quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Dois Estados para dois povos





Antes de qualquer consideração é necessário afirmar que palestinos são apenas gente.
Gente boa, gente ruim, gente mais ou menos. Os israelenses também. Gente boa, ruim, mais ou menos.
Sucede que dentre os palestinos, existe gente que a qualquer custo, imagina que vai conseguir jogar os israelenses ao mar. Por outro lado, dentre os israelenses, existe gente que não sabe nadar e que por isso mesmo, tomou uma decisão de não arredar pé de onde se encontra. É mais ou menos como se o seu vizinho, querido leitor, imaginasse que vai tocar a campainha do seu apartamento e quando você abrir a porta ele vai lhe dizer que a partir daquele instante, vai entrar na sua casa e vai passar a habitá-la. E você que se dane. Como os israelenses não estão dispostos a deixar seus bens e muito menos o seu país para trás, o conflito se infla, vez ou outra. Mais agora com o incentivo da Rússia e do Irã que vem servindo os terroristas do Hamas com foguetes de alcance a Tel Aviv e Jerusalém.
A imprensa de grande circulação no Brasil, estampa em suas páginas frontais, a foto de criancinhas mortas pelas incursões israelenses à Gaza. Espero que jamais aconteça de publicar fotos de crianças israelenses nestas mesmas condições e vou explicar.
Israel obriga cada um de seus cidadãos a construir em suas casas, abrigos antibombas para dar segurança a seus familiares. Pagos pelo bolso do próprio cidadão.
O que faz o Hamas? Estabelece seus quartéis, suas plataformas de lançamento de foguetes, seus escritórios e seus arsenais militares, em meio à população civil, em meio a prédios residenciais. É óbvio que civis palestinos vão morrer em maior número do que israelenses, exatamente pelo fato de que este episódio interessa à propaganda palestina. Achou muito cru o conceito do Hamas? Infelizmente, esta é a realidade e quanto mais falamos, menos adianta.
Golda, a antiga ministra e ex- primeira ministra de Israel foi muito feliz quando cunhou a frase que é mais ou menos assim: "Vamos ter paz no Oriente Médio, no dia em que os palestinos amarem suas crianças mais do que nos odeiam."
Parece que este dia ainda está longe.
Volto a dizer que em minha opinião, é urgente que se permita a independência do tão esperado Estado Palestino. Neste dia, ou a partir desta data, qualquer pequeno artefato que seja lançado contra Israel será uma absoluta declaração de guerra de um Estado livre e soberano contra outro, com as mesmas características. Israel, então, estará livre para tomar todas as providências necessárias para a defesa de seu território e de seus cidadãos.
O mundo acaba de presenciar o lançamento por uma semana consecutiva de mais de seiscentos foguetes contra solo israelense. Enquanto Israel não partiu para o revide, ninguém publicou, sequer um mísero pedido de paralisação. Agora, houve o revide e já começam as carpideiras adeptas do mundo árabe a chorar.
Penso que Israel deve entrar em Gaza, apenas mais uma vez e fazer o que é preciso ser feito. Não deve ouvir a ONU, Obama, ou qualquer outro que tenha como intuito, paralisar suas forças.
Ah, vão me chamar de radical? Não vai ser a primeira vez. Por outro lado, não provoco. Apenas reajo e revido. Quando o faço, não deixo segunda opção.
Que os inteligentes israelenses e os sábios palestinos encontrem a saída para seus conflitos nos acordos assinados em Genebra e constituam, rapidamente, a única solução para o Oriente Médio.
DOIS ESTADOS PARA DOIS POVOS!
Ronaldo Gomlevsky
Editor Geral - "MENORAH RAPIDINHAS"

Fonte:






segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Netanyahu fala sobre "Operação Pilar Defensivo"













                                               ASSISTA AO VÍDEO (LEGENDADO).


FONTE:Destaque




Míssil atinge Jerusalém: o terror não tem limite. Nem respeito!

