sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Yom Kipur - 7 -8 de outubro, 2011 – 10 de Tishrei



O Dia do Perdão, o mais santo do calendário judaico, é também chamado de Dia do Arrependimento. Marcado por jejum e preces, é o dia de pedir perdão ao próximo e a D'us. O destino de cada um é selado neste dia. 
7 -8 de outubro, 2011 – 10 de Tishrei

FONTE: 




quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Rosh Hashaná - 29 e 30 de setembro, 2011 – 1-2 de Tishrei 5772



DESEJO QUE 5572 SEJA UM ANO DE PLENAS REALIZAÇÕES A TODOS OS LEITORES DO BLOGGER www.judeusbrasil.blogspot.com, SÃO OS MEUS SINCEROS VOTOS

MÁRCIO REGGIO 

SHANÁ TOVÁ!

Rosh Hashaná - 29 e 30 de setembro, 2011 – 1-2 de Tishrei 5772


Conib e Rede Globo se unem em mensagem por Ano Novo Judaico
A partir do próximo dia 21 de setembro, a Rede Globo exibirá nacionalmente durante sua programação mensagem de 30 segundos sobre o Ano Novo Judaico, que se inicia na noite de 28 de setembro. O vídeo foi produzido pela Conib - Confederação Israelita do Brasil e mostra judeus de diversas partes do país explicando o significado da data. Eles se despedem desejando a todosShaná Tová (Feliz Ano Novo, em hebraico).

"Dentro de alguns dias, estaremos iniciando o ano judaico de 5772 e quisemos compartilhar com toda a população os sentimentos positivos que caracterizam esta época do ano. Agradecemos à Rede Globo a oportunidade de levar esta mensagem aos seus milhões de telespectadores", diz Claudio Lottenberg, Presidente da Conib.

"A Globo tem tradição de exibir mensagens que promovam a paz e a harmonia entre as diversas comunidades que compõem a sociedade brasileira. Estamos felizes por levar ao ar os votos de Feliz Ano Novo dos judeus nesta importante data que se aproxima", explica Luis Erlanger, Diretor da Central Globo de Comunicação.

"Nossa intenção foi mostrar a diversidade da comunidade judaica brasileira, por isto realizamos filmagens desde Manaus até Porto Alegre, com pessoas de diversas origens e faixas etárias", conta o jornalista Renato Aizenman, que coordenou a produção.


O que é o Rosh ha Shaná?
Rosh há Shaná (literalmente “Cabeça do Ano”, em Hebraico), é o Ano Novo pelo calendário judaico. Em 2011, ele terá início na noite do dia 28 de setembro. Estará começando o ano judaico de 5772.


De acordo com a tradição judaica, Adão e Eva foram criados no primeiro dia do mês de Tishrei, que foi o sexto dia da Criação. É a partir deste mês que o ciclo anual se inicia. Por isso, Rosh Hashaná é celebrado nesta época.
                       
Historicamente, o primeiro Rosh ha Shaná foi numa sexta-feira, o sexto dia da Criação. Neste dia, D'us criou os animais dos campos e das selvas, e todos os animais rastejantes e insetos, e finalmente - o homem. Assim, quando o homem foi criado, encontrou tudo pronto para ele.

Nossos sábios viram nisso a ordem da Criação, como a consideração do bom anfitrião que, antes de convidar um hóspede de honra, coloca a casa em ordem, prepara as lâmpadas mais brilhantes, uma refeição deliciosa, etc., para que seu convidado encontre tudo preparado. Mas também vêem nisto uma profunda lição: se o homem é merecedor, é tratado como um convidado de honra; se não o merece, dizem-lhe: "Não fique orgulhoso de si mesmo; até um inseto foi criado antes de você!"

Em Rosh ha Shaná, após a prece da noite, cumprimentamos todos falando: Leshaná Tová Ticatêv Vetechatêm (“Que sejas inscrito e selado para um ano bom”). Ao proferir isto, é como se pudéssemos ver os três grandes Livros Divinos abertos perante D'us: o Livro dos Justos; o Livro dos Perversos e o Livro dos Medianos - onde é provável que nos encontremos, com nossas boas e más ações quase se equiparando. Apenas uma mitsvá a mais e a balança penderá a nosso favor.

