A cada dia novos documentos secretos com cláusulas de 50 anos caem em domínio público. Basta que pesquisadores dedicados os divulguem publicamente. Foi o que aconteceu com um relatório do serviço de inteligência da Alemanha Ocidental, o BND, datado de 26 de outubro de 1962. O texto foi redigido no auge da crise dos mísseis cubanos que quase deflagrou uma guerra nuclear. Segundo o BND, Fidel Castro, o emblemático "comunista exemplar" lançou uma campanha para contratar ex-membros da SS nazista como instrutores para o exército cubano. As funções pretendidas eram de paraquedistas, especialistas em explosivos e técnicos. O salário de 1.000 marcos convertidos em moeda cubana, era muito dinheiro e mais 1.000 marcos em qualquer moeda europeia a serem depositados em bancos europeus. Mas pelo jeito os alemães nazistas eram mais realistas que os cubanos comunistas e apenas quatro responderam ao anúncio e só dois foram realmente para Cuba. O analista redator do relatório determinou que Castro estava interessado em "contratar soldados e oficiais com experiência em combater os norte-americanos." Mas Castro também tem outros complicadores internacionais como os vários anos em que seus soldados combateram em Angola, além de participarem de confrontos contra Israel, baseados na Síria. As últimas informações não confirmadas sobre Fidel apontam que ele estaria com morte cerebral. Essa relação, comunistas empregando nazistas, é comum e esquecida. Além da própria URSS, a Alemanha Oriental foi toda construída desta forma. Lá, após o fim da Segunda Guerra, as tropas apenas trocaram de uniforme. Os expurgos comunistas de seus desafetos, nunca ocorreram contra os nazistas alemães orientais. (Foto de divulgação)
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