Na sexta-feira, um míssil lançado pelos terroristas do Hamas atingiu um local desabitado de Jerusalém, no primeiro ataque à cidade desde 1970...
Jerusalém - Principal centro espiritual das religiões monoteístas. Hospeda importantes pontos religiosos, entre eles o Muro das lamentações, a Esplanada das Mesquitas, o Santo Sepulcro, a Cúpula da Rocha e a Mesquita de Al-Aqsa. É patrimônio da Humanidade. Abriga 1.204 sinagogas, 158 igrejas e 73 mesquitas.
FONTE:Destaque

Dilma nunca se incomodou com os foguetes dos terroristas do Hamas? Por quê?

FOTO DE DIVULGAÇÃO:


Reinaldo Azevedo, colunista da revista "Veja"
O governo brasileiro é fraco em quase tudo, mas é em política externa que consegue ser indigente. Não é por falta de informação. É por ideologia mesmo. Ou Marco Aurélio Garcia não seria o assessor especial de Dilma nessa área. Vamos ver. A presidente está chegando ao fim de seu segundo ano de mandato. Nesse tempo, o Hamas ficou jogando foguetes contra o território israelense, um após outro, dia após dia, quase um trabalho de rotina. E foi também melhorando a qualidade do seu armamento. Há muita gente, noto nas entrelinhas de certa imprensa, que lamenta o ainda baixo poder de fogo dos terroristas – percebe-se a esperança de que isso um dia mude… Pois bem! Dilma nunca pediu que o Conselho de Segurança da ONU se reunisse. Pra quê? Parece que uma das missões de Israel é ficar interceptando ou recolhendo foguetes que são lançados lá da Faixa de Gaza – que só passou a ser uma base de lançamento desses artefatos depois que Israel se retirou da região. O Hamas faz um esforço danado para provar que a saída foi um… erro! Pois bem! O presidente do Egito, Mohamed Mursi, telefonou para Dilma e pediu que o Brasil usasse a sua influência (?) na ONU para tentar uma trégua no conflito israelo-palestino. A presidente brasileira telefonou para o secretário-geral, Ban Ki-Moon, e teria pedido uma reunião do Conselho de Segurança. Entendo! O fato de um país ser cotidianamente agredido por misses não deve ocupar aqueles senhores das Nações Unidas. Se o agredido, no entanto, reage, bem, então, nesse caso, é preciso convocar uma reunião.
Dilma também estaria preocupada – questão, para mim, sempre encantadora – com a tal “reação desproporcional” dos israelenses. Talvez o governo de Israel devesse ouvir a nossa Soberana sobre o que seria uma “reação proporcional”. Se o país simplesmente devolver na mesma moeda o que recebe todo dia, lançando mísseis a esmo contra Gaza, na proporcionalíssima razão de um por um, creio que o resultado seria catastrófico, não? Entendo que o país agredido, definitivamente, tem de se defender de maneira não-proporcional – isto é, com os ataques cirúrgicos. E, desgraçadamente, eles fazem vítimas, sim! O Hamas sabe disso e conta com elas para irrigar a causa com o sangue também de inocentes. Marco Aurélio Garcia, e não poderia ser diferente, veio a público ontem para dizer algumas besteiras a respeito do tema. Que tal esta? “Em qualquer assunto, como foi no caso do Congo, o Conselho de Segurança da ONU se reuniu imediatamente. Mas, quando se trata do Oriente Médio, nada! Não dá para continuar esta inércia no tratamento do Oriente Médio!”. Huuummm… Qualquer assunto? Centenas de pessoas já morreram na crise do Congo. Um grupo chamado M23 (Movimento 23 de Março) realiza ataques sistemáticos contra civis desarmados. Não é “qualquer assunto” nem um “assunto qualquer”. A rigor, dos grandes conflitos em curso no mundo hoje, o do Oriente Médio é o que faz menos vítimas. Mata-se em um dia na região central da África ou no Sudão o que os confrontos israelo-palestinos não matam em dez anos. Ninguém dá bola. Não estou aqui a brincar com essa contabilidade macabra. Trato apenas de matéria de fato.
Abusando de sua inteligência sofisticada e da agudeza de espírito que tão bem o caracteriza, o assessor de Dilma expressou este mimo do pensamento político-estratégico: “O grande problema é o seguinte: o buraco está mais embaixo! Enquanto continuar essa política intransigente e esta desídia das grandes potências em relação ao conflito, esses fenômenos vão se multiplicar”. Entendi. “O grande problema é que o buraco é mais embaixo”. Quem disse que o Brasil não merece mesmo uma cadeira cativa do Conselho de Segurança da ONU? O mundo não pode prescindir desses requintes. De que “política intransigente” estaria ele a falar? Sendo quem é e considerando a posição do governo brasileiro, que vota sistematicamente contra Israel na ONU, certamente se tem por “intransigência” a política israelense, ora… O Hamas, sim, joga seus foguetes para negociar, num exemplo contundente de maleabilidade, certo? É estupefaciente! Notem que coisa curiosa, leitores: no Brasil e mundo afora, em boa parte da nossa imprensa e em quase todo o jornalismo ocidental, praticamente não se cobra que o Hamas anuncie o fim das agressões cotidianas a Israel. Ao contrário até: o que se diz é que os mísseis palestinos, embora tenham “melhorado” são ainda muito fraquinhos para provocar estragos consideráveis no “inimigo”. Mas se cobra, é evidente, que Israel suspenda a reação. É questão de horas… O governo brasileiro está pronto para ser mais duro com a democracia israelense do que tem sido com a tirania capenga, mas ainda letal, da Síria ou com qualquer outra.