Há doze meses no ano, e há doze Tribos em Israel. Cada mês do ano judaico tem sua Tribo representativa. O mês de Tishrei é o mês da Tribo de Dan. Isto tem um significado simbólico, pois quando Dan nasceu, sua mãe Lea disse: "D'us julgou-me e também atendeu à minha voz." Dan e Din (Yom HaDin, Dia do Julgamento) são ambos derivados da mesma raiz, simbolizando que Tishrei é a época do Julgamento Divino e do perdão. Similarmente, cada mês do calendário judaico tem seu signo no Zodíaco (mazal , em hebraico). O mazal de Tishrei é a Balança. Este é o símbolo do Dia do Julgamento, quando D'us pesa as boas e as más ações do ser humano.


Costumes
Tradicionalmente, na noite do Rosh ha Shaná os judeus vão à sinagoga rezar e ouvir o toque do shofar, uma espécie de berrante feita com chifre de carneiro. O som do shofar anuncia a chegada de um novo ano.

Ao final das orações, as famílias se reúnem em volta de mesas de jantar com diversas comidas típicas da ocasião.

Vários alimentos simbólicos são ingeridos na refeição da primeira noite de Rosh ha Shaná, e um pedido é recitado para cada alimento. Este costume é baseado em um ensinamento talmúdico: "Presságios são significativos; por isso cada pessoa deveria comer no início do ano abóboras, beterrabas, tâmaras e alhos-poró." 

Maçã
Mergulhamos uma fatia de maçã doce no mel, recitamos a bênção da fruta (Borê Peri Haêts) e falamos: "Yehi ratson milefanêcha shetechedêsh alênu shaná tová umetucá".
"Possa ser Tua vontade renovar para nós um ano bom e doce ".


Chalot
As chalot servidas em Rosh Hashaná são redondas, símbolo de continuidade e eternidade, como o círculo que não tem começo nem fim; sem ângulos, nem arestas, um pedido para um ano sem conflitos. Costuma-se mergulhar o pão no mel em vez do sal habitual, em todas as refeições desde Rosh Hashaná até o sétimo dia de Sucot.

Mel
O valor numérico da palavra "dvash" (mel) equivale ao valor de "Av Ha'Rachamim" (Pai Misericordioso): assim o mel representa a esperança de que a sentença decretada pelo Supremo Juiz seja amenizada pela Sua compaixão.

Frutas e alimentos especiais
É costume comer carne e vinho doce ou qualquer bebida doce nesta refeição, para ter um ano farto e doce.
Na segunda noite de Rosh Hashaná, imediatamente após o kidush, costuma-se ingerir uma fruta nova, a primeira vez que comeríamos nesta estação, a fim de pronunciarmos a bênção de Shehecheyánu.
Há quem costume recitar uma prece especial (Yehi ratson) antes de ingerir qualquer um dos seguintes alimentos. Conforme o costume Chabad, Yehi ratson só é recitado ao ingerir a maçã com mel.
Os sefaradim colocam no centro da mesa uma cesta (Traskal) contendo diferentes espécies de frutas que contém muitas sementes, para que as boas ações sejam numerosas no ano vindouro além de alimentos especiais entre os quais maçã, alho poró, acelga, tâmara, abóbora ou moranga, feijão roxinho, romã, peixe e cabeça de carneiro (que pode ser substituída por língua de boi ou cabeça de peixe). Antes de ingerir cada um dos nove alimentos recita-se um "Yehi Ratson" especial.


Alho-Poró
"Yehi Ratson milefanêcha sheyicaretu oyvêcha vessoneêcha, vechol mevacshê raatênu".
"Possa ser Tua vontade que sejam exterminados Teus inimigos e Teus oponentes e todos aqueles que querem nosso mal".


