi atacado na África por dois mísseis similares e um dos motivos de não ter sido atingido é porque foram disparados pela frente e não por trás do avião. No ano passado, terroristas da Al Qaeda que atacaram Israel pelo Sinai dispararam uma arma destas contra um helicóptero Apache e também erraram(Foto de divulgação)

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Holocausto


O Egito promove a reinvenção constante da mentira e do revisionismo do Holocausto, num país com mais de 80 milhões de habitantes sem outras fontes de informação senão o Estado e a mídia controlada. Não há quem fale pelos judeus no Egito. Recentemente Tareq Hamed, advogado, membro egípcio da Corte Arbitral Internacional, declarou na TV: "O assassinato do embaixador americano na Líbia foi feito a pedido dos judeus. Eles enviaram pessoas para matá-lo. Era um embaixador que falava árabe, que amava os árabes, que amava os muçulmanos. Ajudou a Líbia e construiu relações com os EUA. (Os judeus) se opõe a isso. Essa é a mentalidade judaica." O apresentador do programa diz que Israel recebeu bilhões de dólares da Alemanha por causa das câmaras de gás e o advogado egípcio respondeu: "Que eles mesmos (os judeus) fizeram (as câmaras de gás) para conseguir seu próprio país. Uma coisa tem que ser dita pelo bem da história, para as pessoas saberem. Os próprios judeus ajudaram imensamente Hitler com as câmaras de gás, a pedido da Inglaterra, porque os judeus naquela época estavam dispersos e queriam um país. Alguma coisa grande tinha que acontecer para gerar simpatia mundial para eles. Os judeus foram expulsos de todos os países, então isso tinha que ser feito para a comunidade internacional decidir estabelecer o Estado deles. Antes do colonialismo terminar, o país deles foi fundado na Palestina, com base no Holocausto que foi fabricado e onde apenas um punhado deles morreu: não um monte de gente como eles afirmam." O apresentador interfere: "Eles dizem que 3 (três) milhões foram mortos." E o advogado Tareq Hamed, com a cara mais lavada do mundo, diz: "No mundo inteiro havia apenas 2,5 milhões de judeus naquela época! Como então 3 milhões foram queimados?" Não há quem fale pelos judeus no Egito. (Foto de divulgação)

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Fidel, Cuba e os nazistas



A cada dia novos documentos secretos com cláusulas de 50 anos caem em domínio público. Basta que pesquisadores dedicados os divulguem publicamente. Foi o que aconteceu com um relatório do serviço de inteligência da Alemanha Ocidental, o BND, datado de 26 de outubro de 1962. O texto foi redigido no auge da crise dos mísseis cubanos que quase deflagrou uma guerra nuclear. Segundo o BND, Fidel Castro, o emblemático "comunista exemplar" lançou uma campanha para contratar ex-membros da SS nazista como instrutores para o exército cubano. As funções pretendidas eram de paraquedistas, especialistas em explosivos e técnicos. O salário de 1.000 marcos convertidos em moeda cubana, era muito dinheiro e mais 1.000 marcos em qualquer moeda europeia a serem depositados em bancos europeus. Mas pelo jeito os alemães nazistas eram mais realistas que os cubanos comunistas e apenas quatro responderam ao anúncio e só dois foram realmente para Cuba. O analista redator do relatório determinou que Castro estava interessado em "contratar soldados e oficiais com experiência em combater os norte-americanos." Mas Castro também tem outros complicadores internacionais como os vários anos em que seus soldados combateram em Angola, além de participarem de confrontos contra Israel, baseados na Síria. As últimas informações não confirmadas sobre Fidel apontam que ele estaria com morte cerebral. Essa relação, comunistas empregando nazistas, é comum e esquecida. Além da própria URSS, a Alemanha Oriental foi toda construída desta forma. Lá, após o fim da Segunda Guerra, as tropas apenas trocaram de uniforme. Os expurgos comunistas de seus desafetos, nunca ocorreram contra os nazistas alemães orientais. (Foto de divulgação)

