Tem gente que acredita em Papai Noel. Outros acreditam no Coelho da Páscoa. Uns preferem acreditar nos Contos da Carochinha e outros preferem acreditar na Primavera Árabe e democracia no Islã. Nos últimos dias um grupo armado ligado ao atual governo que venceu a guerra pelo controle da Líbia e matou Kadafi, decidiu mostrar que a democracia islâmica é para muçulmanos e os infiéis não tem direito sequer à memória em solo do profeta. Filmaram-se destruindo os túmulos do cemitério inglês de Bengazi, cidade foco da rebelião anti-Kadafi. Nesse cemitério memorial estão os soldados ingleses e australianos que deram a sua vida pela Líbia, para liberar este país africano do controle nazista alemão na Segunda Guerra Mundial. Bengazi foi o palco de batalhas cruéis e para comemorar os 70 anos delas, nada melhor, na visão islâmica, que remover cruzes, destruir à marretadas os túmulos de soldados judeus (com estrelas de David) aos gritos de "kufir" - infiel - e colocar abaixo a torre com a cruz que marca o local, não mais de descanso dos soldados que lutaram entre 1942 e 1943. A Líbia, colônia italiana, era aliada ao Eixo e parece que os netos e bisnetos dos homens daqueles dias foram bem educados por suas famílias. Vencida a luta atual pelo poder, que teria sido fragorosamente perdida, caso os mesmos ingleses, que agora tem os corpos de seu avôs violados, não tivessem gasto uma fortuna para bombardearem incessantemente as tropas do antigo governo líbio, não há mais respeito algum pelos europeus e ocidentais, meros "cruzados sionistas. "São poucas notícias sobre a nova Líbia. Não se sabe o que o governo islâmico implantado pelas potências ocidentais fez ou faz com os que apoiavam o regime anterior e não se rebelaram. Não se sabe nada atrás da "cortina de areia" e o pouco de informação que chega, mostra apenas o moderno islã radical destruindo os resquícios do que não é islâmico de seu passado aos gritos de "Deus é grande! Allah Awakbar!" Assista o vídeo.
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