FONTE:Últimas

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Rússia dos infernos


O sheik Yousuf Al-Qaradhawi é o principal líder dos muçulmanos sunitas (a imensa maioria) no mundo. É o mesmo clérigo que foi várias vezes à TV pedindo a Deus (Allah) que sacudisse a terra debaixo dos Estados Unidos para que o inferno engolisse os americanos. Desta vez, o inimigo é outro. Num surpreendente discurso na TV do Qatar (divulgado por satélite para todo o mundo islâmico), Al-Qaradhawi declarou que "a Rússia se tornou o inimigo número um do islã e dos muçulmanos porque se mantém firme contra o povo sírio." O importante clérigo disse que as armas que mataram 30.000 sírios são russas e que a Rússia está provendo o regime de Assad, não só com armas mas com tudo o que ele precisa. "O governo da Síria está bombardeando seu povo com aviões de combate. Eu não entendo porque estes aviões não são impedidos de voar como aconteceu na Líbia. Porque o Conselho de Segurança da ONU não impede estes ataques? Por que estes aviões estão bombardeando o povo? Quem quer impedir o povo de se manifestar bombardeando-os com aviões de combate MIG? Estes são aviões russos. O mundo árabe e islâmico tem que se posicionar contra a Rússia. É a Rússia que impede o Conselho de Segurança de condenar o regime da Síria e de decidir contra ele, e de lutar contra ele." Sobre o Irã, a república xiita, inimiga de todos os sunitas, Al-Qaradhawi afirma que "soldados do Irã estão lutando na Síria com suas próprias armas e dinheiro. Quando o orçamento sírio precisa de milhões e milhões, isso vem de dinheiro iraniano. O IRÃ TAMBÉM É NOSSO INIMIGO! O Irã é inimigo dos árabes! Ele está lutando contra o povo da Síria. Os iranianos estão confrontando os árabes com o objetivo de estabelecer um Império Persa. Isso não é o que o aiatolá Khomeini queria nem o que os que depuseram o rei tirano (Sha Reza Pahlevi) queriam. Vocês (iranianos) se tornaram piores tiranos que ele jamais foi. O Sha não matava as pessoas como vocês (iranianos) matam os sírios. O Sha não matava as pessoas da forma como você matam, com seus homens e com o Hezbollah que manda soldados para a Síria para serem mortos e voltarem da Síria em caixões. Iranianos e libaneses foram presos (na Síria). Estes são os fatos. Os iranianos e os russos estão matando a nós, os árabes. Eles estão assassinando nos irmãos sírios e massacrando-os. Não imaginem que o exército sírio está fazendo isso sozinho." E o principal líder muçulmano sunita termina: "A partir de agora nossos inimigos são os russos e iranianos. Os iranianos traíram seu chamado islâmico e começaram a matar os irmãos muçulmanos deles porque eles não são da mesma seita, então não existe problema em assassinar milhares ou dezenas de milhares de sunitas. Oh iranianos, essa não pode ser a sua mensagem. Muçulmanos sunitas não podem ser mortos e torturados desta maneira." É praticamente um declaração de guerra dos sunitas aos xiitas(Foto de divulgação)

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Chove chuva!