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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Simchat Torá 23 de Tishrei – 9 de outubro, 2012


União e igualdade de direitos são temas-chave de Shemini Atsêret e Simchat Torá, datas nas quais nos alegramos com a Torá.
A melhor maneira de celebrar Simchat Torá seria dedicar os dois dias à leitura da Torá. Mas é justamente o contrário que ocorre. Todos os judeus, sem exceção, pegam a Torá fechada e dançam com ela nos braços.
O ato encerra uma grande lição: se os festejos fossem realizados com a Torá aberta, com sua leitura, haveria distinções entre um judeu e outro, pois a compreensão e o conhecimento de cada um são diferentes. Com a Torá fechada, mostramos a união e a igualdade de todos os judeus, unidos pela mesma alegria. O texto não é lido, mas todos sabem que é algo precioso e, por isso, dançam juntos e em total alegria.

Leis e Costumes: 

Hacafot
O alegre clima de Simchat Torá são as hakafot, danças em círculos (lit. círculos), durante as quais dançamos e cantamos segurando os Rolos da Torá.1 Nas palavras de um mestre chassídico: “Em Simchat Torá os Rolos de Torá querem dançar, portanto nos tornamos seus pés.”

As hacafot são memoráveis, certamente um dos pontos altos do Calendário Judaico. É um evento apropriado também para crianças; elas não devem ser deixadas em casa! E você vai querer ‘estacionar’ aqueles sapatos formais desconfortáveis ao participar desta festa; os calçados confortáveis (embora devam ser elegantes em honra à festa) são mais adequados para esta ocasião.

Os mestres chassídicos explicam que as Torot são enroladas fechadas e envoltas nos mantos de veludo durante as hakafot. Não celebramos nos sentando e estudando as palavras sagradas da Torá. Isso porque a celebração abrange cada judeu, não importa seu nível de erudição ou capacidade para compreender e interpretar as palavras da Torá. A Torá é o legado de todo judeu – o bebê de um dia é tão conectado com a Torá como o venerado sábio – e todo judeu tem o mesmo direito de celebrar este dia tão alegre e especial.

Passo a passo

As hakafot são celebradas na véspera de Simchat Torá e novamente na manhã seguinte. Nas comunidades chassídicas, hakafot são também conduzidas na véspera de Shemini Atseret.2 As hakafot da noite seguem a amidá das preces da noite festiva; e as da manhã precedem imediatamente a leitura da parashá final da Torá.

Antes de começar a dança, um conjunto de dezessete versículos, chamado Atá Há’raita, é cantado três vezes. Tradicionalmente, membros da congregação são homenageados liderando a congregação na recitação desses versículos; em sinagogas onde há muito mais congregantes que versículos, é costume “leiloar” as homenagens, com a renda sendo destinada para tsedacá, caridade.

Após o término da Atá Há’raita, é costume Chabad, instituído pelo Rebe, cantar o seguinte versículo (Bereshit 28:14): “E tua semente será como o pó da terra, e ganharás força a oeste e leste, a norte e a sul; e através de ti serão abençoadas todas as famílias da terra e através da tua semente.”3

Todos os Rolos de Torá são então retirados da Arca.4 Segundo o Zohar, as coroas da Torá não devem ser retiradas, mas sim permanecer nos rolos durante toda a dança. Membros da congregação são homenageados com o direito de segurar os rolos (um Rolo de Torá deve ser sempre segurado sobre o ombro direito), e o líder leva a procissão ao redor da bimá (mesa de leitura da Torá), enquanto entoa preces breves implorando sucesso e liberdade a D'us, com a congregação respondendo de acordo. Isso é seguido por cantos e danças, com os Rolos da Torá geralmente sendo passados de pessoa em pessoa, permitindo que todos tenham a chance de ser “os pés da Torá”. As crianças, também, tomam parte nesta alegria, tradicionalmente dançando com bandeiras especiais de Simchat Torá, e com frequência recebem o privilégio de assistir às danças sentadas nos ombros de seu pai. 