Acelga
"Yehi Ratson milefanêcha sheyistalecu oyvecha vessoneêcha, vechol mevacshê raatênu".
"Possa ser Tua vontade que sejam removidos Teus inimigos e Teus oponentes e todos aqueles que querem nosso mal".


Tâmara
Costuma-se ingeri-la para que acabem nossos inimigos (em hebraico, yitámu, parecido com tamar).
"Yehi Ratson milefanêcha sheyitámu oyvecha vessoneêcha, vechol mevacshê raatênu".
"Possa ser Tua vontade que sejam consumidos Teus inimigos e Teus oponentes e todos aqueles que querem nosso mal".


Abóbora, moranga ou cenoura
A palavra "mern", em yidish, pode ser traduzida como "cenoura" e também como "se multipliquem". Por isto comemos cenoura - para que os méritos se multipliquem.
"Yehi Ratson milefanêcha sheticrá rôa guezar dinênu, veyicareú lefanecha zechuyotênu".
"Possa ser Tua vontade que o decreto ruim de nossa sentença seja rasgado em pedaços, e que nossos méritos sejam proclamados perante Ti".


Feijão roxinho
"Yehi Ratson milefanêcha sheyirbu zechuyotênu".
"Possa ser Tua vontade que nossos méritos se multipliquem".
Romã
Costuma-se ingerir em sinal para que aumentem nossos méritos como os caroços da romã. Há uma explicação que a romã possui 613 caroços - o número das mitsvot da Torá.
"Yehi Ratson milefanêcha sheyirbu zechuyotênu carimon".
"Possa ser Tua vontade que nossos méritos cresçam em número como [as sementes] da romã".


Peixe
"Yehi Ratson milefanêcha shenifrê venirbê cadaguim; vetishgach alan beená pekichá".
"Possa ser Tua vontade que nós nos frutifiquemos e nos multipliquemos como peixes; e cuida de nós com olho aberto [atentamente]".


Cabeça de carneiro, língua ou peixe com cabeça
Costuma-se ingerir um destes alimentos para que sejamos cabeça e não cauda:
- de carneiro, para lembrar o mérito do sacrifício de Yitschac que foi substituído por um carneiro.
- de peixe, para que o ser humano se multiplique como os peixes.
"Yehi Ratson milefanêcha shenihyê lerosh velô lezanav".
"Possa ser Tua vontade que sejamos como a cabeça e não como a cauda".


Ingredientes que devem ser evitados
Não se come nada temperado com vinagre em Rosh Hashaná ou raiz forte para não ter um ano amargo. Nozes também não devem ser ingeridas nestes dias. Um dos motivos é porque as nozes provocam pigarro que pode atrapalhar as orações do dia; outro motivo é que o valor numérico da palavra egoz (noz) corresponde ao da palavra chet (pecado) sem o alef.


(Fonte: Beit Chabad)





Mensagem de Shaná Tová de Barack Hussein Obama, presidente dos EUA

"Não sabemos tudo o que o Ano Novo Judaico trará, mas sabemos que os EUA vão continuar ao lado de Israel, porque a ligação entre nossas duas nações é inabalável". Leia a mensagem completa, acesse este link.




Fonte:

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Rosha Hashaná - " Bom Ano Novo "


 " Bom Ano Novo "

Na primeira noite de Rosh Hashaná, desejamos uns aos outros ”Leshana Tovah Tekatev Vitechatem" – "Que você seja inscrito e selado para um ano bom."


Maçã e mel  
Na refeição da noite, comemos maçã mergulhada em mel, a cabeça de um peixe, romãs, tzimmes (cenouras doces) e outros alimentos que significam um ano doce e bem-sucedido.