O outono chegou chuvoso e isso agrada a população, contribui para a agricultura e para aumentar o nível das reservas de água, principalmente do Mar da Galiléia. Mas o outono chegou desagradavelmente chuvoso para o sul de Israel. Nos últimos dias foram 119 foguetes disparados pelo Hamas contra diversos alvos civis em Israel, indo de Ashdot a Bersheva. Aulas suspensas, crianças, mulheres e idosos correndo para os abrigos várias vezes por dia. Trabalho interrompido, renda diminuída. Do outro lado, a aviação de Israel responde e atinge os grupos de lançadores de foguetes, já tão terroristas suicidas quanto os homens-bomba de uns anos atrás. O total de 2012 já chegou a 812 foguetes e disparos de morteiros que atingiram o sul de Israel. Neste número não estão incluídos os 110 foguetes de maior porte interceptados pelo Domo de Ferro a um custo estimado de 5,5 milhões de dólares. O número também não inclui algumas dezenas de disparos terroristas que não cruzaram a fronteira de Gaza e caíram dentro do próprio território palestino. Para haver uma noção exata desta escalada intencional por parte do Hamas, basta perceber que em 2011 foram 657 disparos, em 2010, 357 disparos e em 2008, antes da operação Chumbo Derretido, a cifra impressionante de 3.700 foguetes e granadas de artilharia disparados de Gaza contra Israel. A maior parte da mídia continua em sua preferência de aumentar a relevância da retaliação israelense e tornar insignificante o que os judeus tomam de chumbo, explosivos e estilhaços em suas casas e em suas cabeças. Os anos passam e o que deveria ser o noticiário da exceção passa a ser o noticiário do cotidiano. (Foto de divulgação)

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O corpo do mal


Nesta terça-feira começaram os trabalhos de desmonte do mausoléu de Yasser Arafat em Ramallah. Não é um túmulo simples e espera-se que o trabalho leve 15 dias, segundo fontes palestinas. Peritos franceses, suíços e russos estão de prontidão para exumar o corpo do líder terrorista que morreu em 2004 aos 75 anos. A exumação não é aceita por boa parte da população palestina. Segundo o islã e o judaísmo esse tipo de ação é desrespeitosa e não deve acontecer. O objetivo da exumação de Arafat é "provar" que ele foi envenenado e lançar a culpa contra o Mossad, consequentemente contra os judeus. Num processo totalmente controlado pela Autoridade Palestina, o laudo parece já estar carimbado, antes da tumba ser aberta. (Foto de Ronaldo Gomlevsky)