Este procedimento é seguido sete vezes – sete hakafot. Após cada hakafá (termo no singular) o gabai da sinagoga anuncia: “Ad kan hakafá…” (“Chegamos à conclusão da hakafá número x”); os Rolos de Torá então são devolvidos à Arca, e começa a próxima hakafá (geralmente com um grupo diferente de pessoas segurando as Torot, e com uma nova pessoa líderando o grupo).

O procedimento para as hakafot na manhã de Simchat Torá é ligeiramente diferente. Segundo o costume Chabad, são feitos três circuitos e meio ao redor da bimá, com as preces para cada hakafá sendo recitadas no decorrer da metade de um circuito. Todas as sete hakafot são realizadas em sucessão sem ser interrompidas (o gabai não anuncia “Ad kan…”), e então são seguidos por uma sessão prolongada de cantos e danças com a Torá.

Notas

1 – Embora o ideal seja que as hakafot sejam realizadas com um minyan (quorum de dez homens adultos), este não é um pré-requisito necessário; todas as hakafot podem ser realizadas mesmo na ausência de um minyan.

2 – Em algumas comunidades chassídicas, também são realizadas hakafot no dia de Shemini Atseret. Este, porém, é um costume relativamente incomum.

3 – Em Simchat Torá de um Ano Hakhel, é costume cantar o seguinte versículo (Yirmiyahu 31:7): “Vejam, eu os trarei da terra do norte e os reunirei dos cantos mais longínquos da terra, os cegos e os mancos dentre eles, as mulheres grávidas e aquela que deu à luz todos juntos; uma grande congregação retornará aqui.”

4 – Em algumas comunidades, é costume colocar uma vela acesa na Arca aberta durante as hakafot. Este, no entanto, não é o costume Chabad.

Leitura da Torá:
Em Simchat Torá ("Júbilo da Torá") concluímos, e recomeçamos o ciclo anual de leitura da Torá. O evento é marcado com muita alegria, e "hacafot", feita na véspera e na manhã de Simchat Torá, na qual dançamos com os Rolos de Torá ao redor da bimá. Durante a leitura de hoje da Torá, todos, incluindo crianças abaixo da idade de bar-mitsvá, são chamados à Torá; assim a leitura é feita inúmeras vezes, para que todos recitem a bênção sobre a Torá neste dia.

Vzot Haberachah (Deut. 33-34)
Três rolos são tirados da Arca para leitura. No primeiro, a última porção da Torá - Vezot Haberachá - é lida e relida muitas vezes, até que todos tenham sido chamados à Torá. Então meninos que ainda não tem Bar-mitsvá (não completaram treze anos) são chamados à Torá juntamente com um membro destacado da sinagoga. Em seguida a bênção "Hamalach hagoel" (O Anjo que redime) com a qual Yaacov (Jacó), abençoou os filhos de Yossef (José), é pronunciada em nome dos meninos.

Para a porção de encerramento chama-se alguém de destaque que recebe a denominação de "Noivo da Torá". Outro membro é então convocado para a primeira porção de Bereshit, que é lida no segundo Rolo da Torá e é denominado "Noivo de Bereshit".
Finalmente o Maftir, trecho dos profetas que acompanha a leitura da Torá, é lido no terceiro Rolo da Torá. Dessa maneira, a leitura da Torá prossegue porção por porção durante o ano todo, durante todas as épocas, em um eterno ciclo que quando parece se encerrar, logo depois recomeça ininterruptamente.
Isto mostra que não há fim na Torá, que deve ser lida e estudada constantemente, mais e mais, pois a Torá, como o próprio D'us que a deu para nós, é imorredoura. Cumprindo-a, nosso povo forma o terceiro elo na eterna união entre D'us, a Torá e Israel.

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