Shofar   
No decorrer da manhã e do serviço Mussaf, o shofar é tocado cem vezes, em varisa combinações de tekiah (um toque longo), shevarim (um trio de soluços interrompidos) e teruah (um stacatto de notas curtas), em cumprimento da mitsvá fundamental de Rosh Hashaná. O shofar serve para trombetear nossa coroação de D'us como Rei do Universo, como um chamado ao arrependimento e para evocar a lembrança da Amarração de Yitschac.
Tashlich   
Durante a tarde, o serviço de prece Tashlich, no qual pedimos a D'us para “jogar os nossos pecados nas profundezas do mar” é recitado à beira de um corpo de água (mar, rio, lago, etc.) contendo peixes.



segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Rosh Hashaná - 29 e 30 de setembro, 2011 – 1-2 de Tishrei 5772


A prece de Tashlich nos desperta para o arrependimento. Nos lembra da insegurança da vida do peixe, e o perigo de ser atraído pela isca, ou de ser apanhado na rede do pescador. Nossa vida, também, está repleta de ciladas e tentações






Tashlich




Em sua explicação sobre nossos costumes e tradições, o Rabi Yaacov Levi, conhecido como Maharil, codificador de leis, retrata a origem do costume de Tashlich até épocas muito remotas. É realizado pouco antes do pôr-do-sol na tarde do primeiro dia de Rosh Hashaná, indo às margens de um rio, lago, ou algo semelhante, onde certas preces são recitadas, seguidas pelo simbólico agitar dos cantos de nossas roupas.
Os três últimos versos do profeta Michá, que recitamos em Tashlich, contém a explicação para este costume. Dizemos: "Quem é um D'us como Vós, perdoando a iniqüidade e perdoando a transgressão aos herdeiros de Seu legado. Ele não reteve Sua ira para sempre, porque Ele se regozija na bondade. Ele mais uma vez terá misericórdia de nós. Ele suprimirá nossas iniqüidades; sim, Vós jogareis nossos pecados às profundezas do mar."
Naturalmente, sacudir os cantos da roupa não nos livra de nossos pecados. Mas certamente nos recorda de que devemos fazer uma boa limpeza no coração e livrá-lo de todo o mal
O Maharil nos fornece uma explicação mais completa de Tashlich. O Midrash nos diz que quando Avraham (Abraão) e Yitschac (Isaac) foram ao Monte Moriyá para a Akedá (amarração de Yitschac), precisaram cruzar um rio, uma das formas que Satan (o Acusador) usou para impedi-los de cumprirem as ordens de D'us. A correnteza ameaçava levá-los, mas Avraham rezou: "Salve-nos, D'us, pois a água atingiu nossas próprias vidas," e foram salvos da correnteza.
Assim, diz Maharil, nenhum obstáculo deveria impedir-nos de obedecer às ordens de D'us. Aquele que pode mostrar o amor abnegado de Avraham sua prontidão para morrer pela palavra Divina, pode estar certo de que "seus pecados serão jogados ao mar".
Nós e os peixes
A prece de Tashlich, recitada às margens de um rio, lago ou mar, onde quer que haja peixes, tem um outro significado, despertando-nos pensamentos de arrependimento. Pois isto nos lembra da insegurança da vida do peixe, e o perigo do peixe ser atraído pela isca, ou de ser apanhado na rede do pescador. Nossa vida, também, está repleta de ciladas e tentações.
Somos lembrados da clássica parábola de Rabi Akiva, que desafiou o decreto proibindo o estudo de Torá que o imperador romano Adriano tentou impor aos judeus.
Ao lhe perguntarem por que arriscava sua vida estudando e espalhando os ensinamentos da Torá, Rabi Akiva replicou com a seguinte parábola:
"Uma raposa faminta chegou até a margem de um regato. Viu os peixes nadando incessantemente. A astuta raposa disse aos peixes: 'Vejo que estão vivendo num terror mortal de que caiam na rede do pescador. Saiam aqui para a margem seca, e escaparão da rede do pescador, e então viveremos felizes para sempre, como meus antepassados viveram com os seus.'
"Mas os peixes zombaram da esperta raposa, e responderam: 'Se na água, que representa nossa própria vida, estamos em perigo, certamente deixar a água significaria morte certa para nós!'
"A Torá é nossa própria vida, e não podemos viver sem ela, assim como os peixes não podem viver sem a água. Podemos salvar-nos abandonando nosso modo de vida, os caminhos da Torá?"
Tais são as reflexões que Tashlich desperta no coração.
Finalmente, o peixe nos serve de lembrete adicional do "olho sempre vigilante" da Providência, pois os peixes não têm pálpebras; seus olhos estão sempre abertos. Assim, nada pode ser oculto de D'us. Pelo mesmo padrão, a pessoa extrai coragem e esperança da fé em D'us, pois o Guardião de Israel jamais dorme ou cochila.
Tempo precioso
Na Idade Média o costume de Tashlich era usado muitas vezes para acusar os judeus de fazer um feitiço sobre a água, ou mesmo envenená-la, e os Rabis eram, naquela época, obrigados a proibir a observância de Tashlich pelas suas comunidades, de forma a não ameaçar-lhes a vida
Rabi Abahu disse: "Os Anjos Auxiliares perguntaram ao Todo Poderoso: 'Mestre do Universo, por que os judeus não recitam a canção de Halel perante Vós em Rosh Hashaná e Yom Kipur?'
"Respondeu-lhes D'us: Quando um rei senta-se no Trono do Julgamento, com o Livro da Vida e da Morte aberto à Sua frente, é correto que os judeus cantem a Mim nesta época?"
O peixe nos serve de lembrete adicional do "olho sempre vigilante" da Providência, pois os peixes não têm pálpebras; seus olhos estão sempre abertos. Assim, nada pode ser oculto de D'us. O Guardião de Israel jamais dorme ou cochila
Não há horário para se dormir em Rosh Hashaná: o tempo é precioso demais. Nem bem acabamos a refeição, e voltamos para a sinagoga. No primeiro dia de Rosh Hashaná, Minchá (a prece vespertina) é recitada cedo devido ao Tashlich, e além disso, queremos recitar o maior número de Salmos. Alguns conseguem dizer todo o livro de Tehilim (Salmos) diversas vezes durante os dois dias de Rosh Hashaná. Depois de Minchá, as pessoas saem para Tashlich, ao local mais próximo onde haja água natural e peixes (lago, rio ou oceano).
Ali, à beira da água, fazemos as orações de Tashlich e sacudimos os fios do tsitsit. Isto é simbólico das palavras do profeta Michá: "E atirarás para a profundeza do mar todos os seus pecados..."
Naturalmente, sacudir os cantos da roupa não nos livra de nossos pecados. Mas certamente nos recorda de que devemos fazer uma boa limpeza no coração e livrá-lo de todo o mal.
E de fato, temos a sensação depois do Tashlich de termos nos livrado de um pesado fardo. É uma sensação reconfortante, que nos ajuda na realização das nossas boas decisões para o ano que entra.