Carisma da besta


Poucos teriam previsto, com base nas características pessoais de Hitler, que ele seria capaz de formar uma conexão tão forte com milhões de pessoas. Até hoje, muitos se perguntam como foi possível que um tipo esquisito, com tantos defeitos e inadequações, conquistasse o poder em um país como a Alemanha, em pleno coração da Europa. Pois o caso do líder alemão é um importante aviso para o mundo moderno. Hitler foi o arquétipo do líder carismático. Hitler acreditava estar predestinado a algo grandioso. Ele chamava isso de "providência". Quando fazia discursos para o povo após a derrota da Alemanha na Primeira Guerra, suas fraquezas eram percebidas como qualidades. O ódio que sentia ecoava os sentimentos de milhares de alemães que, sentindo-se humilhados pelos termos do Tratado de Versalhes, buscavam um bode expiatório. E, acima de tudo, estava o fato de que Hitler descobriu que era capaz de se conectar com sua audiência. Isso, que muitos chamam de "carisma", formou a base do seu futuro sucesso. Hitler disse a milhões de alemães que eles eram arianos e, portanto, "especiais". Em uma crise econômica, milhões de pessoas decidiram se voltar para um líder pouco convencional que, na opinião deles, tinha "carisma". Um líder que se conectava com seus medos, esperanças e desejo latente de culpar os outros pela situação difícil que viviam. O resultado disso foi desastroso para milhões de pessoas.Quando Hitler assumiu o poder, o índice de desemprego na Alemanha era 30%. Hoje, na Grécia, ele é 25,1%. E está subindo.É irônico que, recentemente, a chanceler alemã Angela Merkel tenha sido saudada em Atenas por gregos irados, carregando cartazes com suásticas, protestando contra o que consideram ser uma interferência indevida da Alemanha em seu país. Irônico porque é na Grécia - em meio a uma terrível crise econômica - que observamos a ascensão repentina de um movimento político que se gaba de sua intolerância e desejo de perseguir minorias - o Aurora Dourada. O movimento é liderado por um homem que alega não ter havido câmaras de gás em Auschwitz. Pode existir um aviso mais sério do que esse? (Foto de divulgação)

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domingo, 11 de novembro de 2012

O REBE


                                   Rebe Menachem Mendel Schneerson

Sharon e o Rebe Mais que um bom exemplo


Ariel Sharon foi um dos generais de maior sucesso que o exército Israelense já conheceu. Sua lista de conquistas militares é impressionante e somente a menção do seu nome já trazia medo aos corações de milhões de inimigos que circundavam Israel.

Em 1968, depois de uma ação fulminante na Guerra dos Seis Dias, ele foi escolhido pela Federação Judaica para representar Israel nos Estados Unidos onde ele passou a ter uma amizade próxima com um Chassid Chabad conhecido, Rabino Yitshak Ganzberg.

O Rabino Ganzberg o visitava várias vezes e, numa delas, sugeriu uma audiência particular com o Rebe de Lubavitch, de abençoada memória.

Sharon concordou com o encontro e comentou depois, “Pensei que seria um encontro cordial com um Rabino idoso isolado do mundo. Imaginei que duraria no máximo 5 minutos. Afinal de contas, o que tínhamos em comum? Mas tive uma grande surpresa.

“O Rebe começou falando sobre a segurança de Israel. No começo eu estava cético, mas quando ouvi com atenção, percebi que ele conhecia bem o assunto, mesmo questões secretas. Foi como se estivesse falando com um colega.

Por exemplo o Rebe estava zangado que oito de nossos soldados tivessem morrido quando tomamos a cidade de Kalkilia (perto de Kfar Saba) na Guerra dos Seis Dias.

“Quando lhe expliquei que havia sido necessário cruzar um certo vale para atacar a cidade e que o inimigo havia nos surpreendido com uma emboscada, ele replicou, ‘É isso o que eu quero dizer, por que você tinha que cruzar o vale? Você podia pegar a cidade por outra direção!’

“Então ele desenhou com o dedo uma linha exata do perímetro da cidade e por onde o ataque deveria ter ocorrido, como se mapas militares estivessem na sua frente. E sabe qual é a verdade...? O Rebe estava certo! Não somente sobre Kalkilia mas sobre tudo o que falou! Não posso expressar o quanto fiquei impressionado. O que eu menos podia esperar era um gênio militar!!”

Sharon falou que num certo momento ele olhou o relógio e viu que mais de 30 minutos já haviam se passado – como se fossem dois minutos.

“Por que o senhor está olhando o relógio?” perguntou o Rebe.

“Tenho um avião para pegar de volta a Israel, e temo perdê-lo” falou o general.

“Terá um outro avião” falou o Rebe. “Fique comigo mais um pouco e pegue outro avião para casa.”

Sharon era um militar! Não era de sua natureza se atrasar ou mudar de planos. Mas agora ele estava hipnotizado. Ele estava tão impressionado com a sabedoria aparentemente infalível do Rebe que simplesmente não conseguia se mexer, e ficou assim por mais de duas horas!

