Um alimento proibido é treifá, “impróprio”. A designação kosher empregada em relação a um alimento indica ser este ritualmente correto; usa-se para qualificar não apenas alimentos como também qualquer objeto que preencha os requisitos rituais.
Originariamente, a palavra treifá significa que a carne era obtida causando-se sofrimento a um animal. Até a carne de animais que causam dor a outros é proibida; nenhum animal carnívoro é kosher. A carne proveniente da caçada esportiva constitui também tabu, pois o Judaísmo proíbe a matança pelo prazer do esporte.
Os judeus que hoje observam as leis dietéticas não encontram dificuldades nem se sentem prejudicados. Eles consideram as práticas kosher símbolo de sua herança distintiva, uma lição cotidiana de auto-disciplina e um lembrete constante de que o humano deve sentir piedade por todas as coisas vivas.
A primeira edição, bem como a adaptação para o português, desta obra, foi planejada e realizada pelo Istituto Brasileiro Judaico de Cultura e Divulgação.
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