Tashlich
1) MI El Camocha, 2) nossê avon,3) veovêr al pesha, 4) lish’erit nachalato, 5) lo hechezíc laád apo, 6) ki chafêts chessed Hu. 7) Iashuv ierachamênu, 8) yichbosh avotênu, 9) vetashlich bim’tsulot iam col chatotam. 10) Titên emet le Yaacov,11) chessed leAvraham, 12) asher nishbá’ta laavotênu, 13) mimê kedem. 1) Min hametsar caráti Yáh, 2) anani bamerchav Yáh. 3) A-do-nai li, 3) lo ira, 5) ma iaassê li adam. 6) A-do-nai li beozrai, 7) vaani er’ê vesson’ai. 8) Tov lachassot b’A-do-nai mibetoach baadam. 9) Tov lachassot b’A-do-nai mibetoach bindivim.


RANENÚ tsadikim b’A-do-nai, laisharím navá tehilá. Hodú l’A-do-nai bechinór, benêvel assór zamerú ló. Shíru ló shir chadásh, hetívu naguên bit’ruá. Ki iashár devar A-do-nai, vechol maassêhu beemuná. Ohêv tsedacá umishpát, chéssed A-do-nai maleá haárets. Bidvar A-do-nai shamáyim naassú, uvrúach piv col tsevaám. Conês canêd mê haiám, notên beotsarót tehomót. Yireú me’A-do-nai col haárets, miménu iagúru col ioshevê tevel. Ki Hu amar vaiéhi, Hu tsivá vaiaamód. A-do-nai hefir atsát goyím, heni mach’shevót amím.