Pouco antes da aurora ele saiu do escritório do Rebe, que falou com os Chassidim por um longo tempo, remarcou seu vôo, e viajou para Israel no dia seguinte. Alguns dias depois ele descobriu que havia acontecido um milagre:

O voo que ele deveria ter viajado havia sido sequestrado.

Poucas horas depois da decolagem, quatro dos passageiros se levantaram com armas e mandaram todos levantarem as mãos. Mandaram o piloto voar para a Algéria onde separaram os homens judeus de todos os outros e conduziram uma busca completa por uma ‘personalidade importante’.

Eram terroristas árabes que queriam sequestrar Sharon. Eles haviam planejado bem, mas não tinham contado com a habilidade do Rebe de Lubavitch em segurar uma grande audiência. Não encontraram Sharon no voo e todos os prisioneiros acabaram voltando salvos para Israel.

[A propósito, quando posteriormente Sharon informou ao Rebe sua decisão de entrar na política, o Rebe respondeu que na sua opinião seu lugar era no exército israelense, pois lá Hashem o tinha colocado e o abençoaria com sucesso. “Não há sentido certamente para o senhor entrar na política, incluindo posições como Ministro da Defesa ou algo parecido. Esse não é o seu trabalho e não usará seus talentos e expertise, pelo contrário!”]

É isso o que a Torá está tentando nos dizer com “Avraham era ancião”, entrado em anos, na parashá Chayê Sarah. Geralmente o efeito que temos nos outros é somente de ser um bom exemplo. Quando trabalhamos para nos aperfeiçoar, colocamos boas ‘vibrações’ que podem afetar o mundo inteiro. Assim como na nossa história. O próprio fato do Rebe ter alcançado essa perfeição pessoal foi suficiente para fazer o General Sharon mudar seus planos.

É verdade, também devemos “entrar nos anos”, e ir para as ruas – se necessário, para atrair e chamar judeus de volta ao judaísmo. Mas não podemos subestimar a impressão que podemos causar nas pessoas “incidentalmente”, sem saber.

Assim como o Rebe algumas vezes enfatizou que a simples visão de um judeu vestindo tsitsit ou colocando tefilin pode causar um efeito positivo e mudar a vida de outro judeu.

Fonte:

Minutos no tempo - Minutes in time

Denise Sganzerla lançou um curta-metragem de 17 minutos intitulado "Minutos no tempo" que consiste em apresentar fragmentos da história da vida de oito sobreviventes do Holocausto. Sua empresa, a D'Sganzerla Produções, está produzindo o filme "Pessach - Sobreviventes do Holocausto" mas, como não tem conseguido o apoio financeiro necessário para a finalização do projeto, resolveu lançar esta versão reduzida. Assista ao vídeo: acesse aqui.



Fonte:Ti Ti Ti

"Noite dos Cristais" 09 de novembro de 1938 Texto: Ernesto Strauss, sobrevivente do Holocausto e diretor cultural da B´nai B´rith


Cabe lembrar esta data fatídica não somente para os poucos sobreviventes que ainda militam no mundo atual, mas toda humanidade do bom senso. Ainda mais em plena época dos que tentam enganar e iludir negando os acontecimentos como, se nada tivesse acontecido no Holocausto, a Shoah que levou ao sacrifício de seis milhões de almas judaicas. Foi na Alemanha, sob o regime nazifascista, aceito pela população alegando que seria uma resposta ao assassinato do assessor alemão em Paris que se orquestrou um ato de vingança contra todos os judeus até a terceira geração. Foram presos e levados a campos de concentração nas mais suas precárias condições. Não houve protestos do mundo, nem reações. A maioria dos judeus havia lutado ao lado da Alemanha na I Guerra Mundial. Residências destruídas e famílias ameaçadas, tirados do seu convívio. Bens confiscados e desviados.
Alguns conseguiam ser libertados após semanas na única possibilidade de escapar. Depois de meses nos campos e libertados mediante a apresentação da Grã-cruz de ferro de sua condecoração da I Guerra Mundial 1914/1918, apresentados a policia local conseguiram escapar e tiveram de providenciar a sua imediata saída da Alemanha, sua e de suas famílias. Iniciou- se um processo chamado “Solução final” para o judaísmo alemão e de seus satélites sempre fundamentado por um ódio e antissemitismo do passado, como relatam os historiadores, sobre a Europa. Este processo encontrou o caminho sem reação do mundo civilizado. E quanto trauma causou, a partir de uma região que cultivava uma cultura avançada. A Segunda Guerra Mundial deixou milhões de vitimas, e graças à reação dos Estados Unidos em conjunto com a sacrificada Inglaterra, terminou em 1945.
Cabe a pergunta: o que o mundo apreendeu com todo este sacrifício. Parece muito pouco, pois novamente estamos diante de ameaças e de grande desconhecimento de fatos. Ameaças ao Estado de Israel duramente conquistado, apesar de sua comprovada contribuição à humanidade, pois somente com liberdade podem as pessoas contribuir para o futuro. É uma triste e saudosa lembrança, em honra a todos os que sucumbiram. Jamais esquecer. Perdoar é simples demais.
Publicado no BB Press

