sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Críticas e condolências




ARTIGO NA PÁGINA DE OPINIÃO DO JORNAL O GLOBO DE 11/01/2013
Críticas e condolências
Osias Wurman
Foram 22 resoluções da Assembléia Geral da ONU criticando Israel este ano, e apenas quatro criticando outros países, além de um escandaloso revisionista admitido no seu Conselho de Direitos Humanos.
Até a sessão da sexta-feira (21/12), a Assembléia Geral das Nações Unidas no ano de 2012 adotou 22 resoluções específicas condenatórias, cujo país alvo é Israel, e apenas quatro sobre o resto do mundo combinado, sendo uma para a Síria, outra para o Irã, para a Coréia do Norte e a Birmânia.
Apenas na terça-feira (18/12), a Assembléia Geral da ONU aprovou nove resoluções sobre "os direitos dos palestinos e sobre as colinas do Golan", criticando duramente Israel, sem fazer qualquer menção sobre o ataque do domingo anterior (16/12), realizado pelo governo sírio contra refugiados palestinos, que foram alvo de aviões de guerra sírios disparando mísseis contra uma mesquita num campo de refugiados perto de Damasco, matando 25 refugiados e ferindo dezenas de civis.
O ataque desproporcional da ONU contra o Estado Judeu mina totalmente a credibilidade do que seria um órgão imparcial e respeitado internacionalmente.
Com milhares de mortos na Síria, e milhões de refugiados sírios desabrigados, que sofrem agora com o frio do inverno, o que deveria chocar a consciência da humanidade, a ONU dedicou mais de 80 por cento das resoluções de uma sessão contra Israel, e apenas uma única resolução para condenar a Síria.
Agora, a ONU está ratificando todas as resoluções e decisões em 2012 da sua entidade subsidiária, o Conselho de Direitos Humanos, composto por 47 nações. Entre elas está a nomeação, em março, de Alfred de Zayas para o conselho como um "perito independente para a promoção de uma ordem internacional democrática e justa."
De Zayas tem escrito extensivamente sobre a Segunda Guerra Mundial, invertendo a história, e colocando os aliados no campo do terror ao tornar-se um apologista dos crimes nazistas. Seus escritos o tornaram querido dos muitos negadores do Holocausto.
Dentre as declarações insultuosas de Zayas incluem-se: "Moisés teve um tempo tão áspero trazendo o povo judeu pelo Mar Vermelho, porque metade deles estava ocupada pegando conchas bonitas." e "Israel emergiu do terrorismo contra uma população nativa" e aos seus representantes deve ser negada a credencial das Nações Unidas.
Recentemente, o líder máximo do Hamas, Khaled Meshaal, foi entrevistado por Christiane Amanpour na CNN.
Meshaal falou em alto e bom som que o futuro Estado Palestino irá do Rio Jordão ao Mar Mediterrâneo, ou seja, inexistindo o Estado de Israel.
Na ONU, não mereceu qualquer debate mais aprofundado o fato de o líder dos palestinos de Gaza pregar abertamente a destruição de um Estado membro.
Na década de 70, a então primeiro-ministro de Israel, Golda Meir, dizia que “preferia receber críticas a condolências”.
Estava certa !
Osias Wurman- é cônsul honorário de Israel no Rio.

Um comentário:

  1. Neste momento crítico o povo Judeu deve estreitar mais ainda os laços que os unem como verdadeiros irmãos. É por isso que a romã é um símbolo forte de união. "Um povo unido jamais será vencido." A nação Israelita é sempre vitoriosa, prova disso é que esta civilização permanece viva e ativa até os dias de hoje. Ela está entre colunas onde a ONICIÊNCIA DIVINA, conduz a sua história, cultura e a tradição milenar que é transmitida para as novas gerações. O Estado de Israel jamais baterá COLUNAS, porque elas são sustentadas pelo próprio D'us.

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