Atsát A-do-nai leolám taamód, mach’shevót libó ledór vadór. Ashrê hagói asher A-do-nai Eloháv, haám bachár lenachalá ló. Mishamáyim hibit A-do-nai, raá ét col benê haadam. Mimechón shivtó hishguíach, él col ioshevê haárets. Haiotsêr iáchadlibám, hamevin él col maassehém. Ên hamélech noshá beróv cháyil, guibór ló yinatsêl beróv cóach. Shéker hassús lit’shuá, uv’rov chelo ló iemalêt. Hinê ên A-do-nai él iereáv, lameiachalím lechasdó. Lehatsíl mamávet nafshám, ul’chaiotám baraáv. Nafshênu chiketá l’A-do-nai, ezrênu umaguinênu Hu. Ki vó yismách libênu, ki veshêm codshó vatáchnu. Iehí chassdechá A-do-nai alênu caasher yichálnu lách.


LO iarêu velo iash’chítu bechol har codshí, ki mal’á haárets deá et A-do-nai camáyim la’iám mechassim.


IEHÍ ratson milefanecha, A-do-nai E-lo-hê-nu v’Elohê avotênu, El Elion muchtar beshlosh esrê midot mechilin derachamê shetehê shaá zu êt ratson lefanecha vihê olá lefanecha keriát shelosh esrê mechilin derachamê shebipessukê " Mi El camocha", ham’chuvanim el shelosh esrê midot "El Rachum ve Chanun", asher carínu lefanecha, keílu hissagnu col hassodot vetserufê shemot hakedoshim haiots’ím mehem, vezivuguê midotehen, asher achat beachat yigashu lehamtíc et hadinim takifin.
Uvechên tashlich bim’tsulot iam col chatotênu, vetashpía alênu shefa ieshuá verachamim mehen, vezochrênu lechayím, Melech chafêts bachayím, vechotvênu bessêfer hachayím, lemaanchá Elohim chayím, venizke lit’shuvá ilaá, ki ieminchá peshutá lekabêl shavim, uk’rá roa guezar dinênu, vyicar’u lefanecha zechuiotênu, vetaarich apechá alênu letová, Amên.


YIHIÚ leratson imrê fi veheguion libí lefanecha, A-do-nai Tsurí veGoalí.
Sacode-se as pontas do talit catan (a roupa de quatro pontas com franjas, usadas pelos varões).


TRADUÇÃO


MI 1) Quem é um D’us como Tu, 2) que perdoa a iniquidade 3) e desculpa a transgressão 4) ao restante de Seu patrimônio? 5) Ele não mantém Sua ira para sempre. 6) pois Ele deseja [fazer] bondade. 7) Voltará a mostrar-Se misericordioso conosco, 8) eliminará nossas iniquidades; 9) e Tu atirarás todos os seus pecados às profundezas do mar. 10) Concede verdade a Yaacov, 11) bondade a Avraham, 12) tal como juraste aos nossos pais 13) desde os dias de outrora. 1) Desde a opressão chamei a D’us; 2) com abundante alívio, D’us me respondeu 3) A-do-nai está comigo, 4) não temo – 5) O que pode fazer-me o homem? 6) A-do-nai está comigo entre os que me ajudam, 7) e eu verei [a queda de] meus inimigos. 8) É melhor depender de A-do-nai do que confiar no homem. 9) É melhor depender de A-do-nai do que confiar nos nobres.


RANENÚ Cantem jubilosamente a A-do-nai, vocês, os justos; é digno aos retos oferecer louvor. Louvem a A-do-nai com harpa; cantem-Lhe com lira de dez cordas. Cantem-Lhe uma nova canção; toquem habilmente sons de júbilo. Pois a palavra de A-do-nai é justa; todas Suas obras são feitas com fidelidade. Ele ama a retidão e a justiça; a bondade de A-do-nai preenche a terra. Pela palavra de A-do-nai foram feitos os céus, e pelo sopro de Sua boca todas suas hostes. Ele reúne as águas do mar como um montículo; Ele aloja as profundezas em depósitos subterrâneos. Toda a terra tema a A-do-nai; todos os habitantes do mundo tremam perante Ele. Porque Ele falou, e foi; Ele ordenou, e perdurou. A-do-nai anulou o conselho de nações; Ele desbaratou os ardis dos povos.