Fonte:Especial

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O OLHAR DE UM JUSTO!




Você é Conformista?


Por Tor@mail
 
Nessa Parashá, Avraham pede a D’us para desistir da destruição de uma cidade se esta tivesse ao menos dez pessoas justas.

Por que ele não pediu para poupar apenas essas dez pessoas e não a cidade inteira? Do que resolveria dez pessoas contra uma cidade inteira de perversos?

Para entender sua posição, segue uma história.

No séc. 18 o Czar instituiu uma prática terrível, para ‘unificar’ os cidadãos russos e também ‘salvar’ suas almas.

Jovens meninos, principalmente judeus, eram raptados de suas casas e levados a campos de treinamento onde eram ensinados como tornarem-se Cristãos Russos Ortodoxos.

Haviam crianças que resistiram às torturas terríveis e permaneceram fiéis ao judaísmo, mas foram poucas. A maioria morria ou então sucumbia à pressão e se convertia.

Eli Leib Itskovits estava entre a maioria; com apenas doze anos ele foi sequestrado e não resistiu à pressão por sentir muito medo e estar sozinho. O padre parecia tão caloroso e amigo quando falava da igreja e tão temível quando falava de castigos por desobediência que Eli resolveu se deixar levar pela corrente.

Ele mudou seu nome para Sasha e ascendeu muito no escalão até acabar tornando-se tão respeitado que quinze anos depois estava para ser promovido à oficial. Como prêmio, junto com alguns outros soldados ele recebeu dez dias de folga.

No primeiro dia eles apenas comeram e dormiram, depois viajaram para uma cidade vizinha e embebedaram-se. Começaram a lembrar e falar de seus pais falando que iriam visitá-los. Eli de repente lembrou-se dos seus, veio em sua mente a imagem dos olhos penetrantes e bondosos de sua mãe e a voz de seu pai. Ficou tão tocado que resolveu visitar seu antigo lar.

Passaram-se horas e ele estava na frente de sua velha casa. Bateu na porta. Uma senhora de meia-idade abriu e ele pensou: “será que é minha mãe?”

Ela parecia muito mais velha, e certamente não o reconheceu. Ela o tratou como outro cidadão russo qualquer. Ele então começou a puxar conversa e acabou levando o assunto a sua família. Ela contou-lhe que seu marido tinha falecido há alguns anos de cólera, e ela tinha apenas um filho que tinha sido raptado pelo exército quinze anos atrás. E agora estava sozinha.

Era sua mãe.

Eli teve que controlar suas lágrimas. Seu pai estava morto, ele nunca mais o veria! Nunca mais! Seu coração apertou forte. Ele pensou que tivesse esquecido de seus pais, depois de tanto tempo servindo no exército. Tentou mudar de assunto até que olhou para sua mãe nos olhos e disse baixinho.

“Mãe, sou eu! Sou o Eli!”

Eles se abraçaram e um choro irrompeu o silêncio. Ela disse e repetiu seu nome várias e várias vezes, como se pudesse compensar a falta de todos esses anos. Passado o impacto da forte emoção, Eli contou sobre o exército e tudo o que fez nos últimos anos. Os olhos de sua mãe esbarraram na cruz pendurada em uma correntinha em seu pescoço.

