Ariel Sharon foi um dos generais de maior sucesso que o exército Israelense já conheceu. Sua lista de conquistas militares é impressionante e somente a menção do seu nome já trazia medo aos corações de milhões de inimigos que circundavam Israel.
Em 1968, depois de uma ação fulminante na Guerra dos Seis Dias, ele foi escolhido pela Federação Judaica para representar Israel nos Estados Unidos onde ele passou a ter uma amizade próxima com um Chassid Chabad conhecido, Rabino Yitshak Ganzberg.
O Rabino Ganzberg o visitava várias vezes e, numa delas, sugeriu uma audiência particular com o Rebe de Lubavitch, de abençoada memória.
Sharon concordou com o encontro e comentou depois, “Pensei que seria um encontro cordial com um Rabino idoso isolado do mundo. Imaginei que duraria no máximo 5 minutos. Afinal de contas, o que tínhamos em comum? Mas tive uma grande surpresa.
“O Rebe começou falando sobre a segurança de Israel. No começo eu estava cético, mas quando ouvi com atenção, percebi que ele conhecia bem o assunto, mesmo questões secretas. Foi como se estivesse falando com um colega.
Por exemplo o Rebe estava zangado que oito de nossos soldados tivessem morrido quando tomamos a cidade de Kalkilia (perto de Kfar Saba) na Guerra dos Seis Dias.
“Quando lhe expliquei que havia sido necessário cruzar um certo vale para atacar a cidade e que o inimigo havia nos surpreendido com uma emboscada, ele replicou, ‘É isso o que eu quero dizer, por que você tinha que cruzar o vale? Você podia pegar a cidade por outra direção!’
“Então ele desenhou com o dedo uma linha exata do perímetro da cidade e por onde o ataque deveria ter ocorrido, como se mapas militares estivessem na sua frente. E sabe qual é a verdade...? O Rebe estava certo! Não somente sobre Kalkilia mas sobre tudo o que falou! Não posso expressar o quanto fiquei impressionado. O que eu menos podia esperar era um gênio militar!!”
Sharon falou que num certo momento ele olhou o relógio e viu que mais de 30 minutos já haviam se passado – como se fossem dois minutos.
“Por que o senhor está olhando o relógio?” perguntou o Rebe.
“Tenho um avião para pegar de volta a Israel, e temo perdê-lo” falou o general.
“Terá um outro avião” falou o Rebe. “Fique comigo mais um pouco e pegue outro avião para casa.”
Sharon era um militar! Não era de sua natureza se atrasar ou mudar de planos. Mas agora ele estava hipnotizado. Ele estava tão impressionado com a sabedoria aparentemente infalível do Rebe que simplesmente não conseguia se mexer, e ficou assim por mais de duas horas!
Pouco antes da aurora ele saiu do escritório do Rebe, que falou com os Chassidim por um longo tempo, remarcou seu vôo, e viajou para Israel no dia seguinte. Alguns dias depois ele descobriu que havia acontecido um milagre:
O voo que ele deveria ter viajado havia sido sequestrado.
Poucas horas depois da decolagem, quatro dos passageiros se levantaram com armas e mandaram todos levantarem as mãos. Mandaram o piloto voar para a Algéria onde separaram os homens judeus de todos os outros e conduziram uma busca completa por uma ‘personalidade importante’.
Eram terroristas árabes que queriam sequestrar Sharon. Eles haviam planejado bem, mas não tinham contado com a habilidade do Rebe de Lubavitch em segurar uma grande audiência. Não encontraram Sharon no voo e todos os prisioneiros acabaram voltando salvos para Israel.
[A propósito, quando posteriormente Sharon informou ao Rebe sua decisão de entrar na política, o Rebe respondeu que na sua opinião seu lugar era no exército israelense, pois lá Hashem o tinha colocado e o abençoaria com sucesso. “Não há sentido certamente para o senhor entrar na política, incluindo posições como Ministro da Defesa ou algo parecido. Esse não é o seu trabalho e não usará seus talentos e expertise, pelo contrário!”]
É isso o que a Torá está tentando nos dizer com “Avraham era ancião”, entrado em anos, na parashá Chayê Sarah. Geralmente o efeito que temos nos outros é somente de ser um bom exemplo. Quando trabalhamos para nos aperfeiçoar, colocamos boas ‘vibrações’ que podem afetar o mundo inteiro. Assim como na nossa história. O próprio fato do Rebe ter alcançado essa perfeição pessoal foi suficiente para fazer o General Sharon mudar seus planos.
É verdade, também devemos “entrar nos anos”, e ir para as ruas – se necessário, para atrair e chamar judeus de volta ao judaísmo. Mas não podemos subestimar a impressão que podemos causar nas pessoas “incidentalmente”, sem saber.
Assim como o Rebe algumas vezes enfatizou que a simples visão de um judeu vestindo tsitsit ou colocando tefilin pode causar um efeito positivo e mudar a vida de outro judeu.
Em 1968, depois de uma ação fulminante na Guerra dos Seis Dias, ele foi escolhido pela Federação Judaica para representar Israel nos Estados Unidos onde ele passou a ter uma amizade próxima com um Chassid Chabad conhecido, Rabino Yitshak Ganzberg.
O Rabino Ganzberg o visitava várias vezes e, numa delas, sugeriu uma audiência particular com o Rebe de Lubavitch, de abençoada memória.
Sharon concordou com o encontro e comentou depois, “Pensei que seria um encontro cordial com um Rabino idoso isolado do mundo. Imaginei que duraria no máximo 5 minutos. Afinal de contas, o que tínhamos em comum? Mas tive uma grande surpresa.
“O Rebe começou falando sobre a segurança de Israel. No começo eu estava cético, mas quando ouvi com atenção, percebi que ele conhecia bem o assunto, mesmo questões secretas. Foi como se estivesse falando com um colega.
Por exemplo o Rebe estava zangado que oito de nossos soldados tivessem morrido quando tomamos a cidade de Kalkilia (perto de Kfar Saba) na Guerra dos Seis Dias.
“Quando lhe expliquei que havia sido necessário cruzar um certo vale para atacar a cidade e que o inimigo havia nos surpreendido com uma emboscada, ele replicou, ‘É isso o que eu quero dizer, por que você tinha que cruzar o vale? Você podia pegar a cidade por outra direção!’
“Então ele desenhou com o dedo uma linha exata do perímetro da cidade e por onde o ataque deveria ter ocorrido, como se mapas militares estivessem na sua frente. E sabe qual é a verdade...? O Rebe estava certo! Não somente sobre Kalkilia mas sobre tudo o que falou! Não posso expressar o quanto fiquei impressionado. O que eu menos podia esperar era um gênio militar!!”
Sharon falou que num certo momento ele olhou o relógio e viu que mais de 30 minutos já haviam se passado – como se fossem dois minutos.
“Por que o senhor está olhando o relógio?” perguntou o Rebe.
“Tenho um avião para pegar de volta a Israel, e temo perdê-lo” falou o general.
“Terá um outro avião” falou o Rebe. “Fique comigo mais um pouco e pegue outro avião para casa.”
Sharon era um militar! Não era de sua natureza se atrasar ou mudar de planos. Mas agora ele estava hipnotizado. Ele estava tão impressionado com a sabedoria aparentemente infalível do Rebe que simplesmente não conseguia se mexer, e ficou assim por mais de duas horas!
Pouco antes da aurora ele saiu do escritório do Rebe, que falou com os Chassidim por um longo tempo, remarcou seu vôo, e viajou para Israel no dia seguinte. Alguns dias depois ele descobriu que havia acontecido um milagre:
O voo que ele deveria ter viajado havia sido sequestrado.
Poucas horas depois da decolagem, quatro dos passageiros se levantaram com armas e mandaram todos levantarem as mãos. Mandaram o piloto voar para a Algéria onde separaram os homens judeus de todos os outros e conduziram uma busca completa por uma ‘personalidade importante’.
Eram terroristas árabes que queriam sequestrar Sharon. Eles haviam planejado bem, mas não tinham contado com a habilidade do Rebe de Lubavitch em segurar uma grande audiência. Não encontraram Sharon no voo e todos os prisioneiros acabaram voltando salvos para Israel.
[A propósito, quando posteriormente Sharon informou ao Rebe sua decisão de entrar na política, o Rebe respondeu que na sua opinião seu lugar era no exército israelense, pois lá Hashem o tinha colocado e o abençoaria com sucesso. “Não há sentido certamente para o senhor entrar na política, incluindo posições como Ministro da Defesa ou algo parecido. Esse não é o seu trabalho e não usará seus talentos e expertise, pelo contrário!”]
É isso o que a Torá está tentando nos dizer com “Avraham era ancião”, entrado em anos, na parashá Chayê Sarah. Geralmente o efeito que temos nos outros é somente de ser um bom exemplo. Quando trabalhamos para nos aperfeiçoar, colocamos boas ‘vibrações’ que podem afetar o mundo inteiro. Assim como na nossa história. O próprio fato do Rebe ter alcançado essa perfeição pessoal foi suficiente para fazer o General Sharon mudar seus planos.
É verdade, também devemos “entrar nos anos”, e ir para as ruas – se necessário, para atrair e chamar judeus de volta ao judaísmo. Mas não podemos subestimar a impressão que podemos causar nas pessoas “incidentalmente”, sem saber.
Assim como o Rebe algumas vezes enfatizou que a simples visão de um judeu vestindo tsitsit ou colocando tefilin pode causar um efeito positivo e mudar a vida de outro judeu.
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