O conselho de A-do-nai perdura eternamente; os pensamentos de Seu coração durante todas as gerações. Feliz é a nação cujo D’us é A-do-nai, o povo que Ele elegeu como patrimônio para Si. A-do-nai olha do céu; Ele contempla toda a humanidade. De Sua morada Ele observa atentamente a todos os habitantes da terra. É Ele quem forma os corações de todos eles, quem percebe todas suas ações. Um rei não é salvo graças a um grande exército; um guerreiro não é resgatado graças a uma grande força. Um corcel é uma falsa garantia de vitória; com todo seu grande vigor não concede a fuga. Mas o olho de A-do-nai está dirigido àqueles que O temem, àqueles que esperam Sua bondade; para salvar sua alma da morte e para provê-los durante épocas de fome. Nossa alma anseia por A-do-nai; Ele é nossa ajuda e nosso escudo. Pois n’Ele se alegrará nosso coração, pois temos confiado no Seu santo Nome. Esteja Tua bondade, A-do-nai, sobre nós, assim como temos depositado nossa esperança em Ti.


LO Não farão o mal nem destruirão em toda a Minha montanha sagrada, pois a terra estará cheia do conhecimento de A-do-nai, como as águas cobrem o mar.


IEHÍ Que seja Tua vontade, A-do-nai nosso D’us e D’us de nossos pais, D’us exaltado, coroado com treze atributos, qualidades de misericórdia, que seja este um momento propício diante de Ti e que Tu consideres a recitação dos Treze Atributos de Misericórdia nos versículos "Quem é um D’us como Tu" que correspondem aos treze atributos "D’us benevolente, misericordioso e gracioso, etc.," que recitamos diante de Ti como se tivéssemos compreendido todos os significados esotéricos e as combinações dos santos Nomes que se formam com eles, e a união de seus atributos, que, um a um, se aproximarão para "adocicar" os julgamentos severos. E assim, atira todos os nossos pecados nas profundezas do mar, e concede-nos dele a plenitude da salvação e da misericórdia. Recorda-nos para a vida, Rei que deseja a vida; inscreve-nos no Livro da Vida, por Ti, D’us vivo. Que sejamos merecedores de alcançar a teshuvá ilaá ("arrependimento do nível mais elevado") pois Tua destra está estendida para receber os penitentes. Rasga o (aspecto) maligno do veredito decretado contra nós; que nossos méritos sejam mencionados diante de Ti, e que Tu Te mostres paciente conosco para o bem. Amén.


YIHIÚ Que as palavras de minha boca e a meditação de meu coração sejam aceitáveis perante Ti, A-do-nai, minha Força e meu Redentor.


(Sacode-se as pontas do talit catan: a roupa de quatro pontas com franjas, usadas pelos varões).


Fonte:

Rosh Hashaná - 29 e 30 de setembro, 2011 – 1-2 de Tishrei 5772



O livro da vida

Em Rosh Hashaná, após a prece da noite, cumprimentamos todos falando: Leshaná Tová Ticatêv Vetechatêm (que sejas inscrito e selado para um ano bom). Ao proferir isto, é como se pudéssemos ver os três grandes Livros Divinos abertos perante D'us: o Livro dos Justos; o Livro dos Perversos e o Livro dos Medianos - onde é provável que nos encontremos, com nossas boas e más ações quase se equiparando. Apenas uma mitsvá a mais e a balança penderá a nosso favor.