“Ora, isso?” Ele falou. “Mudei minha religião. Não é nada demais. Judaismo é uma coisa do passado mesmo. Os mandamentos são antigos, etc.”

E ele toda a doutrina que havia aprendido com o padre. Sua mãe então implorou para que ele retornasse ao seu caminho, a fonte judaica contando-lhe sobre a devoção de seu falecido pai e o amor que nutria pela Torá e seus ensinamentos. O quanto gerações haviam se dedicado a fim de permanecerem fieis ao judaísmo mesmo que isto significasse o custo de suas próprias vidas.

Inútil. Ele permaneceu por mais alguns dias ajudando-a nos afazeres e consertando o que fosse necessátio, mas anunciou que chegava a hora de retornar ao exército.

Ao se despedir de seu filho dando-lhe um beijo, e um conselho: “Não quero lhe perder de novo, nem que você seja morto. Perto de nossa cidade, em Liadi, tem um grande rabino chamado Rebe Schneur Zalman. Por favor vá até ele lhe entregar esse bilhete e pedir uma benção.”

Eli iria recusar, mas o olhar de sua mãe lhe implorando por este pedido foi extremamente forte e apelativo e resolveu ir para Liadi. Ao chegar lá, não enfrentou a imensa fila de espera para falar com o Rebe, jea que os chassidim tinham instruções que soldados não deviam esperar.

Quando viu o Rebe, de repente ele sentiu um forte medo percorrendo seu corpo, da cabeça aos pés. Entregou o bilhete ao Rebe, que lhe fez algumas perguntas e finalmente falou: “Que o Todo Poderoso lhe dê sucesso em tudo o que você fizer.”

Eli tomou coragem e pediu para o Rebe lhe dar uma moeda que pudesse carregar para ter sorte e proteção conforme sua mãe lhe havia instruído. Mas o Rebe somente respondeu: “D’us lhe protegerá sem uma moeda e lhe dará compreensão para escolher o caminho correto.”

Quando Eli se retirou da presença do Rebe, sentiu como uma criança, alegre e leve. Foi como se o Rebe o tivesse restituído algo vivo e infinito que ele havia perdido.

No dia seguinte, quando voltou à base, uma coisa estranha aconteceu. Foi colocado um aviso na porta do refeitório: ‘Por ordem do Czar todos aqueles que quisessem voltar à religião de seus pais poderiam fazê-lo’.

Eli foi o primeiro a responder. Ele pediu ao seu superior para voltar a ser chamado Eli Leib e ser registrado como judeu.

Logo o padre e vários oficiais vieram para uma conversa particular, tentar convencê-lo a mudar de ideia e mostrar como estava cometendo um erro tremendo jogando todo o seu brilhante futuro pela janela. Mas Eli tinha olhado nos olhos do Rebe.

Ele esperou todos terminarem de falar para dizer:

“Nasci judeu e morrerei judeu. O primeiro judeu, Avraham, estava sozinho e o mundo inteiro estava contra ele, mas eu estou com ele, assim como meu pai esteve, e minha mãe, e antes disso meus avós e assim por diante!”

Eli foi rebaixado de seu posto e perdeu todas as suas regalias. Logo depois acabou seu tempo de serviço no exército voltou para sua mãe e a primeira benção do Rebe se materializou; ele encontrou um bom trabalho e uma boa esposa e viveu bastante tempo para ver três gerações: filhos, netos e bisnetos.

Pelo menos uma vez por ano ele unia sua família para repetir a história de como o semblante do Rebe o transformou em um homem completamente diferente.

Isso responde à nossa pergunta: não temos como entender o poder de um Tsadik, como vemos na nossa história, apenas uma palavra ou olhar de um judeu sagrado pode mudar uma pessoa completamente.

Agora podemos entender por que ntão Avraham pensou que se talvez tivesse dez desses tsadikim em cada cidade, eles poderiam influenciar mesmo os mais perversos, assim como o Rebe influenciou Sasha, o Elie Leib apenas adormecido de nossa história.

FONTE: