O outono chegou chuvoso e isso agrada a população, contribui para a agricultura e para aumentar o nível das reservas de água, principalmente do Mar da Galiléia. Mas o outono chegou desagradavelmente chuvoso para o sul de Israel. Nos últimos dias foram 119 foguetes disparados pelo Hamas contra diversos alvos civis em Israel, indo de Ashdot a Bersheva. Aulas suspensas, crianças, mulheres e idosos correndo para os abrigos várias vezes por dia. Trabalho interrompido, renda diminuída. Do outro lado, a aviação de Israel responde e atinge os grupos de lançadores de foguetes, já tão terroristas suicidas quanto os homens-bomba de uns anos atrás. O total de 2012 já chegou a 812 foguetes e disparos de morteiros que atingiram o sul de Israel. Neste número não estão incluídos os 110 foguetes de maior porte interceptados pelo Domo de Ferro a um custo estimado de 5,5 milhões de dólares. O número também não inclui algumas dezenas de disparos terroristas que não cruzaram a fronteira de Gaza e caíram dentro do próprio território palestino. Para haver uma noção exata desta escalada intencional por parte do Hamas, basta perceber que em 2011 foram 657 disparos, em 2010, 357 disparos e em 2008, antes da operação Chumbo Derretido, a cifra impressionante de 3.700 foguetes e granadas de artilharia disparados de Gaza contra Israel. A maior parte da mídia continua em sua preferência de aumentar a relevância da retaliação israelense e tornar insignificante o que os judeus tomam de chumbo, explosivos e estilhaços em suas casas e em suas cabeças. Os anos passam e o que deveria ser o noticiário da exceção passa a ser o noticiário do cotidiano. (Foto de divulgação)
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