FONTE:

domingo, 25 de setembro de 2011

Teoria dos Jogos para saber os próximos passos de Abbas e Nentanyahu

Gustavo Chacra, correspondente de
“O Estado de São Paulo” nas Nações Unidas

A Palestina moveu as duas primeiras peças hoje no tabuleiro da crise no Oriente Médio. Primeiro, Mahmoud Abbas apresentou a Ban ki-moon o pedido de reconhecimento do Estado. Em seguida delineou a sua proposta de paz no plenário da Assembleia Geral (fronteiras pré-1967, capital em Jerusalém Oriental e uma solução para a questão dos refugiados). Sabendo do movimento palestino, Israel mostrou as suas cartas no discurso de Benjamin Netanyahu. O líder israelense defendeu negociações “incondicionais” com a condição de o Estado palestino ser desmilitarizado, sem Jerusalém e em uma área da Cisjordânia que não ofereça riscos à segurança do país, além da presença do Exército de Israel no vale do rio Jordão. Levando em conta as movimentações dos dois lados, o Quarteto delineou uma proposta para palestinos e israelenses apresentarem sugestões em até 3 meses. Em seis, precisam ocorrer progressos substanciais das duas partes. Um acordo seria assinado antes do fim do ano que vem. Em seguida, o Líbano, que presidente o Conselho de Segurança, anunciou que uma reunião para analisar o pedido palestino acontecerá amanhã (dia 26 de setembro).
No caso, Abbas terá três opções:
1. poderá aceitar dialogar imediatamente, tendo a cartada de poder insistir em voltar a qualquer momento para o Conselho de Segurança. Neste caso, terá maior poder de barganha. O risco para Abbas será internamente na Cisjordânia, onde podem encarar o adiamento como uma derrota
Resultado – Vitória externa; incerteza interna

2. pode abdicar do Conselho de Segurança e aceitar a proposta francesa de tentar ser um Estado com status de observador. E, mesmo assim, poderia negociar com os israelenses com poder de barganha maior. Neste caso, teria amplo apoio internacional e precisaria explicar internamente a mudança. O ideal era optar por esta alternativa antes de apresentar o requerimento a Ban ki-moon
Resultado – Vitória externa, derrota interna

3. rejeitar uma negociação no momento, ver os EUA usarem o poder de veto no Conselho de Segurança, perder a ajuda financeira e ver a manutenção do status quo na realidade da Cisjordânia. Seria visto como herói no mundo árabe, mas as consequências para o dia a dia dos palestinos seriam graves
Resultado – Incerteza externa e incerteza interna

Se Abbas optar por “1”, Netanyahu poderá
A. negociar, sabendo não ter a mesma força das outras vezes. Neste caso, precisaria ceder em pontos inaceitáveis para a sua coalizão de governo. Mas o elogiariam por tentar a paz
B. recusar, sendo mais isolado na comunidade internacional, onde até Bill Clinton e o New York Times o criticam publicamente. Mas se veria fortalecido dentro diante israelense. Os palestinos poderiam demandar a cidadania israelense, vendo frustrado o sonho de ter um Estado. Como Israel não a concederia, passariam a dizer que os israelenses praticam Apartheid
Resultado – 1A. derrota interna, vitória externa
Resultado – 1B. vitória interna, derrota externa

Se Abbas optar por “2”, Netanyahu poderá
A. negociar, sabendo que agora lida com um Estado reconhecido internacionalmente e pode levá-lo para a Justiça internacional
B. recusar, sendo colocado no ostracismo até pela França e Grã Bretanha
2A. Vitória externa, derrota interma
2B. Derrota externa, vitória interna

Se Abbas optar por “3”, Netanyahu
A. poderá ignorar a atitude, já que terá uma decisão da ONU a seu favor graças ao veto americano. Mesmo assim, continuará isolado internacionalmente
B. poderá negociar, mas ficaria completamente enfraquecido na sua base doméstica e alguns partidos da direita ou religiosos de Israel poderiam romper, levando ao naufrágio do seu governo
3A. Incerteza externa, vitória interna
3B. Vitória externa, derrota interna

Como vocês agiriam se fossem Abbas ou Netanyahu? A resposta pode indicar o que pode acontecer


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